Remanejamento: sai hoje (25/8) a pontuação final dos servidores inscritos

Atenção às datas do remanejamento! Nesta segunda-feira (25/8) serão divulgados os resultados dos recursos e casos especiais para o cômputo de pontos dos(as) servidores(as), bem como a pontuação final dos candidatos. Na próxima sexta-feira (29/8), a SEEDF abre às unidades escolares a lista de carências e a oferta no sistema para o início do processo de remanejamento interno e externo.

O procedimento anual é realizado para que professores(as) e orientadores(as) educacionais possam se movimentar de uma unidade de exercício para outra, caso queiram. O procedimento também regulariza a situação funcional de educadores(as) no âmbito da unidade escolar, uma vez que só poderão participar do procedimento de distribuição de carga 2025 aqueles(as) que estejam regularizados na unidade escolar.

Todas as movimentações são efetuadas via SEI e Sigep.

Carências do remanejamento interno – No dia 3 de setembro, serão apresentadas, de forma preliminar, as carências que disponibilizadas para o remanejamento interno. Caso haja divergência, o(a) servidor(a) poderá questionar a apresentação ou falta de apresentação de carências de 3 a 10 de setembro.

Envio da lista (remanejamento interno): De 30 de setembro a 7 de outubro, os(as) servidores(as) deverão enviar a lista de prioridades. A lista é o único momento em que o(a) servidor(a) manifestará interesse em possíveis locais de trabalho. Ela só pode ser enviada uma única vez. Deve ser anotada por ordem de prioridade e caso o(a) servidor(a) tenha interesse em uma unidade escolar que apresente mais de uma vaga, todas as vagas daquela unidade devem constar na sua lista de envio. Isso aumenta a chance de ser atendido(a).

Exemplo – A EC 01 possui quatro carências de Atividades. A professora Maria deseja trabalhar nessa escola. Ao montar a lista, a educadora deve colocar as quatro carências na sua lista, classificando-as em prioridades 1, 2, 3 e 4. Caso a professora Maria também tenha interesse como uma segunda opção a EC 02, com duas carências, deve colocar essas carências como prioridade 5 e 6.

O resultado final do remanejamento interno será divulgado no dia 5 de novembro.

 

Remanejamento externo

O processo de remanejamento externo começa no dia 6 de novembro, quando haverá a divulgação preliminar das carências e os(as) servidores(as) devem apresentar seus recursos. O envio das listas de interesse está previsto para o período de 13 a 17 de novembro.

O resultado final geral do processo de remanejamento está previsto para o dia 2 de dezembro, e o comprovante de bloqueio deverá ser efetuado de 3 a 8 de dezembro.

O Sinpro acompanhará todas as etapas de desenvolvimento e execução do remanejamento. Todos(as) devem ficar atentos a mudanças no cronograma do remanejamento, uma vez que a distribuição de turma está prevista para ocorrer no dia 16 de dezembro.

Mercantilização da educação é entrave à soberania nacional

O tarifaço de Donald Trump sobre o Brasil e outras exigências bizarras feitas pelo presidente norte-americano trouxeram à tona o debate sobre soberania nacional. Longe de ser um tema restrito ao eixo da economia do país, a autonomia para ter controle exclusivo do próprio território, população e instituições está inevitavelmente ligada à educação.

O professor do Departamento de Economia da Universidade de Brasília (UnB) José Luís Oreiro afirma que um país soberano, que quer se desenvolver ao longo do tempo, deve investir na educação pública e gratuita e na formação da população.

Entretanto, o processo de transformação do ensino em mercadoria tem se mostrado um empecilho para colocar a educação como essencial para a construção de um projeto nacional. A estratégia, cada vez mais comum no Brasil e no mundo, atende a interesses externos e alinhados ao mercado e traz uma série de prejuízos ao desenvolvimento integral dos(as) estudantes.

