Categoria referenda adesão à greve geral e aprova calendário de mobilização

Os(as) professores(as) e orientadores(as) educacionais compareceram à assembleia geral realizada na tarde desta quarta-feira (08), no estacionamento do Teatro Nacional, e referendaram a adesão à greve geral a partir do dia 15 de março, aprovando, também, o calendário de mobilização. Com o lema Não à reforma da Previdência, nenhum direito a menos!, a assembleia também prestou uma justa homenagem às mulheres pelo Dia Internacional da Mulher, fortalecendo a paralisação nacional e internacional das mulheres contra todo tipo de opressão e retirada de direitos.
As homenagens tiveram início com o lançamento da Revista Sinpro Mulher e em seguida uma apresentação do grupo Batalá, formado por mulheres percussionistas brasilienses.  Com tambores e baquetas em punho, elas enalteceram a força das mulheres com muito ritmo e ginga.
Ao término da assembleia a categoria se dirigiu ao ato unificado de mulheres organizado pelo Coletivo de Mulheres CUTistas. Todas e todos se concentraram em frente ao Museu Nacional da República e em seguida caminharam em marcha rumo à Praça dos Três Poderes. O protesto teve como lema: “Mulheres contra o golpe, em favor da democracia, por diretas já, contra as reformas da Previdência e trabalhista, contra o PL da terceirização e pelo combate à violência”, assuntos que precisam ser debatidos junto à sociedade, pois representam retrocessos não apenas para as mulheres, mas para toda população brasileira.
 
Reafirmar a greve para barrar os retrocessos
As políticas antipopulares que vêm sendo implantadas pelo GDF – a reboque das contrarreformas impulsionadas a toque de caixa pelo governo Temer – têm na sua essência a retirada de direitos, impondo a todos(as) retrocessos e impedindo avanços rumo a uma sociedade justa e igualitária. Quem paga o preço deste nefasto atraso social, econômico e político é a classe trabalhadora, sobretudo as mulheres – especialmente ameaçadas pela mudança das regras previdenciárias.
Por todo esse quadro, a greve é necessária e tem caráter imperativo. Greve, com unidade, é feita para mudar a situação e avançar nas conquistas. E é isso que se espera da categoria docente: unidade e força!.
 
 
Calendário de Mobilização
 
9/3 – Debate “Reforma da Previdência”, às 19h, com Floriano Martins da Anfip, no CG CEM 01 do Gama.
11/3 – Seminário “Reforma da Previdência”, às 9h, com Joana Mostafa do IPEA, na sede do Sinpro
13/3 – Café com parlamentares, no Sinpro-DF, às 9h
15/3 – Manhã – Atos públicos às 8h
16/3 – Manhã – Assembleias regionais para eleição do comando de greve
Tarde – 15h – Audiência pública sobre reforma da Previdência
17/3 – Agenda do comando de greve
18/3 – Ação nas rádios comunitárias e carros de som nas feiras livres
19/3 – IV Caminhada, Corrida & Passeio Ciclístico
20/3 – Manhã – Piquete
Tarde – Audiência pública sobre a Meta 17 e 20 na Câmara Legislativa do DF
21/3 – Assembleia geral às 9h
Observação: Dia 16 à noite, reunião do comando de greve.