Assejus defende que categoria do magistério deve ser respeitada

A diretoria executiva da Associação dos Servidores da Justiça do Distrito Federal (Assejus) manifesta seu total apoio à greve dos(as) professores(as) e orientadores(as) educacionais da rede pública do DF, deflagrada no dia 2 de junho, após esgotadas todas as tentativas de diálogo com o Governo do Distrito Federal (GDF).

A Assejus reforça sua solidariedade à categoria do magistério público e ao Sinpro, e se soma a todas as vozes que exigem o imediato respeito à liberdade sindical, a abertura de um canal de negociação e a revogação das penalidades judiciais injustas.

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VÍDEO | Sinpro dialoga sobre a greve com a população do DF

Em vídeo que será veiculado na TV aberta, o Sinpro mostra à população do Distrito Federal as ações do desgoverno Ibaneis-Celina e os prejuízos trazidos à educação pública, aos(às) profissionais da área e à sociedade. Os argumentos mostram que a greve é legal, justa e necessária.

Questões como o não repasse da contribuição previdenciária dos(as) professores(as) em regime de contratação temporária ao INSS; o congelamento do auxílio-alimentação e a carência de efetivos mesmo com milhares de professores(as) esperando para serem nomeados são temas falados no vídeo direcionado à população.

Assista

Categoria pressiona e abre possibilidade para avançar nas negociações

Casa Civil, Secretaria de Economia e Secretaria de Educação deverão se reunir ainda nesta semana com a comissão de negociação do Sinpro. A possibilidade da agenda foi indicada após ato realizado por professores(as) e orientadores(as) educacionais em greve, que ocuparam a pista em frente ao Palácio do Buriti e exigiram avanço nas negociações.

Diante da manifestação, a comissão de negociação, acompanhada do deputado distrital Gabriel Magno (PT) e do deputado federal Reginaldo Veras (PV-DF), chegou a ser recebida por representantes da Secretaria de Economia e da Secretaria de Relações do Tesouro do DF.

“Desde a semana passada, nenhum contato do GDF havia sido feito. Foi a nossa atuação que abriu essa agenda”, disse o diretor do Sinpro Cléber Soares, membro da comissão de negociação.

Foi reforçado, entretanto, que o perfil do governo Ibaneis Rocha não é de conciliar, mas de atacar. A categoria está preparada. Em assembleia geral realizada nesta terça-feira (10/6), professores(as) e orientadores(as) educacionais mostraram que estão dispostos(as) a seguir na luta até que o GDF apresente uma proposta que atenda às reivindicações apresentadas.

>> Leia também: A greve continua! Assembleia mostra categoria mobilizada para avançar

 

Proposta do GDF
Resultado do movimento grevista, no dia 5 de junho, o GDF apresentou à categoria do magistério público:

1) Convocação de 3 mil professores e professoras em dezembro/2025;

2) Prorrogação do concurso realizado em 2022;

3) Convocação de novo concurso público;

4) Construção do calendário para elaboração do PL da reestruturação da carreira, com mediação do Tribunal de Justiça do DF (TJDFT), e a participação da Casa Civil e das secretarias de Educação e de Economia, com conclusão em até 90 dias.

A proposta foi considerada insuficiente pela categoria, que decidiu pela manutenção da greve.

Assembleia geral
Professores(as) e orientadores(as) educacionais se reunirão em assembleia na próxima segunda-feira (16/6), às 9h, no estacionamento da Funarte. Na atividade, a categoria avaliará o movimento paredista e decidirá os rumos do movimento.

Campanha salarial
A campanha salarial da categoria do magistério público tem como objetivo garantir 19,8% de reajuste salarial, rumo ao cumprimento da Meta 17 do Plano Distrital de Educação (PDE), além de realizar a reestruturação da carreira.

A Meta 17 equipara o salário do magistério à média das demais carreiras do funcionalismo de mesma escolaridade.

Já a reestruturação do plano de carreira provoca mudanças estruturais na tabela salarial, resultando em ganhos substanciais para a categoria. Entre os principais pontos de alteração estão a redução dos padrões de 25 para 15, para chegar mais rápido ao topo da carreira salarial; dobrar, no mínimo, os percentuais de titulação; além da ampliação do percentual entre padrões.

