Pequeno Príncipe e Dom Casmurro no 3º encontro do Clube da Leitura do CAIC Santa Maria
O Terceiro Encontro do Clube de Leitura “Só Mais uma Página!” do CAIC Santa Maria aconteceu na última quarta-feira (18) na Biblioteca Pública Monteiro Lobato. Desta vez, os e as jovens que participam do clube leram O Pequeno Príncipe e Dom Casmurro.
Os componentes do Clube são estudantes de escolas de anos finais do ensino fundamental e do ensino médio da Santa Maria, Gama e Valparaíso de Goiás, e participam também da Sala de Recursos de Altas Habilidades em Linguagens do CAIC Santa Maria.
As discussões sobre a obra de Saint-Exupéry levaram à reflexão sobre a perpetuação de sonhos, a necessidade de não deixarmos nossa pureza de criança morrer quando nos tornamos adultos.
Já a discussão do grande clássico brasileiro foi bem além do “traiu ou não traiu?”: os e as jovens acabaram por debater sobre modos e costumes da época, religiosidade, saúde mental e feminismo.
“Foi um momento de intensa aprendizagem entre estudantes que conseguiram perceber que a leitura de um clássico vai muito além da leitura de um livro, mas sim a percepção de uma época, com seus costumes, desafios e personagens que conseguiram atravessar gerações e, ainda hoje, apresentar reflexões tão necessárias para nossa sociedade.”, afirma Rodrigo Santana, professor-tutor desses estudantes.
Vai ter novo encontro do Clube de Leitura “Só mais uma Página!” em novembro. As obras a serem lidas ainda não foram escolhidas.
Os e as estudantes da sala de altas habilidades em artes visuais do CAIC Santa Maria, tutoreados pela professora Rose Martins, participam do clube de leitura como ouvintes e no debate em torno das obras literárias.
“Eles curtem muito, ficam ansiosos para participar! É um momento de troca de ideias e debate com seus pares. Todos os alunos e as alunas de altas habilidades são ainda mais críticos e bem coerentes nas exposições de ideias, e trazem para o debate pensamentos divergentes, um olhar de fora para os estudantes de linguagens refletirem sobre as obras literárias”, conta a professora.