“O problema de uma educação mercantilizada é que ela não forma cidadãos, ela forma consumidores; e isso tem efeito muito ruim para o processo democrático, além de ser um mecanismo que torna as pessoas mais burras, mesmo que tenham algum tipo de conhecimento técnico”, afirma Oreiro.

Segundo Vera Maria Vidal Peroni e Maria Raquel Caeteno no artigo “O público e o privado na educação – Projetos em disputa?(2016)”, a Base Nacional Comum Curricular — referência obrigatória para elaboração de currículos escolares — se tornou um campo de disputas na educação brasileira.

“A disputa pelo currículo torna-se importante, pois nele pode ser impresso o conteúdo e a direção a ser dada à educação e à escola. Com esse objetivo, sujeitos individuais e coletivos organizados em instituições públicas e privadas vêm se articulando por meio de seminários, debates e relatos de experiências internacionais”, afirma trecho do texto.

O embate pelos caminhos que devem ser percorridos pela educação ocorre também na formulação e implementação de legislações voltadas ao setor. Exemplo disso foi a aprovação antipopular da reforma do Ensino Médio (Lei 13.415/2017), que contou com influência de agentes privados e submeteu a formação de jovens a uma lógica exclusivamente tecnicista.

Vendida com um discurso falacioso de flexibilização e modernização do currículo escolar, a medida ampliou as desigualdades de ensino na rede pública e se mostrou um modelo de ensino excludente ao não considerar em sua essência as diversas condições socioeconômicas das juventudes brasileiras.

“A Reforma do Ensino Médio, ao priorizar itinerários formativos fragmentados e flexibilizados, distancia os jovens de uma formação crítica e integral. Em vez de ampliar oportunidades, ela reforça desigualdades, subordinando o aprendizado às demandas do mercado e deixando de lado a função social da escola: formar cidadãos conscientes e capazes de atuar de forma autônoma na sociedade”, afirma a diretora do Sinpro, Márcia Gilda.

Novos rumos

Para a diretora do Sinpro e da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE) Berenice D’arc, apesar dos avanços nas ações e diretrizes que regem o ensino no Brasil, são necessárias reformulações nas políticas públicas educacionais. Isso possibilitará que a educação exerça papel estratégico para a formação de uma consciência coletiva em que o país e a soberania nacional estejam acima de qualquer interesse.

“A nossa Base Nacional Curricular Comum, o nosso Plano Nacional de Educação e outras normativas não têm condições de dar apontamentos para uma educação que possa transformar essa realidade e trazer esse sentimento patriótico, no sentido de defesa do nosso país e não no sentido de valorizar pessoas”, disse.

A sindicalista explica que, para alcançar esse ideal, a educação precisa transcender os saberes formais e, por meio de um ensino interdisciplinar, abordar temas como a importância de um Estado democrático e soberano, a pluralidade de povos, as diversidades culturais, a histórias daqueles e daquelas que construíram o país; assuntos que fortaleçam a identidade nacional e o compromisso social.

“Ao observarmos as investidas dos EUA contra o nosso país, percebemos que parte da população aceita e concorda com esses ataques. Por isso, é fundamental superarmos essa postura, para que, no futuro, nenhum cidadão considere aceitável que um presidente — de qualquer país — interfira no nosso Estado ou influencie a nossa forma de atuação política”, afirmou a diretora do Sinpro e da CNTE Berenice D’arc.

Valorização profissional

A valorização dos profissionais do magistério, que atuam diretamente no processo de troca de saberes, é essencial para garantir a educação como instrumento de transformação e formação de cidadãos conscientes, inclusive sobre a importância da soberania para o Brasil.

O cenário, entretanto, não é promissor. No DF, por exemplo, o Plano Distrital de Educação é desconsiderado ao ser imposto à carreira do magistério público a menor remuneração das carreiras do GDF de mesma escolaridade. Pela meta 17 do PDE, a remuneração do magistério deve ser equivalente à média salarial das demais carreiras de mesma escolaridade do funcionalismo distrital.

