Categoria adere à greve geral com protesto em frente ao MEC
Dia 11 de novembro é marcado como o Dia Nacional de Paralisação com Greve, organizado pela CUT e sindicatos filiados. No DF, a Greve Geral se espalhou por diversas partes de Brasília, como atesta Jacy Afonso, do Sindicato dos Bancários de Brasília.
“Hoje pela manhã, os rodoviários paralisaram suas atividades. O edifício sede do Banco do Brasil, com seus 2500 funcionários, também aderiu e paralisou suas atividades pela manhã”, relata. Já a respeito do ato em frente ao MEC, o sindicalista aponta que “é uma simbologia importante. Lá no Sindicato, fizemos uma faixa que diz ‘menos juros, mais educação e mais saúde’. Nossa luta é contra esse governo fascista que quer dar um golpe na educação nos próximos 20 anos com essa PEC 55, sem nos esquecer das questões locais, pois Rollemberg não cumpre os acordos firmados com os sindicatos. Por isso há esta simultaneidade de greves”, diz.

Durante esta manhã, milhares de pessoas estiveram presentes em frente ao Ministério da Educação. Luciana Custódio, diretora do Sinpro, explica a importância de estar ali. “Esse ato simboliza a nossa luta pelo fortalecimento da educação pública no Brasil. O Estado está querendo enfraquecer o servidor público. Se esta PEC 55 já fosse aprovada há 10 anos, já teríamos menos 280 bilhões no setor, gerando consequências terríveis para a carreira e para a estrutura da educação no país”, diz. Já sobre a MP 746, que reforma o ensino médio sem debater com a sociedade, Luciana afirma que “é o MEC querendo legitimar a Lei da Mordaça, querendo tirar da escola espaços onde o pensamento crítico é instituído. Isso seria um retrocesso de décadas, irreparável”.

Rodrigo Rodrigues, Secretário Geral da CUT-DF, reforça a importância das mobilizações desta sexta-feira (11). “Hoje é o dia nacional de greve. Em todo o Brasil estão tendo paralisações, onde diversas categorias estão interrompendo os atendimentos, e os seus serviços. Hoje é um dia de fazer a denúncia contra o retrocesso que está em marcha no país, contra projetos que ameaçam diretos já adquiridos, como a PEC 55, a Reforma da Previdência e a entrega do petróleo do Pré-Sal para empresas estrangeiras”, ressalta.
Foto: Deva Garcia / Sinpro
