“Gira das Desempregadas Convida” ocupa ruas do DF com teatro, circo e afeto

O projeto “Gira das Desempregadas Convida” segue sua jornada de ocupação artística e leva teatro, circo e afeto a ruas do Distrito Federal e cidades de Goiás durante todo o mês de agosto. A partir deste domingo (10/8), a trupe desembarca em várias localidades, como Guará, Taguatinga, Alto Paraíso, Cavalcante e São Jorge, promovendo apresentações gratuitas para todos os públicos. (Veja a programação no final desta matéria).

A iniciativa reúne coletivos feministas em 33 apresentações em nove localidades, com acessibilidade plena e foco na valorização das experiências femininas. Os espetáculos são pensados para todas as idades, com o objetivo de aproximar a arte do cotidiano e fortalecer vínculos comunitários.

Com o compromisso de garantir a “acessibilidade plena”, todas as apresentações contam com “intérpretes de Libras, audiodescrição ao vivo e materiais em Braile”. A proposta é clara: a arte deve alcançar todos os corpos e realidades.

A Gira

Segundo Maria Tavares, artista e diretora do coletivo “As Desempregadas”, a Gira nasce do desejo de fortalecer redes colaborativas entre grupos e coletivos culturais da cidade. “A ideia é reforçar a cultura como ferramenta de mudança social, onde a colaboração é o motor para uma arte mais diversa, acessível e impactante”, afirma.

O projeto também carrega um “forte compromisso com a transformação social” por meio da arte. Os espetáculos abordam temas como “empoderamento feminino, respeito à diversidade, igualdade de gênero e o combate à violência contra a mulher”, sempre de forma acessível e acolhedora.

Espetáculos

O espetáculo principal, intitulado “Pedaços de Maria”, é uma criação de Maria Tavares. A montagem costura vivências pessoais da artista com histórias de inúmeras outras “Marias” — mulheres reais e simbólicas que inspiraram uma criação leve, divertida e profundamente sensível.

Um dos grupos convidados para a circulação é o brasiliense “As Caixeiras Cia. de Bonecas”, referência nacional no teatro de formas animadas. O coletivo apresenta a trilogia “Enquanto Houver Amor Eu Me Transformo”, composta pelos microespetáculos “Revoar”, “Amor de Cão!” e “Amor – título provisório inalterável”. As apresentações são realizadas no formato “teatro lambe-lambe”, com espetáculos exibidos dentro de pequenas caixas cênicas para um espectador por vez. A experiência é íntima, sensível e transformadora, com sessões que duram de 3 a 6 minutos e abordam temas como afeto, liberdade e escuta.

Apresentações de agosto:

10/8 – Feira do Guará – 11h (As Caixeiras) e 12h (Pedaços de Maria)

17/8 – Batalhão das Artes, em Taguatinga – 16h (Pedaços de Maria)

22/8 – Teatro Escola A Barca Coração, em Alto Paraíso/GO – 19h (Pedaços de Maria)

23/8 – Casa Candeia Espaço de Cultura, em Cavalcante/GO – 19h (Pedaços de Maria)

24/8 – Cavaleiro de Jorge, em São Jorge/GO – 17h (Pedaços de Maria)

25/8 – Educandário Humberto de Campos, em Alto Paraíso/GO – 10h40 (Pedaços de Maria)

31/8 – Rua do Lazer, no Guará – 10h – intérprete de libras (Pedaços de Maria)

SERVIÇO
GIRA DAS DESEMPREGADAS CONVIDA
Espetáculos gratuitos de teatro, circo e lambe-lambe em cidades do DF e goianas.
Classificação indicativa: Livre
Acessibilidade: intérprete de Libras, audiodescrição e estrutura adaptada

Sinpro certifica professores e orientadores em curso básico de Libras

Dezenas de profissionais do magistério público foram certificados pelo Sinpro, na última quarta-feira (6/8), no curso de formação continuada do Sinpro “Língua Brasileira de Sinais – Básico”. A iniciativa teve como objetivo propiciar a professoras, professores, orientadoras e orientadores educacionais a aprendizagem da Língua Brasileira de Sinais, ampliando conhecimentos e fortalecendo os princípios da educação inclusiva.