A desvalorização da categoria do magistério público, um fenômeno nacional, poderá acarretar prejuízos imensuráveis à educação nos próximos anos. Projeções do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep) mostram que, até 2040, o Brasil corre o risco de ter uma carência de 235 mil professores(as) de educação básica. Isso porque a carreira deixou de ser atrativa a novos profissionais, que buscam melhores condições de trabalho e remuneração justa.

“Os problemas vão além da questão salarial. Há um conjunto de fatores que impacta diretamente a atratividade e a permanência na carreira. São condições de trabalho precárias, salas de aula superlotadas, sobrecarga de trabalho e outros. Somente com uma educação pública robusta e inclusiva e com a valorização docente e currículo interdisciplinar será possível formar cidadãos conscientes e fortalecer a soberania nacional”, disse a diretora do Sinpro Márcia Gilda. Para ela, educação precisa ser, de fato, “um direito fundamental, e não uma mercadoria”.

Sinpro fortalece luta por justiça tributária e é ponto de votação do Plebiscito Popular

O país está diante de uma oportunidade histórica. Até 7 de setembro, os(as) brasileiros(as) terão a chance de influenciarem nas regras do jogo da tributação federal. O Plebiscito Popular 2025 coloca em pauta questões fundamentais que podem alterar substancialmente a realidade da classe trabalhadora quanto à carga tributária e à jornada de trabalho.

De iniciativa de movimentos sociais, centrais sindicais, juventudes, artistas, entidades de fé e partidos progressistas, o Plebiscito Popular 2025 traz duas perguntas:

1 – “Você é a favor da redução da jornada de trabalho sem redução salarial e do fim da escala 6×1?”.

2 – “Você é a favor de que quem ganhe mais de 50 mil por mês pague mais imposto de renda para que quem recebe até 5 mil por mês não pague?”.

Para a diretora do Sinpro Márcia Gilda, “estamos diante da oportunidade de atuar para corrigir distorções que perpetuam a desigualdade social”. “No Brasil, não existe justiça tributária. Lucros e dividendos são isentos de imposto de renda. Bancos pagam alíquota média de imposto de renda de 14%. A classe média de trabalhadores, 27,5%. As bets faturam bilhões no Brasil, adoecem milhões de brasileiros e não são taxadas. Não podemos aceitar essa situação”, afirma.

 

 

Ela explica ainda que justiça tributária repercute em educação pública valorizada. “Quando quem ganha mais paga mais, são gerados recursos para educação, além de outras áreas sociais essenciais para o progresso do país, como saúde; infraestrutura em regiões negligenciadas, além de orçamento para programas sociais. Isso sem falar que faz a economia girar e o Brasil ir para frente, já que alivia a carga tributária sobre a classe trabalhadora e viabiliza consumo”, explica.

Em março deste ano, o governo federal enviou ao Congresso Nacional projeto de lei que aumenta o limite de isenção do Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil por mês a partir de 2026. A proposta é compensar a isenção taxando mais quem ganha acima de R$ 600 mil por ano. Segundo o Ministério da Fazenda, a medida atingirá 0,13% dos contribuintes, que hoje pagam, em média, apenas 2,54% de Imposto de Renda.

Dados levantados pela organização do Plebiscito Popular 2025 mostram que 1% da população brasileira concentra 63% da riqueza, e pagam menos imposto do que a classe trabalhadora.

 

Jornada justa

O fim da escala de trabalho 6 x 1 – seis dias de trabalho e um de folga – está em discussão com a apresentação de uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) na Câmara dos Deputados.

Para a secretária nacional de Saúde do Trabalhador da CUT (Central Única dos Trabalhadores), Josivânia Souza, a escala 6×1 é exaustiva, especialmente para as mulheres, ao não permitir vida social e cuidado com a saúde.

