Confira a planilha atualizada para cálculo de vencimento de professores de contrato temporário

A diretoria do Sinpro realizou uma atualização na planilha que calcula os valores dos vencimentos dos(as) professores(as) em regime de contrato temporário da rede pública de ensino do Distrito Federal, para que este grupo possa conferir o valor que será depositado ao final de cada mês no decorrer de 2021. A ferramenta apresenta algumas novidades, exemplo da possibilidade de marcar um X para poder somar a gratificação de exercício (GAA, GAEE), e em breve a planilha terá uma nova uma nova “roupagem”, semelhante a uma calculadora, com mais facilidades. A ideia de apresentarmos a planilha agora foi para que os(as) professores(as) pudessem conferir os valores dos salários da folha 3.

A planilha foi feita com a ajuda da professora temporária Lumena Paula.

Como o salário do(a) professor(a) é feito com base em legislações que estabelecem o pagamento por hora-aula, o cálculo acaba gerando dificuldades de entendimento sobre o valor, ponto que a planilha irá ajudar nesta compreensão.

A ferramenta utiliza a nova metodologia de pagamentos aplicada desde 2020, fato que possibilita aos(as) contratos(as) temporários(as) sem carga completa e àqueles(as) com 30 aulas, acompanhar o valor do salário que terão direito. Na planilha o(a) interessado(a) coloca os dias trabalhados durante o mês e a quantidade de aulas que dá durante a semana para calcular quanto receberá, além de ser possível aplicar os percentuais relacionados a cada tipo de gratificação de atuação.  

 

Pagamento de sábados trabalhados

Nas primeiras prévias dos salários dos(as) temporários(as) o Sinpro observou que os sábados não estavam constando. O sindicato entrou em contato com a SUGEP e solicitou que fosse encontrada uma solução para o problema.

A SUGEP informou que devido ao sistema (Kronos) não entender os sábados trabalhados para cálculo do pagamento, esses dias não foram computados no valor final. Diante disto os(as) professores(as) em contrato temporário não tiveram o pagamento dos dois sábados trabalhados. A SUGEP reconhece que fará o pagamento dos dois sábados em aberto (será feito na próxima folha).

 

HISTÓRICO

Até o ano de 2007 os professores(as) substitutos(as) recebiam a remuneração da mesma forma que os professores(as) efetivos(as), ou seja, o pagamento não era feito em hora-aula, onde a tabela salarial seguia a mesma tabela do efetivo. Hoje, embora a tabela do professor efetivo seja a referência, se o educador não pegar todas as aulas, ele terá o salário reduzido.

Em 2007 foi votado uma lei na Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF), do então governador Arruda, Lei n° 4036/07, que instituiu a hora-aula. Esta lei traz, até hoje, consequências, como a redução do salário do(a) professor(a) substituto(a), quando ele não tem as 30 aulas. Ao longo desse período, esse conceito de pagamento por hora-aula também foi usado para o não pagamento de uma antiga gratificação que os(as) professores(as) chamavam de Tidem, que era uma Gratificação de Dedicação Exclusiva. 

Essa gratificação deixou de ser paga no momento em que o conceito da hora-aula foi aplicado pela primeira vez a partir do ano letivo de 2008, quando a Tidem retirada da remuneração do(a) professor(a) substituto(a) reduziu  bastante o valor do seu salário, mesmo aqueles(as) que tinham o número de aulas completas. O fato de não pagar a TIDEM levou, na época, a um prejuízo salarial de R$ 1.000,00.

Em 2011, com a mudança de governo no Distrito Federal, o Sinpro iniciou um debate com o governador Agnelo para recuperação salarial dos(as) professores(as) substitutos(as), e a partir do exercício do ano letivo de 2012 a Tidem voltou a ser paga. Atualmente, por conta do novo Plano de Carreira que entrou em vigência em março de 2013, nenhum(a) professor(a) efetivo(a) ou substituto(a) recebe a gratificação Tidem, porque essa gratificação foi incorporada ao vencimento entre os anos de 2013 e 2014. 

