Sinpro exige Escola Parque de qualidade e estrutura para todos e todas
O Conselho de Direitos Humanos e Cidadania do Distrito Federal, em parceria com o Sinpro, entrarão com um mandado de segurança para garantir o direito da Escola Parque para todos e todas. Desde segunda-feira (06), início das atividades nas escolas parque, uma série de reclamações tem sido feitas pela comunidade escolar. Segundo os relatos, os ônibus não estão cumprindo horário, chegando muito atrasados, devido ao atraso vários estudantes não conseguem se alimentar, o refeitório não comporta o número de estudantes e não tem colchonete suficiente para eles descansarem.
Toda esta falta de planejamento só confirmou o que o Sinpro denunciou no final de 2016. Em dezembro a Secretaria de Educação do DF apresentou uma proposta de promover uma educação em tempo integral com um número mínimo de estudantes. O projeto excluiria grande parte dos alunos das Escolas Parque.
Durante uma audiência pública realizada no auditório da Escola Parque 313/314 Sul, o diretor do Sinpro Polyelton de Oliveira afirmou que caso o projeto da SEE seja concretizado, os 70% dos estudantes das escolas públicas do DF que hoje tem acesso a uma Escola Parque deixarão de ser contemplados. Hoje, 43 escolas são atendidas nas 5 Escolas Parque e a meta da secretaria, respeitando o novo modelo, é de apenas 17 escolas atendidas a partir de 2017.
Para a diretora da Secretaria de Saúde do Sinpro Gilza Lúcia, o sindicato quer garantir o direito de uma Escola Parque com qualidade e estrutura necessária para todos, exemplo de como era. “Nós continuamos afirmando que a Escola Parque é um direito de todos e que a forma de mudança imposta, trouxe um transtorno pela falta de planejamento. Exigimos Escola Parque em todas as cidades para que todos tenham acesso”, finaliza Gilza.
