Solte o Verbo pela Educação | Sinpro apresenta ideias para gravação de vídeos

A campanha Solte o Verbo pela Educação está a todo vapor. Para facilitar a elaboração dos roteiros da iniciativa, o Sinpro disponibiliza um banco de sugestões de falas que abordam os vários motivos da greve. O conteúdo a seguir foi sugestão de professores que estão participando dos piquetes no Distrito Federal.

Na campanha Solte o Verbo pela Educação, professor(a), orientador(a) educacional, mãe, pai, estudante ou qualquer pessoa da sociedade gravam depoimentos em favor da greve.

“A educação é um direito de todos, e a mobilização deve ser coletiva”, afirma a diretora do Sinpro Letícia Montandon. Segundo ela, a ideia é mostrar que há diversos motivos para realizar o movimento paredista, e que o movimento é legal.

A campanha Solte o Verbo pela Educação foi lançada no último dia 6. Veja as orientações e grave seu depoimento:

– Para que tenha maior alcance, o vídeo deve ter duração de até 1 minuto,

– Escolha um ambiente com boa iluminação;

– Se não tiver tripé, apoie o celular em uma superfície firme, na altura dos olhos; E lembre-se: deixe seu aparelho na posição vertical,

– Tudo certo! Você está pronto(a) para gravar seu vídeo apoiando a greve da educação,

– Agora poste nas suas redes sociais e marque o @sinprodf.

 

Sugestões de temas para serem abordados nos vídeos:

 

  1. INSS dos temporários não foi repassado

“Sou temporária. Meu INSS é descontado, mas não é repassado. Isso significa que eu não posso adoecer, nem me aposentar com segurança. O GDF sabe e não faz nada.” 📢 Frase de impacto: “Doente sem direito? Isso é puro desrespeito!” 

  1. Multa de 1 milhão por dia

“O governo pediu multa de 1 milhão de reais por dia pra tentar calar nossa greve. Mas o STF suspendeu essa barbaridade, porque sabe que o alvo é nosso direito.” 📢 Frase de impacto: “Greve é legal, o ataque é ilegal.”

  1. Recomposição salarial (19,8%)

“Sou professora e estou em greve porque o governo Ibaneis congelou nosso salário por anos. Agora fingem que estão nos dando aumento, mas o que queremos é a recomposição do que perdemos.” 📢 Frase de impacto: “19.8 é obrigação. Não é favor, nem doação!”

  1. Promessa de salário de juiz

“Durante a campanha, Ibaneis disse que professor devia ganhar como juiz. A realidade é que estamos entre os piores salários do DF.” 📢 Frase de impacto: “Prometeu salário de juiz na televisão, mas se esqueceu da educação!”

  1. Celina quer governar, mas se omite

“A vice-governadora Celina Leão não disse uma palavra sobre nossas reivindicações. E ainda quer ser governadora? Quem silencia, consente com o abandono.” 📢 Frase de impacto: “Quer governar o DF, mas finge que não vê? Quem ignora professor, não merece o poder!”

  1. Meta 17 descumprida

“A Meta 17 do Plano Distrital de Educação teve 10 anos para ser cumprida, mas venceu em dezembro de 2024. Ela garante que o professor receba igual a quem tem a mesma formação. Até agora, nada.” 📢 Frase de impacto: “A meta venceu, mas o governo se esqueceu!”

  1. Concursados aguardando nomeação

“Passei no concurso, estudei, me preparei. E mesmo assim, sigo como temporária. O GDF não nomeia ninguém.” 📢 Frase de impacto: “Quem passa espera. Quem governa emperra!”

  1. Educação sem apoio: inclusão precarizada

“Falam de inclusão, mas cadê o apoio? Cadê os profissionais que garantem a aprendizagem dos estudantes com deficiência?” 📢 Frase de impacto: “Sem apoio, a inclusão vira ilusão!”

  1. Temporários também adoecem

“Os professores em contrato seguem sem respeito, sem saúde.” 📢 Frase de impacto: “Se a doença não escolhe, o direito também não pode!”

  1. Altíssima qualificação, baixíssima valorização

“Tenho pós-graduação, cursos, experiência. Mas meu salário não reflete nada disso.” 📢 Frase de impacto: “Qualificados de verdade, ignorados pela autoridade!”