>> Leia também: Reestruturação do plano de carreira dobra vencimento base da categoria

A pauta da educação pública não se limita a questões financeiras. Uma dos pontos urgentes levantados pelo movimento grevista é a regularização do repasse da contribuição previdenciária dos professores em regime de contratação temporária ao INSS. Por descumprimento de acordo do GDF, mais de 17 mil professores(as) substitutos(as) não podem acessar auxílio-doença, auxílio-maternidade, aposentadoria e outros direitos vinculados ao Instituto.

Também está na pauta de reivindicação do magistério a nomeação de todos os professores(as) aprovado no último concurso, realizado em 2022. Atualmente, há estudantes sem professores e milhares de professores esperando apenas uma canetada do governador Ibaneis Rocha para irem às salas de aula.

Além disso, a categoria está em greve para garantir o fim da superlotação das salas de aula; escolas com bibliotecas e laboratórios; transporte escolar para todos(as) os(as) estudantes; merenda de qualidade; acompanhamento especializado para estudantes com transtorno e/ou deficiência e uma série de outras questões.

 

 

MATÉRIAS EM LIBRAS

A greve continua! Assembleia mostra categoria mobilizada para avançar

A categoria do magistério público compareceu em peso à sua assembleia geral e decidiu: a greve continua, e a responsabilidade é de Ibaneis! Reunidos na manhã desta terça-feira, dia 10, professores, professoras, orientadores e orientadoras educacionais do DF avaliaram os rumos do movimento paredista, e entenderam que é possível e necessário avançar mais.

Se, por um lado, é preciso reconhecer os avanços arrancados pela resistência; por outro, a categoria exige uma proposta que, de fato, corresponda às demandas e à importância do papel do magistério. Por isso, a decisão foi por manter a união e a mobilização.

 

Categoria decide por manter a greve. | Foto: Luzo Comunicação

 

A comissão de negociação informou que diversas ações têm fortalecido a busca pela retomada de diálogo com o governo. “É preciso que o GDF apresente algo mais concreto, além dos 4 itens que já estão postos”, destacou Cleber Soares, integrante da comissão. “A expectativa é de restabelecer a mesa de negociação, de onde não partimos mais do zero, mas sim, com essa primeira proposta”, disse.

Nesse sentido, é muito importante que tenha o procurador-geral do Ministério Público do DF, Georges Seigneur, se somado a esses esforços. Ele esteve com representantes do movimento nesta segunda-feira, 9. Ele se dispôs a fortalecer as ações de retomada de negociação, assim como, na semana passada, havia feito o desembargador Waldir Leôncio Júnior, presidente do Tribunal de Justiça do DF.

Além disso, a grande vitória que representa a suspensão da multa de R$ 1 milhão por dia, decidida pelo ministro Flávio Dino, do STF (Supremo Tribunal Federal), mostra a força do movimento, que tem se ampliado. Ao longo de nove dias de greve, a comunidade escolar e a população em geral têm expressado seu apoio, bem como parlamentares distritais e federais, entidades do movimento sindical e social.

Para a diretora do Sinpro Márcia Gilda, a categoria não ganhou nada de presente, a proposta do governo foi arrancada pela mobilização. “Nós sempre estivemos dispostos e dispostas a dialogar e negociar, mas precisamos recorrer à greve para que o governo nos apresentasse uma proposta”, lembrou a dirigente do Sinpro-DF Márcia Gilda. “O apoio e a solidariedade que estamos recebendo nas ruas e através de moções são uma demonstração de que estamos no caminho certo, e sairemos deste movimento com vitória”, concluiu.

 

A luta continua

A categoria do magistério também definiu um cronograma de ações que culmina com a próxima assembleia geral na segunda-feira, 16 de junho (com possibilidade de alteração). Veja abaixo o calendário aprovado.

Ao final da assembleia, educadores e educadoras saíram em passeata pelo Eixo Monumental até o Palácio do Buriti, para dar seu recado diretamente ao governador: queremos, precisamos e podemos mais! Até o fechamento desta matéria, a ação ainda estava acontecendo.

 

Primeira proposta

Os itens que integram a proposta apresentada pelo governo na reunião de negociação de 5 de junho foram:

1) Convocação de 3 mil professores e professoras em dezembro/2025;

2) Prorrogação do concurso realizado em 2022;

3) Convocação de novo concurso público;

4) Construção do calendário para elaboração do PL de reestruturação da carreira, com mediação do TJDFT, e a participação das secretarias Casa Civil, de Educação e de Economia, com conclusão em até 90 dias.