Turma do 2º Curso de Libras do Sinpro | Foto: Deva Garcia

 

A coordenação do curso ficou a cargo da professora Olga Freitas, que também ministrou as aulas. Olga é pedagoga, doutora em Educação e mestra em Neurociência do Comportamento, dentre outras qualificações.

Foram 120 horas aula que abarcaram temas relacionados aos aspectos históricos e socioantropológicos da Libras; a cultura surda e a importância da acessibilidade linguística; aspectos linguísticos, gramaticais e sintáticos da Libras; vocabulário básico e sua utilização no contexto escolar, além de noções de tradução e interpretação.

O curso vale como aperfeiçoamento, tendo validade para os procedimentos de distribuição de carga horária e para progressão vertical na carreira magistério.

“A formação continuada é um dos pilares para a construção de uma educação pública de qualidade e para a valorização da categoria. Por isso, é um compromisso do Sinpro”, afirma a diretora do Sinpro Ana Bonina. Ela ainda informa que o sindicato realizará ainda neste mês de agosto o módulo intermediário do curso de formação “Língua Brasileira de Sinais”.

“Para participar do módulo intermediário é imprescindível ter participado do módulo básico, com, pelo menos, 75% de presença”, lembra a sindicalista. Todas as informações sobre o curso serão publicadas pelo Sinpro em breve.


Formação continuada

Esta foi a segunda edição do curso de formação continuada do Sinpro “Língua Brasileira de Sinais – Básico”. Em 2024, o sindicato ofereceu cursos com outros temas, como Educação Inclusiva e Elaboração de Projeto de Pesquisa.

Os cursos são ofertados num Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA) exclusivo do sindicato, no qual as pessoas inscritas têm acesso a suas turmas, bem como ao material didático do curso e à sala de aulas virtual. Esse ambiente armazena todas as informações necessárias para a condução do curso e para a entrega dos trabalhos solicitados.

MATÉRIA EM LIBRAS

Sala de Recursos do CEF 01 do Paranoá transforma potencial em resultado

Atuar junto a estudantes com altas habilidades e superdotação é compreender suas particularidades e buscar desenvolver de forma plena o potencial de cada um deles. É, sobretudo, um trabalho de inclusão e pertencimento, que demanda comprometimento e sensibilidade dos(as) profissionais envolvidos(as).

A equipe da Sala de Recursos de Altas Habilidades  que atua no Centro de Ensino Fundamental 01 do Paranoá — formada pelos(as) professores(as) Lucimar Domingos de Moreira e Tiago Costa Ferreira e pela professora itinerante Marina Magalhães Teixeira  — atende cerca de 40 estudantes com altas habilidades em exatas. Embora desafiadora, a experiência proporciona crescimento mútuo e troca de aprendizados significativos. 

Sob a coordenação dos profissionais especializados, os(as) alunos(as) competirão pela quarta vez na etapa regional da Olimpíada Brasileira de Robótica (OBR), que será realizada no IFB Campus Taguatinga no próximo sábado (9/8). Em 2024, os discentes chegaram ao 4º lugar e, este ano, com quatro equipes, querem alcançar melhores resultados.

“Os estudantes chegam aqui com conhecimentos em áreas específicas. O nosso desafio é desenvolvê-las para que possam atuar naquilo que têm potencial. Estamos felizes, pois mesmo com as limitações que temos vamos à competição com alunos entusiasmados e preparados”, afirma a professora Lucimar.

Segundo a educadora, os maiores desafios para participar de competições como a OBR são a falta de estrutura e equipamentos e a logística para os treinos. “O material que conseguimos veio por doação ou parceria com outras instituições e de recursos dos próprios professores, que fazem vaquinha para ajudar. Mas também recebemos muito apoio da Regional de Ensino do Paranoá e de toda a equipe do CEF 01”, disse a professora.