  1. Sinpro incomoda porque luta

“Tentam destruir o sindicato porque ele incomoda. Mas sem o Sinpro, não há defesa dos nossos direitos.” 📢 Frase de impacto: “Atacar o sindicato é golpe disfarçado!”

  1. Educar é resistir

“Eu amo dar aula. Mas também preciso viver com dignidade. Parar é meu direito. Resistir também é educar.” 📢 Frase de impacto: “Parar é resistir, pra educação não ruir!”

  1. Ibaneis quer o Senado, mas nos deixou à míngua

“Como confiar em alguém que ignora os professores do seu próprio estado? No Senado, vai nos ignorar do mesmo jeito.” 📢 Frase de impacto: “Se aqui ele mente, no Senado não será diferente!”

  1. Ibaneis não honra o DF

“Antes de pensar em ser senador, Ibaneis devia lembrar da escola que ele abandonou.” 📢 Frase de impacto: “Prometeu como juiz nos pagar, mas só sabe a escola calar!”

  1. Promessas vazias

“Valorização foi só discurso de campanha. A prática é abandono.” 📢 Frase de impacto: “Na fala é respeito, na prática é despeito!”

  1. Celina quer o Buriti, mas silencia

“A vice quer o Buriti em 2026. Mas se esconde enquanto a educação afunda.” 📢 Frase de impacto: “Ibaneis mente, Celina assente. Quem não valoriza, não representa a gente!”

  1. Lei descumprida: cadê os efetivos?

“A lei diz que 90% do quadro deve ser efetivo. O DF não cumpre. Isso compromete toda a educação.” 📢 Frase de impacto: “Educação de verdade exige efetivo com dignidade!”

  1. 16 mil contratos, nomeações travadas

“São cerca de 16 mil contratos. Milhares passaram no concurso e aguardam nomeação.” 📢 Frase de impacto: “Efetivo já! Chega de enrolar!”

  1. Governador manda população se calar

“Ibaneis se irrita e manda a população se calar. Imagina se ele estivesse numa sala com 40 alunos, sem estrutura e sem salário digno?” 📢 Frase de impacto: “Quem não ouve o povo, não pode falar de novo!”

  1. Recomposição salarial Não é aumento. É reparação!

“Não estamos pedindo aumento. Estamos pedindo o que é nosso. 19,8% é o mínimo para quem teve salário congelado por anos.” 📢 Frase de impacto: “Recompor não é favor. É dever com o professor!”

  1. Inclusão sem equipe é exclusão disfarçada

“Faltam Equipes de Apoio à Aprendizagem, salas de recursos e orientadores em muitas escolas. O DF não libera o quantitativo necessário de profissionais e sobrecarrega mais ainda os professores.

📢 Frase de impacto: “Sem equipe afeta a inclusão: isso é governo sem compaixão!”

  1. Meta 17 é lei, não favor

“A Meta 17 é uma dívida de honra com a categoria. Equidade salarial é o mínimo entre profissionais com a mesma formação.” 📢 Frase de impacto: “Meta 17 é obrigação, não promessa de eleição!”

  1. Falta de valorização afasta os jovens da carreira

“Com baixos salários e desvalorização, quem vai querer ser professor amanhã?” 📢 Frase de impacto: “Sem respeito à profissão, não tem nova geração!”

  1. Sala lotada e sem apoio

“Estamos com turmas superlotadas, com equipes de apoio incompletas. Isso prejudica todos.” 📢 Frase de impacto: “Classe cheia e sem suporte? A escola vai à morte!”

  1. GDF fala em investimento, mas corta verbas

“O governo diz que investe, mas as escolas estão com estrutura precária, falta tudo. O discurso não bate com a realidade.” 📢 Frase de impacto: “Fala em investir, mas só sabe mentir!”

  1. Educação é semente, não moeda de troca

“A educação precisa de investimento contínuo. Ela é a base de tudo, não moeda pra barganha política.” 📢 Frase de impacto: “Educação não é favor, é semente do futuro com valor!”

