CUT Brasília debate greve dos terceirizados da Educação e da Cootarde

Na manhã desta segunda-feira (6) diversos representantes sindicais estiveram no auditório da CUT Brasília para debater a situação dos(as) trabalhadores(as) terceirizados da Educação e dos(as) empregados(as) da Cootarde, que estão de greve há 33 dias. A conjuntura local, com o descaso do GDF perante estes trabalhadores(as) e o golpe também foram discutidos.
Marco Junior, do Sindicato dos Rodoviários, afirmou que “os atrasos nos pagamentos são frequentes, os funcionários estão com salários atrasados e nem o 13° salário foi pago”. Ele relatou que quatro trabalhadores estão detidos na Papuda, simplesmente por estarem protestando e ilustrou um conluio da imprensa local em criminalizar as atividades do Sindicato. Diógenes dos Santos, do mesmo Sindicato, relatou que está sendo perseguido e que seu carro foi alvejado por um tiro.
A greve dos(as) funcionários(as) terceirizados(as) da Educação também foi debatida e o consenso é de que o GDF é o responsável por toda esta situação, ao não repassar as verbas para as empresas. A greve da categoria começou no último dia 9 de dezembro e mesmo na época em que os pagamentos eram realizados, eles sempre atrasavam, sendo depositados no 10º ou 15º dia útil do mês.
“Essa plenária foi importante para que a gente exerça a nossa solidariedade de classe. Agora vamos às ruas apoiando os rodoviários da Cootarde que estão sendo prejudicados, com a ausência de pagamentos e direitos trabalhistas e da mesma forma, os trabalhadores terceirizados da Educação. E fora isso, também debatemos o calendário que está colocado na luta contra o golpe, contra a retirada de direitos, contra essas reformas temerosas que estão prejudicando a sociedade brasileira. É momento de organizar as nossas entidades para fazer o enfrentamento contra as medidas que prejudicam a população” afirmou Rodrigo Britto, presidente da CUT Brasília.
Créditos da foto: Deva Garcia / Sinpro