Além do atendimento especializado

Com orientação da equipe da sala de recursos do CEF 01, estudantes com altas habilidades e superdotação também brilham em outras competições e programas de órgãos públicos. Entusiasmada, Lucimar conta que dois dos alunos vão para a Inglaterra pelo programa do GDF Ponte para o Mundo, no final de agosto: Arthur Rodrigues Araújo, do CED 01 de Itapoã, e Maria Rita Abreu Neiva dos Santos, do CED Darcy Ribeiro. 

“É gratificante ver o reconhecimento do esforço e do talento dos nossos estudantes. Para nós, educadores, acompanhar essa trajetória é motivo de muito orgulho e inspiração para continuar investindo em cada potencial”, disse.

Conferência Livre das Trabalhadoras em Educação neste sábado (9/8)

Neste sábado (9/8), será realizado em ambiente virtual a Conferência Livre das Mulheres Trabalhadoras da Educação. A ideia é debater os desafios enfrentados por professoras, funcionárias, gestoras e aposentadas da educação pública, que sustentam esse sistema mesmo diante da desvalorização, do machismo, do racismo, da LGBTfobia e da sobrecarga de trabalho.

O encontro, promovido pela Confederação Nacional das Trabalhadoras em Educação (CNTE),  é parte da 5ª conferência Nacional de Políticas para as Mulheres. A Conferência acontece dia 9 de agosto, sábado, das 14 às 18h. As inscrições são gratuitas.

 

Inscreva-se aqui

 

 

 

 

Professora da rede pública é coautora de livro do STJ sobre Lei Maria da Penha

Dia 13 de agosto será lançado o livro Lei Maria da Penha – Coleção Direito de Família Conforme Interpretação do STJ – Volume 5, que traz artigo de Karla de Sousa Araujo, professora de Matemática aposentada da rede pública de ensino do DF. O evento será das 18h30 às 21h, no mezanino do Edifício dos Plenários (segundo andar), na sede do tribunal.

Na obra, a professora, que é também a advogada e Mestra em Gerontologia pela Universidade Católica de Brasília, é autora do artigo “A Lei Maria da Penha e a proteção das pessoas idosas a partir do diálogo das fontes”, em coautoria com João Paulo das Neves.

O livro traz prefácio do ministro Rogério Schietti Cruz, da Corte, apresentação de Luiza Brunet e autores do ramo jurídico do Brasil e de outros países de língua portuguesa. É uma edição comemorativa dos 19 anos da vigência da Lei Maria da Penha e “articula o entendimento da literatura sobre os temas mais relevantes, com foco na Lei Maria da Penha, considerando exclusivamente as decisões do Tribunal da Cidadania, que é o responsável por dar a última palavra sobre o assunto”, como informa o STJ.

 

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07 de agosto | 19 anos da Lei Maria da Penha

07 de agosto | 19 anos da Lei Maria da Penha

Marco fundamental do combate à violência contra as mulheres, a Lei Maria da Penha (Lei 11.340/2006) completa 19 anos neste 7 de agosto. A lei é resultado de décadas de luta do movimento de mulheres, e reconhece dados, análises e elaborações acumulados desde os anos 80, quando campanhas como “Quem ama não mata” mobilizaram as mulheres brasileiras no período pós-redemocratização.

A Lei Maria da Penha foi criada com o objetivo de tipificar, coibir e criminalizar a violência contra a mulher, oferecendo mecanismos mais eficazes para denúncias e punições. Sua implementação trouxe uma mudança significativa na forma como o sistema de Justiça lida com os casos, garantindo maior proteção às vítimas e responsabilização dos agressores, com a meta principal de prevenir a violência.

A tipificação configurou-se num avanço importante, uma vez que a lei definiu como crimes também a violência moral e patrimonial. Essas inovações ajudaram a ampliar a proteção às mulheres, afirmando que o abuso pode ocorrer de várias formas.

Desde a promulgação da lei, os resultados têm sido expressivos. Dados do Ministério da Justiça mostram que o número de denúncias de violência doméstica aumentou consideravelmente, o que indica não que os números da violência cresceram, mas sim, que há mais informação e mais canais, o que fortalece a conscientização e disposição das mulheres de buscar ajuda.