MATÉRIAS EM LIBRAS

Sinpro de Novo Gama se solidariza com a greve do magistério do DF

O Sindicato dos Professores do Município de Novo Gama-GO (Sinprong) publicou em suas redes moção de apoio à greve da educação do Distrito Federal. A nota, assinada pelo presidente do sindicato, Francisco Lima, manifesta total e irrestrita solidariedade aos companheiros do magistério do DF e ao Sinpro-DF.

O Sinprong é mais uma das dezenas de entidades sindicais da educação que reconhece que a luta do magistério distrital não é isolada, “ela ecoa em todo o país, especialmente nos municípios do entorno, onde também enfrentamos realidades similares de desvalorização, sobrecarga e negligência por parte dos gestores públicos”.

A nota conclui: A greve é, portanto, a resposta organizada e necessária diante da falta de cumprimento de acordos, da estagnação das carreiras, da precarização das condições de trabalho e da invisibilidade imposta aos educadores e educadoras.

Milhares de grevistas vão à sede da SEEDF; comissão será recebida nesta tarde

A assembleia geral desta segunda-feira (16) transformou-se em grande ato público. Milhares de professoras, professores, orientadoras e orientadores educacionais dirigiram-se em passeata do estacionamento da Funarte à sede da Secretaria de Educação, no Shopping ID.

Aqueles e aquelas que conseguiram entrar no shopping foram recebidos com gás de pimenta pela Polícia Militar na porta da secretaria. A recepção violenta não é novidade: ela está em consonância com a intransigência com a qual o governador Ibaneis Rocha vem tratando a categoria.

Educadores são recebidos com gás de pimenta na porta da secretaria. Fotos e montagem: Luzo Comunicação.

 

Mas a greve da educação é pra valer, e não tem medo de cara feia! Do lado de fora do shopping, educadoras e educadores deram seu recado à secretária Hélvia Paranaguá. Diversas faixas e cartazes exigiam respeito e defendiam as reivindicações da categoria: reestruturação da carreira, recomposição salarial, nomeação de todos os aprovados no último concurso, convocação de novo concurso, regularização no repasse do INSS de professores em contrato temporário, entre outras.

A pressão teve resultado: com a mediação do Tribunal de Justiça do DF (TJDFT), a comissão de negociação do Sinpro será recebida pelo governo na tarde desta segunda-feira (16).

Os manifestantes deixaram a sede da SEEDF por volta de 14h e se dirigiram ao Hemocentro, onde uma doação coletiva de sangue marcará as ações da greve nesta semana.

>> Leia também: Categoria decide manter greve para forçar negociação

 

Passeata segue rumo à SEEDF. Foto: Luzo Comunicação.

 

Manifestantes em frente ao Shopping ID, onde fica a sede da SEEDF. Foto: Joelma Bomfim.

 

>> Para ver o álbum completo no facebook, clique AQUI.

 

Manifestantes agredidos com gás de pimenta saem do Shopping ID, onde fica a sede da SEEDF.

Categoria decide manter greve para forçar negociação

Ao governador intransigente e truculento que disse querer ver o quanto a categoria aguenta, a categoria responde em uma só voz: a greve continua! Essa foi a decisão tomada na assembleia geral desta segunda-feira, 16 de junho.

Enquanto o governador Ibaneis se recusa a negociar e tenta intimidar o magistério público, esta greve já é histórica: o Tribunal de Justiça do Distrito Federal (TJDFT) se propôs a cumprir um papel de mediação entre o movimento paredista e o governo do DF. A dinâmica é inédita e positiva, pois, além de colaborar para que o GDF negocie com os grevistas, também garante que a negociação seja documentada e o compromisso seja cumprido, pois tem força de decisão judicial transitada em julgado.

“O que resolverá nossa greve é proposta concreta do governo”, afirmou a diretora do Sinpro Márcia Gilda. “É reestruturação da carreira, recomposição salarial, nomeação de todos os aprovados, novo concurso público, regularização do repasse do INSS dos professores em CT”, completou.

Ao final dos encaminhamentos, a assembleia geral transformou-se em ato público, e educadores e educadoras saíram em marcha para uma manifestação pacífica na sede da Secretaria de Educação, no shopping ID. Os manifestantes pretendem pressionar a secretária e o GDF para que apresentem uma proposta em resposta às reivindicações à categoria.

Assembleia decidiu manter a greve. Foto: Luzo Comunicação.