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Categoria para o trânsito e protesta por avanço em negociação com GDF

Milhares de professores(as) e orientadores(as) educacionais ocuparam a pista em frente ao Palácio do Buriti, nesta quarta-feira (10/6). A categoria mostrou ao governador Ibaneis Rocha e à vice Celina Leão que está mobilizada e unida para garantir valorização profissional e educação pública de qualidade.

Com cartazes que denunciam o descaso do Governo do Distrito Federal com o segmento público e cobram o atendimento das reivindicações que compõe a pauta de luta, a categoria marcou o 9º dia de greve.

“Recebe a comissão, recebe a comissão (Comissão de Negociação)”, gritavam os manifestantes em frente à sede do Executivo local. A pressão fez com que o grupo fosse atendido. Até o fechamento desta matéria, a reunião ainda estava sendo realizada.

O ato teve início após assemblei geral, que decidiu pela continuidade do movimento paredista iniciado no dia 2 de junho. Outras ações já estão no calendário de greve.

Nesta quarta-feira (11/6) será realizado ato unificado com enfermeiros(as), que realizarão paralisação de 12 horas, das 7h às 19h, em defesa da isonomia salarial, da reestruturação do plano de carreira e de melhores condições de trabalho.

Na quinta-feira (12/6), serão feitas atividades nas unidades escolares.

Sábado e domingo (14 e 15/6), serão dias de atuação nas feiras, com panfletagem, além da circulação de carro de som, para dialogar com a sociedade sobre os reais motivos da greve da educação.

E na segunda-feira (16/6), professores(as) e orientadores(as) realizarão nova assembelia geral para avaliar o movimento e definir os rumos da greve.

O comando de greve da educação alerta que o calendário de greve não é engessado, e as datas das atividades poderão ser alteradas.

Para ficar por dentro de tudo que acontece na greve da educação, acompanhe o site e redes sociais do Sinpro.

ACP Sindicato manifesta apoio à greve da educação do DF

A ACP (Sindicato Campo-grandense dos Profissionais da Educação Pública) publicou em seu site apoio à greve da educação do Distrito Federal. O sindicato do Mato Grosso do Sul aponta que “a pauta do Sinpro-DF expressa um clamor que ecoa em todo o país — por respeito, justiça e compromisso com a educação pública”.

A ação da ACP fortalece a lista de entidades de todo o Brasil que se solidarizam à categoria do magistério do DF.

A ACP afirma que a luta do Sinpro-DF não é isolada e reconhece suas próprias reivindicações na pauta do sindicato brasiliense: “conhecemos de perto os desafios enfrentados pela categoria: salários defasados, condições de trabalho precárias e a constante desvalorização da carreira docente.”

O texto encerra com o veemente repúdio a qualquer tentativa de criminalização do movimento grevista.

Todos e todas à assembleia geral desta terça-feira (10/6)

A próxima assembleia geral do magistério público do DF será nesta terça-feira (10/6), às 9h, no estacionamento da Funarte. Este é um momento decisivo para a greve, e é fundamental a presença de todas e todos!

A força do movimento pressionou o GDF – que tinha afirmado que não proporia nada à categoria – a abrir negociação e apresentar uma proposta. O avanço aconteceu após uma semana de intensas mobilizações e diálogo com a sociedade, parlamentares e poder judiciário. Entretanto, a avaliação da categoria é de que a proposta é insuficiente (veja pontos no fim da matéria).

Outro grande avanço do movimento grevista foi a suspensão da multa de R$ 1 milhão por dia de greve. A determinação foi feita pelo ministro Flávio Dino, do Supremo Tribunal Federal (STF), e comprova a legalidade da greve.

Veja os itens que constam na proposta apresentada pelas Secretarias da Casa Civil, de Economia e de Educação do GDF ao magistério público:

1) Convocação de 3 mil professores e professoras em dezembro/2025;

2) Prorrogação da validade do concurso realizado em 2022;

3) Convocação de novo concurso público no segundo semestre;

4) Construção do calendário de reestruturação da carreira, com mediação do Tribunal de Justiça do DF (TJDFT), e a participação das secretarias da Casa Civil, de Educação e de Economia, com conclusão em até 90 dias.

Após os debates realizados nas assembleias regionais segunda-feira (9), a categoria definirá coletivamente os rumos do movimento na assembleia geral desta terça (10).

 

Histórico

Desde o início do ano, o Sinpro vinha buscando negociar a pauta de reivindicação da categoria com o governo local. Em reunião no último dia 21 de maio, o GDF afirmou que não apresentaria qualquer proposta aos mais de 30 mil profissionais que atuam diariamente para garantir o direito da população a um ensino de qualidade.