Além disso, a lei possibilitou a aplicação de medidas protetivas de urgência, que já foram concedidas em mais de 150 mil casos desde sua implementação, visando à segurança das vítimas de forma rápida e eficaz. O número de prisões de agressores também cresceu, contribuindo para a redução de casos de reincidência e abrindo caminho para que as mulheres vítimas de violência reconstruam suas vidas.

Embora a Lei Maria da Penha não seja a solução definitiva para a violência contra a mulher, ela representa um passo fundamental. Nestes 19 anos, podemos observar que sua implementação tem feito a violência algo cada vez mais intolerável e injustificável, contribuindo para combater a cultura de violência.

Outros mecanismos são importantes na luta contra a violência de gênero, e a educação é um deles. Questionar a opressão em sala de aula, propor debates sobre a desigualdade entre mulheres e homens e reprimir toda manifestação de machismo são ações centrais para evitar que as situações de violência cheguem a acontecer, bem como contribuem para que crianças e adolescentes identifiquem e denunciem os casos de violência que eventualmente vivenciem.

“A Lei Maria da Penha é uma vitória das mulheres e uma ferramenta importantíssima para o enfrentamento à violência. É preciso sempre estarmos atentas e atentos para que ela seja efetivamente implementada, bem como lutar pelo seu aprimoramento”, destaca Berenice Darc, coordenadora da Secretaria de Mulheres do Sinpro-DF e Secretária de Mulheres da CNTE. “Toda mulher tem direito a viver uma vida livre de violência”, completa.

 

Em constante aprimoramento

Recentemente, foram aprovadas novas legislações que alteraram e atualizaram a Lei Maria da Penha e outras leis, inclusive o Código Penal.

A Lei 14.188/2021 estabelece o programa de cooperação Sinal Vermelho contra a Violência Doméstica. Ela passa a possibilitar o monitoramento eletrônico, com o uso de tornozeleiras eletrônicas para agressores como medida de proteção imediata para a vítima; aumenta as penas para crimes como lesão corporal e injúria em contextos de violência contra a mulher; e retira a possibilidade de retratação em casos de calúnia ou difamação contra a mulher por motivo de gênero, alterando o Código Penal.

Já o “Pacote Antifeminicídio” (Lei 14.994/2024) aumenta a pena para o feminicídio, tornando-o um crime autônomo com pena de 20 a 40 anos de reclusão.

 

Foto: Divulgação

 

Quem é Maria da Penha

Hoje com 80 anos, Maria da Penha Maia Fernandes é farmacêutica, natural de Fortaleza (CE). Ela foi vítima de violência por parte de seu então marido, que tentou assassiná-la duas vezes, deixando-a paraplégica. Sua trajetória em busca de justiça durante quase 20 anos fez dela um símbolo na luta contra a violência doméstica no Brasil.

Aposentadoria e abono de permanência: novo fluxo descomplica os pedidos

O fluxo dos processos de requisição de abono de permanência e de aposentadoria voluntária foi modificado para simplificar os pedidos. A Secretaria de Estado de Educação do Distrito Federal (SEEDF) publicou, no dia 31 de julho, o Memorando Circular nº 33/2025 (MC33/25), que orienta os(as) professores(as) e orientadores(as) educacionais efetivos(as) como proceder, de agora em diante, para realizar a solicitação.

A SEEDF explica que as mudanças visam a atender à Portaria nº 56, de dezembro de 2024. De acordo com o documento, as orientações buscam a adequar a instrução dos processos ao Manual de Procedimentos para Instrução de Processos de Aposentadoria.

“Um dos principais objetivos dessas alterações é tornar os trâmites mais automáticos, organizados, padronizados e eficientes, além de evitar retrabalho e atrasos”, afirma a SEEDF. A alteração mais significativa é a iniciativa da administração de abrir, automaticamente, os processos de abono e a instituição de um fluxo detalhado e rigoroso para aposentadoria.