Países considerados desenvolvidos, como Alemanha, Nova Zelândia, Bélgica, vêm adotando a escala 4 x 3 ou outros modelos de redução de jornada. Mas no Brasil, a proposta enfrenta resistência no Congresso. A justificativa, não comprovada, é de que a redução da carga horária pode prejudicar a economia e aumentar o desemprego.

Pesquisa divulgada pelo Instituto Quaest revelou que 70% dos deputados federais são contra o fim da escala 6×1, apenas 22% apoiam o fim da escala 6×1 e 8% não souberam ou preferiram não responder.

Em debate no início deste mês no Fundacentro, a diretora técnica do Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos), Adriana Marcolino, ressaltou os impactos do trabalho em diversas dimensões da vida, particularmente na saúde e segurança dos trabalhadores e trabalhadoras. “É fundamental que consigamos estabelecer um novo regramento em relação à jornada de trabalho, tanto no que diz respeito a sua duração, reduzindo a jornada de trabalho, mas também a sua distribuição”, afirmou.

 

 

Sinpro na luta

Para fortalecer a luta por justiça tributária, o Sinpro disponibiliza urna de votação virtual e fixa para que a categoria do magistério e toda a população do DF possa participar do Plebiscito Popular 2025. Para votar, basta informar nome completo, telefone pessoal e e-mail.

Tanto na votação virtual como na presencial, após inserir os dados, é preciso responder às duas perguntas (“Você é a favor da redução da jornada de trabalho sem redução salarial e do fim da escala 6×1?” / “Você é a favor de que quem ganhe mais de 50 mil por mês pague mais imposto de renda para que quem recebe até 5 mil por mês não pague?”). Caso você concorde, vote “sim” e clique em “enviar”.

Para votar virtualmente, CLIQUE AQUI  ou acesse o QR Code.

Para votar presencialmente, compareça à sede ou qualquer subsede do Sinpro. Veja abaixo os endereços:

SIG
SIG Quadra 6 Lote 2260 – Setor Gráfico

Taguatinga
CNB 04 Lote 03 Loja 01

Gama
Área Especial 20/21 Salas 43 e 45. Ed. Alternativo Center – Setor Central

Planaltina
Av. Independência Quadra 05 Lote 18 – Vila Vicentina

Outros locais de votação presencial:

CUT-DF: SDS – Setor de Diversões Sul – Ed. Venâncio V, bloco R, subsolo, lojas 4, 14 e 20 – Asa Sul

Rodoviária do Plano Piloto – Asa Sul

Campus Darcy Ribeiro UnB (Ceubinho) – Asa Norte

Feira de Ceilândia – St. M CNM 2 – Ceilândia Centro

 

 

Plebiscito
Os resultados do Plebiscito serão entregues ao presidente Lula, ao Congresso Nacional e ao Supremo Tribunal Federal (STF).

Embora não tenham efeito jurídico direto, plebiscitos populares podem ter um impacto político e social exponencial – especialmente quando mobiliza grandes setores da sociedade, como o magistério público. Além disso, os resultados obtidos podem se tornar instrumento de pressão sobre o Congresso Nacional.

O plebiscito é um instrumento de democracia direta e consiste em uma consulta direta ao povo para decidir sobre questões importantes antes que uma lei seja criada. Em 2022, 10 milhões de pessoas de todo o Brasil disseram “não” à Área de Livre Comércio das Américas (ALCA). Em 1999, o tema em discussão foi a dívida externa.

MATÉRIAS EM LIBRAS

Espetáculo “O Menino e o Tempo” retorna a Brasília com nova temporada no Sesc 504 Sul

O espetáculo “O Menino e o Tempo” está de volta à capital federal para uma curta temporada no Sesc 504 Sul. Com sessões marcadas para os dias 29, 30 e 31 de agosto, a montagem promete emocionar o público com uma história sensível e poética sobre o tempo, o crescimento e o autoconhecimento.