 

Resoluções

O calendário aprovado pela assembleia inclui a doação coletiva de sangue no Hemocentro, que acontecerá ainda na tarde desta segunda-feira (16). O Congresso dos Trabalhadores em Educação (CTE) ficou adiado para o segundo semestre.

A próxima assembleia geral foi agendada para dia 24 de junho, terça-feira, com possibilidade de alteração.

MATÉRIAS EM LIBRAS

Cumprimento do PDE daria mais R$ 31 bi à educação; GDF poderia ter evitado a greve

Se as metas do Plano Distrital de Educação (PDE) tivessem sido seguidas, o orçamento da educação teria mais R$ 31,27 bilhões, valor que poderia ter alterado significativamente o panorama que levou à greve da educação deste ano. É o que aponta o estudo do Coordenador do Fórum Distrital de Educação (FDE), professor Júlio Barros, que também é dirigente do Sinpro.

Em debate da Comissão Geral realizado nesta quinta-feira (12/6) na Câmara Legislativa (CLDF), por convocação do deputado Gabriel Magno, Barros apontou o gritante processo de desinvestimento em educação no Distrito Federal.

Júlio Barros destaca, em seu estudo, que o cumprimento da Meta 18, por exemplo, adequaria o plano de carreira do magistério público. Essa é uma das reivindicações centrais do magistério distrital.

Ainda segundo o estudo de Barros, outra meta estabelecida pelo PDE em 2015 deixa patente que a queda no orçamento da educação demonstra a prioridade desse direito constitucional nos governos neoliberais que comandaram o Brasil de 2016 a 2022 – e ainda comandam o Palácio do Buriti.

“A Meta 20 do PDE previa que o investimento em educação fosse dobrado, tomando como base de cálculo a relação investimento/PIB distrital. Mas o que houve, na prática, foi um retrocesso no investimento. Pela meta 20, em 2024, o GDF deveria ter investido na educação, com orçamento próprio, 4,44% de seu PIB. E com orçamento acrescido do Fundo Constitucional do Distrito Federal (FCDF), o percentual deveria ser de 6,24% do PIB. O orçamento de 2024 indica que, na prática, esses percentuais ficaram em 1,81% e 3,19%, respectivamente”, afirma Julio Barros.

Quanto à meta 17, que prevê a remuneração básica do magistério igual à média das outras carreiras públicas com igual formação acadêmica, seu cumprimento levaria o reajuste no salário dos professores a 56,8%, explica Julio Barros.

Desinvestimento

No evento dessa quinta-feira (12/6), a queda assombrosa no investimento em educação no governo Ibaneis-Celina foi apontada pelo deputado Gabriel Magno (PT): “Só no período do governo Ibaneis, em 2019, o orçamento total do DF foi de R$ 36 bilhões. Este ano, é de R$ 73 bilhões. O orçamento mais que dobrou. Logo, era mais que possível, justo e viável ter dobrado o investimento em educação, mas foi retirado dinheiro da educação”.

Outro representante do Sinpro e da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), Cláudio Antunes apontou no evento as discrepâncias orçamentárias do GDF com relação à educação.

“O atual governo classifica como gasto em educação uma série de verbas que nunca foram atreladas a este segmento. E quanto à primeira meta do PDE, que diz respeito às creches, não justifica, pois o déficit de vagas é de mais de 60 mil no Distrito Federal, muito embora o governo federal, ainda em 2014, tenha destinado em suas obras do Plano de Aceleração do Crescimento (PAC) muitas construções de creches e escolas de educação infantil. Não há explicação”, denuncia.

Antunes aponta que, no próximo PDE, um dos mecanismos que pode garantir o cumprimento das metas é a criação da Lei de Responsabilidade Educacional, que prevê responsabilização para o gestor que não executar minimamente as metas dos Planos de Educação.

Métricas do próximo PNE

O representante do Ministério da Educação, Lucas Fernandes, indica que os próximos Planos de Educação deverão incluir recortes étnico raciais e socioeconômicos em suas métricas quantificáveis de acesso à educação.

Fernandes aponta que, no último PNE, as 20 metas não evidenciaram alguns detalhes da dinâmica da educação brasileira.