A SEEDF informa que, no caso de professores(as) e orientadores(as) educacionais que atuam na condição de Pessoa com Deficiência (PcD) ou em situação de insalubridade/periculosidade, os novos procedimentos visam a assegurar que, nessas condições especiais, esses(as) profissionais tenham o tempo de serviço reconhecido corretamente e possam se aposentar com os benefícios previstos para as suas condições de trabalho.

Confira o resumo dos principais pontos das mudanças. Para acessar as orientações detalhadas, confira no Memorando Circular 33/2025:

 

MUDANÇAS NO PROCESSO DE ANONO DE PERMANÊNCIA

O Abono de permanência é um benefício concedido a servidor(a) efetivo(a) que completou todos os requisitos (idade e tempo de serviço) para requisitar a aposentadoria, mas optou por continuar trabalhando. O processo começa na Gerência de Tempo de Serviço (GTES) e tem um procedimento específico. Confira, a seguir:


Início do Processo
:

> A GTES inicia o processo com antecedência de até 90 dias da data em que o(a) servidor(a) tenha direito ao benefício.

> A GTES encaminha o processo para ciência do(a) servidor(a) e dos setores pertinentes.

 

Exceções:

> Os(as) próprios(as) servidores(as) que atendem aos requisitos para aposentadoria especial (Pessoa com Deficiência – PcD, Insalubridade ou Periculosidade) devem iniciar o seu processo de aposentadoria. Confira os procedimentos no item 11, no final desta matéria.

 

Documentação:
Ao receber o processo, o(a) servidor(a) interessado(a) deverá anexar os seguintes documentos ao processo:

> Identidade (cópia legível).

> CPF (cópia legível).

> Comprovante de estado civil (cópia legível, com averbações, se houver).

> Certidão de Quitação Eleitoral emitida no site do Tribunal Regional Eleitoral do DF (TRE-DF) e no do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

> Comprovante de residência atualizado.

> Declarações de atuação em magistério (caso seja aposentadoria especial de magistério).

 

Importante:

> Caso as declarações de atuação em magistério não sejam incluídas, o processo será encaminhado para todas as instituições em que o(a) servidor(a) tenha trabalhado, o que pode atrasar a instrução do benefício.

 

Encaminhamento e análise:

> Após a conferência e a inclusão de todos os documentos, o processo será encaminhado à Gerência de Cadastro Funcional (Gecaf).

 

Análise da GTES:

> A GTES analisa todos os documentos e emite o Demonstrativo de Tempo para fins de Abono de Permanência, que será encaminhado para publicação no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF).

 

Publicação:

Após a publicação, o processo será remetido à Gerência de Consignação e Benefícios (Gconb) para lançamento da rubrica na folha de pagamento do servidor.

 

Clique na imagem do quadro para ver o novo fluxo do abono permanência:

 

MUDANÇAS NO PROCESSO DE APOSENTADORIA VOLUNTÁRIA 

A Aposentadoria voluntária pode ser solicitada por servidores(as) que atendem aos requisitos estabelecidos por lei (confira aqui). A seguir, confira os novos procedimentos para solicitação e análise do pedido de aposentadoria.

 

Documentação a ser anexada:
O(a) servidor(a) deve providenciar e anexar os seguintes documentos:

> Requerimento de Aposentadoria Voluntária (preenchido corretamente).

> Identidade (RG) (cópia legível).

> CPF (cópia legível).

> Comprovante de estado civil (cópia legível, com as averbações, se houver).

> Certidão de Quitação Eleitoral emitida no site do TRE-DF  e do TSE.

> Comprovante de residência atualizado.

> Último contracheque.

> Ficha financeira dos últimos 3 anos (disponível no Portal do Servidor).

> Certidão de Tempo de Contribuição (CTC) e/ou Declaração de Tempo de Serviço (DTS) de todos os períodos averbados.

Observação: Todos os documentos devem ser autenticados eletronicamente por servidor(a) distinto(a) do(a) interessado(a), usando a ferramenta disponível no SEI (Sistema Eletrônico de Informações).

