Diretoria parabeniza a categoria pela eleição direta para diretor e pela luta por gestão democrática

A diretoria colegiada do Sinpro-DF convida os(as) novos(as) diretores(as) eleitos(as) para gerir escolas da rede pública de ensino do Distrito Federal para uma reunião na sede do sindicado em dezembro. A eleição se encerrou nessa quarta-feira (23) e a gestão começa com a posse do(as) eleitos(as), no dia 2 de janeiro de 2017, para um mandato de três anos.
Ainda sem data definida, a reunião será o momento em que a diretoria irá apresentar a posição que a categoria docente delegou ao sindicato defender sobre a gestão democrática e eleições de diretores e também dar as boas-vindas aos(às) novos(as) eleitos(as) e aos(às) reeleitos(as).
Os(as) dirigentes sindicais do sindicato parabenizam a categoria pelo resultado do processo eleitoral e pela luta para assegurar a gestão democrática nas escolas públicas. O balanço final da diretoria é o de que o pleito transcorreu dentro da normalidade esperada e que os problemas foram pontuais. Nessa quarta-feira se encerrou a primeira etapa do processo eleitoral: a eleição de diretores e vice-diretores. A partir desta quinta-feira (24), inicia-se a etapa de recursos que vai até 5 de dezembro.
Nesse período, as chapas perdedoras poderão ingressar com recursos se acharem que há problemas no processo. Após isso, o Governo do Distrito Federal (GDF) irá divulgar a lista dos eleitos. Depois dessa divulgação, o Sinpro-DF irá convidar os(as) diretores(as) eleitos(as) para uma conversa.
“Enquanto membros da categoria, queremos que a gestão prossiga respeitando o critério da democracia e iremos deixar claro para os(as) novos(as) gestores(as) a nossa posição sobre o processo da gestão democrática durante todo o mandato deles e delas, considerando que boa parte dos(as) eleitos(as) são companheiros(as) militantes da categoria”, afirma Élbia Almeida, diretora da Secretaria para Assuntos de Raça e Sexualidade do sindicato.
A diretora lembra que a comunidade escolar reconhece e até já se apropriou dessa política. “Para nós, a gestão democrática é considerada um elemento fundante, uma vez que ela desatrela a intervenção e a ingerência do Estado nas relações de trabalho que ocorrem dentro da escola”, avalia Élbia. Ela diz também que “é importante observar que, na luta de classe, nada é casual e a eleição de diretores ocorreu dentro do previsto na lei porque nós, professores e professoras, não abrimos mão desta conquista”.
Polyelton Lima, diretor de Finanças do sindicato, afirma que “as ações pedagógicas nas escolas devem ser pautadas pela democracia, pelo respeito às diferenças e pela valorização integral do ser humano. Nesse sentido, a gestão democrática é a principal ferramenta da comunidade escolar para fazer valer as diversas vozes existentes. Só com a democracia conseguiremos construir uma educação pública de qualidade”, finaliza.