Com a incorporação da Tidem, os(as) professores(as) substitutos(as) e os(as) efetivos(as) passaram a correr menos risco de ter reduções a partir de interpretações em cima dessa gratificação. Em 2015 o Sinpro iniciou um debate com a Secretaria de Educação (SEE), de mudanças metodológica acerca de como o valor da hora-aula era obtido. Já no ano de 2019 a SEE, por conta da modernização de sistema de gerenciamento de pagamento, conseguiu estabelecer e atender esse pleito do sindicato e mudou a metodologia de cálculo, fazendo com que a variação que ocorria ao longo dos meses no ano, do salário do(a) professor(a) substituto(a), fosse reduzido. A mudança fez com que o modelo fosse referencial de fato para o valor do vencimento do(a) professor(a) efetivo(a). 

Portanto, a partir de 2020, o fato do mês ter 23 ou 20 dias entre segundas e sextas-feiras, não há mais uma redução no valor total da remuneração. No ano de 2016 o Sinpro conseguiu que o edital de seleção do(a) professor(a) substituto(a) exigisse a apresentação de curso superior para os(as) professores(as) que fossem atuar no componente curricular Atividades. 

Com essa mudança no edital de seleção para o exercício dos anos de 2017/2018, que foi repetido no edital de seleção para exercício de 2019 e 2020, foi possível pagar aos(às) professores(as) de Atividades, R$ 1.000,00 a mais do que recebiam até o ano de 2016, porque a partir dessa mudança, começaram a receber como PQ-3, que na tabela salarial do professor(a) de nível superior efetivo corresponde a receber o salário por ter um diploma de nível superior. Esse tratamento isonômico entre o(a) professor(a) substituto(a) que atua nos anos iniciais com o(a) professor(a)  substituto(a) que atua nas áreas específicas ocorreu pela primeira vez a partir desta intervenção do sindicato no edital da contratação temporária.  

 

Clique aqui e confira a Planilha 2021.

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Contrato temporário: Sinpro garante prioridade para o pagamento em folha suplementar

Conforme o Sinpro antecipou no final da última semana, foi confirmada, na noite desta terça-feira (25), a liberação de recurso para o pagamento referente a dezembro/2020 dos professores e professoras em contrato temporário.

A comissão de negociação do Sinpro vem acompanhando diariamente, junto à Secretaria de Economia, o processo de liberação do recurso para pagamento dessa folha suplementar. A comissão argumentou diretamente com o secretário André Clemente quanto à gravidade dos erros cometidos e ao prejuízo causado aos professores(as) temporários.

O próprio secretário André Clemente contatou o Sinpro, nesta noite de terça-feira, para informar a efetivação da alteração orçamentária que autoriza a liberação do recurso. Ao longo de quarta-feira (26), o sindicato manterá contato com a Secretaria para confirmar o prazo para o pagamento se concretizar.

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Reunião do Coletivo de Professoras(es) em Contrato Temporário nesta quinta, 22

Nesta quinta-feira, 22, a partir de 19h, acontece a segunda reunião do Coletivo de Professores e Professoras em Contrato Temporário. O encontro acontece de forma remota pela plataforma zoom. Os dados de acesso à sala virtual estão no final da matéria.

Na pauta da reunião, estão:

1) Cálculo salarial;
2) Reforma administrativa.

Para mais informações, contate: (61) 99951-6410.

COLETIVO DE PROFESSORES E PROFESSORAS EM CONTRATO TEMPORÁRIO
Quinta-feira, 22 de abril, 19h
Plataforma Zoom
ID: 817 6954 0417
senha: 313939
Link: https://us02web.zoom.us/j/81769540417?pwd=Szd1Nk5JMktMeC9DTERZR1l5NGt3Zz09

Coletivo de Professores (as) em Contrato Temporário é lançado em encontro expressivo

O Coletivo de Professores e Professoras em Contrato Temporário do Sinpro-DF foi lançado na noite da última quinta-feira, 25, em um encontro com expressiva participação da categoria e representação de diversas regionais.