Dirigida pela cearense Luciellen Castro, a peça convida crianças e adultos a embarcarem em uma jornada lúdica e reflexiva, por meio do olhar de um menino que revisita sua infância em busca de respostas para perguntas que o acompanham desde então. Combinando poesia, música e linguagem cênica acessível, o espetáculo se destaca pela delicadeza da narrativa e pelo apelo universal de seus temas.

A montagem também reforça seu compromisso com a inclusão: todas as apresentações contarão com tradução simultânea em Libras, realizada pela traduatriz Thalita Araújo, garantindo o acesso ao público surdo.

Serviço

Evento: Espetáculo “O Menino e o Tempo”
Local: Sesc 504 Sul, Brasília (DF)

Datas e horários:
29/8 (sexta-feira), às 19h
30/08 (sábado), às 17h
31/08 (domingo), às 17h

Ingressos: R$ 15,00  (meia-entrada)

Vendas: Sympla https://www.sympla.com.br/evento/o-menino-e-o-tempo/3083293

Instagram: @omeninoeotempo
https://www.instagram.com/omeninoeotempo?igsh=MXdpc203OG1vYTd3eg==>

Ficha Técnica
Direção, dramaturgia e produção: Luciellen Castro
Elenco: Jemima Tavares, Jéssica Laranja, Vick Albali e Caléo
Músicos: Filipe Campos, Rai Santana e Jorge Bruno
Traduatriz de Libras: Thalita Araújo
Iluminação: Raíssa Frazão

21º Arraiá do Sinpro será dia 30/8 com música, comidas típicas, brincadeiras e feira cultural

O Arraiá do Sinpro vem aí, sô! Já reserva a data: dia 30 de agosto, a festa começa às 19h na Chácara do Sinpro (acesse a localização no final desta matéria).

Neste ano, nossa festa vai ter forró da melhor qualidade, com Santanna, O Cantador e o Trio Balançado! Também curtiremos juntos a dança country do grupo Comanches Country Show e a alegria da Quadrilha Sanfona Lascada. Animação pra ninguém botar defeito!

Arraiá que é arraiá tem comidas típica, sim sinhô! Vai ter canjica, churrasquinho, cachorro quente, bolo de milho, quentão e muitas outras delícias… E mais: fogueira, barraquinhas de brincadeiras e brinquedos infláveis para a criançada!

E tem mais: a Feira Cultural das Aposentadas e Aposentados do Sinpro acontece, mais uma vez, no nosso Arraiá! Depois do sucesso da edição passada, a 10ª Feira chega ainda mais potente! “É com muita satisfação que a Secretaria dos Aposentados retoma sua agenda após o processo eleitoral e a greve, com essa atividade tão importante”, destaca a coordenadora da Secretaria de Aposentados do Sinpro, Elineide Rodrigues. “A Feira Cultural valoriza a cultura a partir da produção dos aposentados, e a participação de cada ume cada uma engrandece o arraiá, promove belos encontros e, é claro, as vendas dos produtos”, completa ela. Para participar como expositora ou expositor, é necessário inscrever-se com Elieuza, pelo número (61) 99994-6258. As vagas são limitadas.

Para participar da festança, basta apresentar sua carteirinha do Sinpro, que dá direito à sua entrada e à de sua família.

 

 

Alegre tradição

Um dos momentos mais esperados do ano, o Arraiá do Sinpro chega, em 2025, à 21ª edição. A festa já é  tradicional na agenda do magistério público do DF.

“O Arraiá do Sinpro faz parte da história da categoria, um misto de luta, conquistas, vitórias, mas também de muito lazer e cultura, bora participar sô!”, convida o coordenador da Secretaria de Cultura do Sinpro, Levi Porto. “Na Chácara do Sinpro, o arraiá é incrível e o espaço é acolhedor para nossa categoria e suas famílias curtirem essa festa popular”, completa Alberto Ribeiro, também diretor da secretaria.

A Chácara do Sinpro está localizada no Núcleo Rural Alexandre Gusmão, Chácara 02 Lote 125 – Brazlândia/DF. O telefone é (61) 3500-0586. Clique AQUI e acesse o localizador.