Além dos itens da Campanha Salarial 19,8% rumo à Meta 17 – pela reestruturação da carreira já!, outros itens igualmente importantes compõem a pauta de reivindicações. Entre eles, o cumprimento do acordo de greve de 2023; a nomeação de todos os aprovados e aprovadas no último concurso para o magistério, zerando o déficit de efetivos na rede; a regularização do repasse da contribuição previdenciária dos professores e das professoras em regime de contratação temporária; entre outros.

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Ônibus para a assembleia geral: veja locais de embarque

O Sinpro disponibiliza ônibus para a assembleia geral da categoria, que acontece nesta terça-feira (10/6), às 9h, no estacionamento da Funarte. Os ônibus saem de várias cidades do Distrito Federal e do Entorno a partir das 8h.

Este é um momento decisivo para a greve, e é fundamental a presença de todas e todos para que sejam definidos os rumos do movimento!

Confira abaixo os locais e horários de saída dos ônibus:

Sinpro se reúne com MPDFT para avançar na negociação com GDF

Comprometido com a luta pela valorização da categoria do magistério público  e com uma educação pública de qualidade, o Sinpro garantiu o compromisso do procurador-geral do Ministério Público do DF e Territórios, Georges Seigneur, em se somar ao processo de mediação da greve da educação. A afirmação foi feita nesta segunda-feira (9/6), em reunião articulada pelo deputado distrital Gabriel Magno (PT) e pela deputada federal Erika Kokay (PT-DF).

Na conversa, o Sinpro apresentou os motivos que empurraram professores(as) e orientadores(as)  educacionais ao movimento paredista, além de expor os graves problemas enfrentados pela educação pública na capital federal.

Entre as questões levantadas ao MPTDF está o impedimento de mais de 17 mil professores(as) substitutos de acessarem benefícios como auxílio-doença, auxílio-maternidade e aposentadoria. Isso porque Ibaneis descumpriu acordo feito junto à Justiça Federal e não regularizou o repasse da contribuição previdenciária ao INSS.

O Sinpro também falou da falta de estruturas nas escolas; das salas de aula com superlotação; dos constantes problemas com a merenda escolar; da carência de equipes adequadas para lidar com estudantes com transtorno e/ou deficiência. Além do cenário caótico, o sindicato ainda denunciou a desvalorização dos(as) profissionais do magistério público, que recebem o menor salário das carreiras de nível superior do DF.

 

Sinpro se reúne com MPDFT para avançar na negociação com GDF

 

Diante das questões apresentadas, o procurador-geral do MPDFT se colocou à disposição para intermediar a negociação entre o Sinpro e o GDF. O chefe do ministério afirmou ainda que a instituição entrará em contato com a Procuradoria-Geral do DF, o Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT) e com o governo para organizar a atuação conjunta de mediação.

“O Sinpro segue aberto ao diálogo e empenhado em fazer com que o ano letivo volte à normalidade. Mas, para isso, é fundamental que o governo traga à mesa de negociação uma proposta que, de fato, se alinhe às demandas urgentes da educação e de seus profissionais. Esperamos que o governo Ibaneis-Celina aja com responsabilidade, respeito aos profissionais da educação e compromisso com a sociedade”, disse o diretor do Sinpro Cléber Soares.

Assembleia

A categoria do magistério público se reunirá em assembleia geral nesta terça-feira (10/6), às 9h, no estacionamento da Funarte. No encontro, professores(as) e orientadores(as) educacionais definirão os rumos do movimento paredista iniciado dia 2 de junho.

 

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FETEERJ se soma à luta em defesa da greve da educação

A Federação dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Ensino do Estado do Rio de Janeiro (FETEERJ) e os Sindicatos dos Professores (Sinpros) manifestam total apoio à greve dos(as) profissionais da educação das escolas públicas do Distrito Federal. Em uma atitude típica de governos autoritários, o Governador do Distrito Federal (GDF) recusou-se a negociar com o sindicato e, ainda antes do início da greve, acionou o Tribunal de Justiça para declarar a paralisação ilegal e impor multa ao Sinpro. A Justiça local acatou o pedido e determinou uma absurda penalidade de R$ 1 milhão por dia de greve — uma decisão desproporcional e intimidatória.

Para a FETEERJ e os Sinpros, a greve no Distrito Federal é legítima e necessária, uma resposta à política de abandono da educação pública.

Clique aqui e confira a nota de apoio na íntegra.

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