A reunião contou com a participação de Trajano Jardim, diretor do Sinproep (Sindicato dos Professores/as em Estabelecimentos Particulares). Ele trouxe para o debate dados da realidade dos professores do ensino privado, que seguem em sala de aula durante a pandemia.

Depois, foi a vez dos informes da comissão de negociação do Sinpro. Em nome da comissão, a diretora Rosilene Corrêa informou que diversos problemas enfrentados pelos professores e professoras em contrato temporário têm sido tratados em reuniões com a Secretaria de Educação (SEDF). Alguns deles:

– Em contato com a regional Plano Piloto quanto aos problemas na lotação, o Sinpro foi notificado de que haverá empenho para que os processos estejam regularizados o quanto antes;

– Quanto ao pagamento do auxílio-alimentação, não houve duplicidade, mas sim, antecipação dos valores referentes ao mês de abril. É preciso ter atenção porque, caso haja recisão de contrato, será solicitada a devolução do valor do período não trabalhado;

– Erros de pagamento de 2021 serão retificados na próxima folha de pagamento (5º dia útil de abril). Quem verificar que a correção devida não foi feita deve procurar um dos diretores ou diretoras do Sinpro;

– A Sugep (Subsecretaria de Gestão de Pessoas) informou que no início da próxima semana publicará uma circular prestando mais esclarecimentos quanto à folha de pagamento e outras questões pertinentes ao contrato temporário.

O coletivo
A diretora Carolina Moniz, da Secretaria de Políticas Sociais do sindicato, professora em contrato temporário, apresentou os objetivos do encontro e falou da importância do coletivo: “Só estaremos fortalecidos se estivermos juntos e articulados”, disse ela.

O Sinpro-DF atua através de coletivos em diversas áreas. É um formato que permite aprofundar particularidades e pautas específicas de acordo com a condição ou área de atuação de cada setor. “O coletivo vai estreitar nosso diálogo para fortalecermos nossas reivindicações e a nossa categoria como um todo”, afirmou Carolina.

Os professores e professoras presentes falaram dos problemas enfrentados nas escolas e junto à Secretaria de Educação (SEDF). Da falta de transparência nas convocações até a restrição de direitos no cotidiano do trabalho, ficou evidente a situação de precarização. “As leis e decretos que regem os contratos temporários nos colocam em posição de vulnerabilidade”, observou a diretora Carolina.

A reivindicação por concurso público também foi lembrada como uma das principais tarefas do coletivo.

Ações
Os erros no pagamento foram abordados na reunião, e são um problema comum. Um obstáculo muito relevante está no fato de que não há acesso dos trabalhadores e trabalhadoras ao cálculo da remuneração adequada, referente às horas trabalhadas. Essa falta de informação dificulta pedidos de revisão de pagamento.

Para responder a essa questão, o Sinpro está desenvolvendo um aplicativo calculadora que ajudará no domínio das informações sobre vencimentos. Dessa forma, o segmento ganha a autonomia necessária para fazer valer seu direito. A ferramenta será apresentado à categoria em breve.

Com objetivo de dar volume às suas principais reivindicações, professores e professoras podem enviar fotos erguendo cartazes que apresentem suas demandas. As imagens circularão nas redes sociais do sindicato. O e-mail que receberá as fotos é o coletivoct@gmail.com.

A diretora Carolina Moniz lembrou que a diretoria colegiada do Sinpro está presente em todas as regionais. “Cada professor ou professora pode procurá-los para tirar dúvidas ou buscar solucionar problemas referentes ao seu trabalho”, afirmou.

O coletivo é aberto à participação de todos os professores e professoras em contrato temporário. A próxima reunião será dia 22 de abril, também uma quinta-feira, às 19h.

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