MATÉRIAS EM LIBRAS

Professora da EC 305 Sul lança segunda edição de livro sobre região Centro-Oeste

A pedagoga e professora de ciências naturais Mirian Alves Lins da Escola Classe 305 (EC 305 Sul) lançou a segunda edição do projeto “Livro da Turma”, com a obra “Aventuras pelo Centro-Oeste”. O livro é produzido pelos estudantes do 4º Ano D, com idades entre 9 e 10 anos. O lançamento foi realizado no dia 21 de agosto.

A iniciativa faz parte do projeto piloto da escola “Conhecendo Meu Povo, Meu País”, e tem o objetivo de desenvolver competências socioemocionais, incentivar a escrita e ensinar sobre a importância do local onde vivem.

Ao todo, 18 estudantes participaram da produção do livro, que reúne conteúdos das disciplinas de língua portuguesa, ciências da natureza e ciências humanas. A narrativa acompanha uma turma que viaja pela Região Centro-Oeste do Brasil, vivenciando na prática o que aprenderam nas aulas. Durante o percurso, os personagens descobrem curiosidades sobre os estados visitados e interagem com colegas com deficiência, promovendo o respeito à diversidade.

Um dos destaques do livro, segundo a professora Mirian, são as informações sobre a Região Integrada de Desenvolvimento do Distrito Federal e Entorno (RIDE-DF). “As crianças estão aprendendo desde cedo sobre um tema tão importante para nossa realidade local”, destaca a docente, que atua como professora de Atividades.

Embora a obra não tenha sido publicada por uma editora, o Sinpro imprimiu um exemplar para cada estudante, como forma de valorizar a produção pedagógica e o protagonismo estudantil.

Professora Miriam também disponibilizou a versão em PDF para venda simbólica entre familiares e amigos. O valor arrecadado foi revertido em um piquenique no Parque da Cidade, com direito a sorvetes da sorveteria mencionada na história, além de kits de lanches e materiais escolares.

“A ideia de vender o livro surgiu porque estamos trabalhando atualmente o ‘Projeto Aprender Valor”, voltado à educação financeira. Assim, os estudantes vivenciaram na prática o que estão aprendendo”, explica a professora. Ela ainda pretende transformar a obra em uma peça teatral para apresentar a história para outros estudantes.

Essa foi a “segunda edição do projeto ‘Livro da Turma'”. Em 2024, a professora Mirian apresentou a obra “Marina vai ao Cerrado”, escrita pelos estudantes Guilherme Blasi e Ayla Camily e ilustrada por alunos da turma do ano passado, durante o 13º Circuito de Ciências, realizado no CEMI Cruzeiro.

Iniciativas como essa mostram o poder da educação pública em transformar conhecimento em experiências significativas e formativas para a vida.


Clique aqui para ver o álbum de fotos.

Sinpro retoma campanha de doação de sangue para recuperar estoques do Hemocentro

A doação de sangue na Fundação Hemocentro de Brasília está 33% abaixo do ideal para manter os estoques estáveis. Para recuperar o quantitativo e atingir ao menos o mínimo de 180 bolsas de sangue diárias, o Sinpro retoma a campanha “Doe Sangue e Salve Vidas: um gesto de amor que multiplica a esperança”.

Com a campanha, o sindicato incentiva toda a categoria do magistério público e a população em geral a doar sangue para não colocar em risco pacientes que dependem de transfusão diariamente, como pessoas em tratamento de câncer, vítimas de acidentes e pacientes com doenças crônicas.

Para doar sangue, é preciso estar saudável (sem sintomas de doenças respiratórias, por exemplo), ter de 16 a 69 anos de idade e mais de 51 kg. O(a) doador(a) não pode estar de jejum, e deve ter se alimentado há, no mínimo, duas horas antes da doação.