Para ele, o próximo PNE deve incluir métricas de mensuração da participação de indígenas, quilombolas, educação do campo, Educação de Jovens e Adultos, educação especial, educação bilíngue de surdos, educação ambiental e de enfrentamento à violência extrema nas escolas.

Segundo o representante do MEC, ainda que a grande maioria das metas dos Planos de Educação (nacional, estaduais e distrital) não tenham sido cumpridas, os planos são bem estruturantes para a educação brasileira, e graças a essas leis foi possível implementar uma série de avanços.

A secretária de Educação do DF, Hélvia Paranaguá, foi convidada a participar da Comissão Geral, mas não enviou sequer representantes.

MATÉRIAS EM LIBRAS

Movimento Txai se solidariza à greve da educação do DF

O movimento Txai, que busca a humanização da educação pública por meio da Pedagogia Waldorf, publicou em seu instagram nota em apoio à greve de professores e professoras.

O grupo, que atua na Escola Classe Beija-Flor, na Asa Norte, expressou em sua conta no Instagram o apoio ao movimento paredista que busca uma educação pública de qualidade e dignidade no trabalho. “É inaceitável que as educadoras e os educadores, responsáveis por acolher crianças em sua integridade e apresentar-lhes a vida social, ambiental e cultural, enfrentem tantas dificuldades, desvalorização e precariedades em seu exercício profissional. Sabemos que a educação é um pilar essencial para todas as sociedades”, afirma o grupo.

 

Uma das primeiras entidades a expressar seu apoio à greve da educação, o movimento Txai também promoveu um piquenique com atividades ao ar livre no eixão do lazer, no início de junho. “Chamamos as famílias da escola, fizemos juntos cartazes em apoio à educação pública de qualidade e saímos em passeata no eixão Norte”, conta a professora Luana Angélica, da Escola Classe Beija-Flor.

Baixe seu avatar e fortaleça a luta dos professores

O Sinpro disponibiliza avatar especial com tema “Greve da Educação. A culpa é do Ibaneis! “para que professores(as), orientadores(as) educacionais, toda a comunidade escolar e a população em geral mostre apoio ao movimento grevista. Clique no link para baixar o seu

A greve da educação teve início dia 2 de junho. De lá para cá, muitos atos, manifestações, panfletagens. Além disso, o Sinpro teve uma importante conquista no Supremo Tribunal Federal (STF). Após ação do sindicato, o ministro da Suprema Corte Flávio Dino suspendeu a aplicação da multa de R$ 1 milhão por dia de greve. A multa milionária foi uma decisão da desembargadora Lucimeire Maria da Silva, a pedido do Governo do Distrito Federal.

 

Veja como personalizar seu avatar:

1- Acesse o link https://twibbo.nz/grevedaeducacao

2- Clique no botão verde, onde pede “Escolha sua foto”;

3- Faça download clicando no botão verde.

 

 

Ibaneis não vai calar a educação

O governador Ibaneis Rocha fala sem qualquer pudor em responsabilidade fiscal para justificar a desvalorização dos professores(as) e orientadores(as) educacionais, dos(as) servidores(as) da saúde pública e de categorias do funcionalismo essenciais à garantia da dignidade humana. Mas sua gestão conta outra história.

São bilhões do orçamento do DF em renúncia fiscal e perdão de dívidas. Segundo dados do próprio governo, tem mais dinheiro aplicado em propaganda para promover o GDF do que em merenda escolar. O orçamento para construção de viaduto é maior do que para a construção de escola. Quem ganha com essas escolhas? O povo do DF não é!

Ibaneis também não tem qualquer constrangimento de falar que vai cortar ponto – e tirar dinheiro – de pais e mães de família que estão em greve para que nossas crianças e adolescentes tenham uma educação pública de qualidade. Aliás, o governador mostra certo tom de satisfação ao dizer publicamente: “quero ver quanto tempo eles (nós, professores e orientadores educacionais) aguentam com corte de ponto”. A verdade, governador, é que a gente não aguenta mais desrespeito.

Ao contrário do que diz o governador, nossa greve não é abusiva. Abusivo é não regularizar o repasse da contribuição previdenciária dos professores(as) em contrato temporário ao INSS e deixar mais de 16 mil pessoas sem acesso a auxílio-saúde, auxílio-maternidade, aposentadoria.

Abusivo é colocar 40 estudantes em uma sala de aula que não tem sequer ventilador.

Abusivo é assinar acordo de greve e não cumprir.

Abusivo é ver milhares de pessoas nas filas dos hospitais públicos e não cuidar da saúde pública.

Basta! Ibaneis ultrapassou todos os limites.

Nós do magistério público sabemos porque estamos em greve. E o governador Ibaneis, ganha o que tendo nas mãos um orçamento recorde de R$ 73 bilhões e, mesmo assim, se negando a valorizar professores e a educação pública?

MATÉRIAS EM LIBRAS

CSB se une à categoria e declara apoio total à greve

A Central dos Sindicatos Brasileiros (CSB) apoia a greve dos(as) professores(as) e orientadores(as) educacionais da rede pública de ensino do Distrito Federal. Na nota divulgada nas redes digitais, a central sindical repudia veementemente as práticas autoritárias adotadas pelo governo Ibaneis Rocha e Celina Leão, que incluíram a imposição de multas milionárias ao sindicato, já derrubadas no Supremo Tribunal Federal (STF) por uma ação do Sinpro, e o corte de ponto dos grevistas, além de outras medidas que visam a criminalizar e a enfraquecer o movimento sindical.

A central ressalta que as ações do governo Ibaneis-Celina contra a categoria “ferem o direito constitucional à greve e demonstram uma postura antissindical e antidemocrática por parte do governo, não atoa o Governo do Distrito Federal (GDF) entra para o rol dos governos denunciados na OIT”.

Confira a nota na íntegra a seguir:

Nota da CSB | CSB manifesta apoio à greve dos professores e trabalhadores da educação pública do DF

A Central dos Sindicatos Brasileiros (CSB) manifesta seu apoio à greve dos professores e trabalhadores da educação da rede pública do Distrito Federal, organizada pelo Sindicato dos Professores do Distrito Federal (Sinpro-DF). A paralisação, iniciada em 2 de junho de 2025, é uma resposta legítima à falta de diálogo e ao descaso do Governo do Distrito Federal (GDF) com a educação pública e seus profissionais.

A CSB repudia veementemente as práticas autoritárias adotadas pelo Governo Ibaneis Rocha e Celina Leão, que incluem a imposição de multas milionárias ao sindicato e o corte de ponto dos grevistas, medidas que visam criminalizar e enfraquecer o movimento sindical. Tais ações ferem o direito constitucional à greve e demonstram uma postura antissindical e antidemocrática por parte do governo, não atoa o Governo do Distrito Federal entra para o hall dos governos denunciados na OIT.

É inadmissível que, em pleno século XXI, profissionais da educação enfrentem salários defasados, falta de investimentos nas escolas e ausência de políticas públicas que valorizem a carreira docente. A luta dos educadores do DF é também a luta por uma educação pública de qualidade, pela valorização do magistério e pelo respeito aos direitos dos trabalhadores.

A CSB apoia que o GDF retome as negociações com o Sinpro-DF, buscando soluções que atendam às justas reivindicações da categoria. Reiteramos nossa solidariedade aos professores e orientadores educacionais em greve e reafirmamos nosso compromisso com a defesa da educação pública e dos direitos dos trabalhadores.

6 de junho de 2025

Flávio Werneck
Presidente da Central dos Sindicatos Brasileiros do Distrito Federal (CSB-DF)

Antonio Neto
Presidente Nacional da Central dos Sindicatos Brasileiros (CSB)

 

 

Em cordel, professor relata desrespeito do GDF com a educação e os educadores

Em onze tópicos, um professor da rede pública de ensino, que prefere não se identificar, utiliza dos versos, da poesia e do humor para mostrar a indignação e a revolta da categoria do magistério público com a falta de respeito do governo Ibaneis-Celina GDF com os(as) professores(as) e orientadores(as) educacionais.

Entre as denúncias em versos de cordel, estão a postura coronelista, autoritária e desrespeitosa de Ibaneis com a educação pública; a atuação do governo para colocar a sociedade contra os(as) professores(as) e orientadores(as) educacionais; a necessidade de convocação de novos(as) educadores(as) para a rede; o sucateamento na rede pública de ensino; e a tentativa de terceirização da educação no Distrito Federal.

Clique aqui e confira a revistinha de cordel.

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