Para facilitar, o Hemocentro disponibiliza o agendamento da doação pelo site agenda.df.gov.br e pelo telefone 160 (opção 2). Há possibilidade de encaixe, dependendo da disponibilidade de vagas. As doações podem ser feitas das 7h15 às 18h, exceto feriados. Cumpridos os requisitos, basta apresentar documento oficial de identidade. Mais informações pelos telefones: 3011-7532 e 99632-3648.

 

Nível crítico

Segundo o Hemocentro, atualmente, o tipo sanguíneo AB negativo está em nível crítico. Os tipos O positivo, B negativo e A positivo estão com estoques baixos; O negativo, B positivo e A negativo em nível regular; e apenas o AB positivo apresenta quantidade adequada. Entretanto, a doação para todos os tipos sanguíneos é de grande importância para a demanda da Fundação.

 

Solidariedade

Esta não é a primeira campanha de doação de sangue protagonizada pelo Sinpro, e as doações revelam a força da educação. A iniciativa também reafirma a natureza solidária da categoria do magistério público, que atua pela promoção de uma sociedade justa e equânime.

Projeto inspirado em baterista com Down leva oficinas de inclusão a estudantes do DF

Cerca de 1.300 estudantes de 20 escolas da rede pública de ensino do Distrito Federal receberão as oficinas do projeto “Vivência da Música no Cognitivo – VMC”. As atividades serão realizadas na Escola Parque da Natureza e Esporte do Núcleo Bandeirante, de 25 a 29 de agosto, em dois turnos. Pela manhã, as atividades terão início às 9h, e à tarde, a partir das 14h.

 

O projeto é impulsionado pela extraordinária história de Ayla Serena: baterista de 25 anos com Síndrome de Down. Com o apoio da família e da banda Cálida Essência, Ayla, que é filha do músico e criador do projeto VCM, Sérgio Fonseca, encontrou na música não só uma paixão, mas também uma poderosa ferramenta de expressão e conexão.

 

Sérgio explica que mais do que oficinas musicais, o projeto é um espaço de vivência da música em sua dimensão pedagógica, terapêutica, emocional e espiritual. A proposta é contribuir para a desconstrução de pensamentos e atitudes capacitistas, promover a inclusão e cultivar novas gerações mais conscientes e sensíveis aos Direitos Humanos. Além disso, o VMC busca capacitar alunos com deficiência, estimular a independência e fomentar futuros artistas — inclusive no universo do rock —, bem como formar novas plateias culturais.

 

As oficinas foram pensadas com foco na interdisciplinaridade e acessibilidade. Uma delas propõe a confecção de luvas de lateralidade para bateria, utilizando E.V.A., para estimular coordenação motora e criatividade. A outra oferece dinâmicas interativas com fundamentos de canto coral e rudimentos de bateria.

 

O projeto também integra princípios de português, matemática, fonoaudiologia, yoga, tai-chi e correção postural para fortalecer a autoestima e o trabalho em equipe entre os participantes.

 

“Vivência da Música no Cognitivo”, que conta com apoio da deputada Érika Kokay, atenderá nesta edição estudantes do Núcleo Bandeirante, Vargem Bonita, Park Way, Riacho Fundo I, Riacho Fundo II, Candangolândia, Recanto da Emas e Cidade Estrutural.

 

Assista aos vídeos de edições anteriores do projeto:

 

“Projeto VMC – Parte 2 – A Magia Continua”

“Tocando Vidas: Projeto VMC”

Serviço:
Projeto Vivências da Música no Cognitivo – VMC
Datas: 25 a 29 de agosto
Local: Escola Parque da Natureza e Esporte do Núcleo Bandeirante
Horários: Manhã – 9h | Tarde – 14h

Assessoria de Imprensa: Ísis Dantas
Contato: (61) 98115-9068
E-mail: isisdantas@gmail.com

Audiência Pública na Câmara pelo fim da prática abusiva do CREF nas escolas

A Câmara Federal realiza nesta terça-feira (26/8) audiência pública para debater o projeto de lei que propõe a dispensa do registro em conselhos de Educação Física para professores da Educação Básica e Superior (PL 2062/2023). A atividade será no anexo 2 da Casa, Plenário 10, às 10h.

O Sinpro acompanhará a audiência pública e orienta a participação da categoria, principalmente dos(as) professores(as) de educação física. Para participar basta se inscrever aqui. Os(as) interessados(as) também podem pressionar os(as) parlamentares assinando o abaixo-assinado Fora CREF.

Atualmente, os(as) professores(as) de escolas públicas e privadas são obrigados a pagar anuidade ao CREF, sem nenhum benefício em troca, o que não está previsto na Lei de Diretrizes e Bases (LDB) e desrespeita a função do(a) docente.

A audiência pública é mais um movimento da luta, mobilização e pressão de diversos setores da sociedade civil, das comunidades escolares de todo o Brasil e de entidades de classe como a Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE) e do Sinpro.

 

PL 2062/2023

O PL 2026/2023 é de autoria da deputada Luciene Cavalcante (Psol-SP) e está na Comissão de Educação (CE). A relatora da proposta, deputada Alice Portugal (PcdoB-BA), é favorável ao PL.

Caso aprovado na CE, o projeto de lei segue para a Comissão de Finanças e Tributação. Mas para a apreciação do texto na Comissão de Educação, é preciso que o presidente da CE, deputado Maurício Carvalho (União-RO), coloque a proposta em votação.

A última comissão da Câmara a analisar o PL 2062 é a de Constituição e Justiça.

 

Fora CREF da escola

Desde o final dos anos 1990, o Conselho Federal de Educação Física (CONFEF) vem tentando obter o registro de toda e qualquer pessoa com graduação em educação física. O argumento é que se trata de “profissionais de educação física”, seja qual for seu local de atuação: sala de aula ou academia de ginástica.

Entre os Conselhos profissionais do DF, apenas o Conselho Regional de Educação Física exige registro de docentes da Educação Básica, mesmo que conselhos regionais não tenham gerência sobre regência de classe.

O Sinpro entende que a decisão do CREF é juridicamente inconsistente e vem questionando na Justiça a postura do Conselho. O Sindicato reforça que a Lei de Diretrizes e Base (LDB) não prevê qualquer obrigatoriedade de registro de docentes a órgãos ou autarquias reguladoras de profissões e que o Conselho Nacional de Educação (CNE) ratificou esse entendimento em pelo menos dois pareceres (CNE/CEB nº 12/2005 e nº 135/2002).

Edição: Vanessa Galassi

IMG-20250819-WA0021.jpg

MATÉRIA EM LIBRAS

Quinta é Dia de Cinema; Veja a programação

No dia do Sinpro no Cinema do Liberty Mall, quem ganha são os(as) professores(as) e orientadores(as) educacionais, que pagam R$ 10 na entrada, com direito a um acompanhante pelo mesmo valor.

Para aproveitar o benefício, é preciso ser sindicalizado(a) e apresentar a carteirinha válida, em versão física ou digital, ou, ainda, o último contracheque com o desconto da contribuição sindical.

Importante destacar que o benefício do dia do Sinpro no cinema do Liberty Mall é somente às quintas-feiras.

“A arte nos ajuda a compreender o mundo ao nosso redor. É com ela que expressamos da maneira mais livre e genuína nossos sentimentos, pensamentos e emoções. A arte também é uma ferramenta poderosa na luta da classe trabalhadora. Ela pode ser usada para conscientizar, mobilizar e inspirar a luta por direitos. Uma sociedade em que espaços culturais, como o cinema, é valorizado, é uma sociedade com possibilidades”, enfatiza Levi Porto, coordenador da Secretaria de Assuntos Culturais do Sinpro.

Confira a programação da semana

O desconto para professores(as) e orientadores(as) educacionais sindicalizados(as) é somente para as sessões das quintas-feiras.  

 

Acessar o conteúdo