 

Clique na imagem do quadro para ver o novo fluxo da aposentadoria voluntária:

 

MUDANÇAS NO PROCESSO DE APOSENTADORIA ESPECIAL

Aposentadoria especial para PcD e servidores(as) em situação de insalubridade/periculosidade

Para servidores e servidoras públicas nas condições de Pessoas com Deficiência (PcD) ou em situações de insalubridade/periculosidade, o passo a passo para requerer aposentadoria especial é o seguinte:

 

Início do processo:

Servidores(as) nessas condições devem iniciar o próprio processo de aposentadoria especial.

 

Documentação necessária:

> Para servidores(as) PcD: Deve ser incluído o Laudo Índice de Funcionalidade Brasileiro Aplicado à Aposentadoria (IFBrA).

> Para servidores(as) em condições de insalubridade/periculosidade: Deve ser incluída a Declaração de Tempo Especial, que comprova o tempo de serviço em atividades insalubres ou perigosas.

 

Procedimento:

> O(a) servidor(a) deve anexar o laudo ou declaração no processo de aposentadoria, conforme a situação (PcD ou insalubridade/periculosidade).

> A Unidade Regional de Gestão de Pessoas (Unigep) será responsável por conferir a documentação e encaminhar o processo para a Gerência de Cadastro Funcional (Gecaf).

 

Análise da documentação:

> A documentação será analisada pela Gerência de Tempo de Serviço (GTES), que vai verificar a conformidade do tempo de serviço especial.

> Após a análise, o processo será encaminhado para a Gerência de Consignação e Benefícios (Gconb) para inclusão do benefício na folha de pagamento, após publicação no Diário Oficial.

 

OUTRAS ORIENTAÇÕES

 

Verificação e encaminhamentos

Verificação de dados e documentos: As Unidades Regionais de Gestão de Pessoas (Unigeps) devem verificar e atualizar os dados cadastrais do(a) servidor(a).

Averbações e certidões: Se o(a) servidor(a) tem períodos averbados, ele(a) deve incluir a CTC ou DTS nos documentos, conforme determina a Resolução nº 299/2016 do Tribunal de Contas do DF.

Averbação de tempo público: Para períodos de tempo público, o(a) servidor(a) deverá incluir a declaração emitida pelo órgão em que o tempo foi trabalhado.

Aposentadoria especial de magistério: Se for o caso de aposentadoria especial de magistério, deve-se anexar declarações de atuação em magistério de todas as instituições educacionais em que o(a) servidor(a) exerceu regência de classe. Caso contrário, o processo será enviado para as instituições em que o(a) servidor(a) trabalhou, o que poderá atrasar a tramitação.

 

Tramitação do processo

Processamento do pedido – o processo de aposentadoria passará pelas seguintes etapas:

Unidade Regional de Gestão de Pessoas (Unigep): Verificação de documentos e atualização de cadastro.

Comissão Permanente de Acumulação de Cargos (Cpac): Se for o caso, verificar a licitude da acumulação de cargos.

Gerência de Cadastro Funcional (Gecaf): Inclusão da classificação funcional do(a) servidor(a).

Gerência de Pagamento (Gpag): Inclusão da Ficha Financeira e conferência no Sigrh.

Posto avançado na SUBSAÚDE: Conferência de licenças médicas no Sigrh.

Diretoria de Qualidade de Vida no Trabalho (DQVT): Verificação de processo de readaptação, quando for o caso.

Gerência de Seleção e Provimento (Gselp): Informação sobre o ingresso do(a) servidor(a) na SEEDF.

Gerência de Lotação e Movimentação (GLM): Inclusão da Declaração de Lotação do servidor.

Grupo de Trabalho de Monitoramento das Declarações (GTMDAP): Análise das declarações de atuação em Magistério.

Gerência de Tempo de Serviço (Gtes): Análise detalhada da documentação, incluindo cálculo de tempo de serviço.

Gerência de Evolução Funcional (Gevof): Levantamento da Licença-Prêmio por Assiduidade.

Corregedoria: Verificação de eventuais processos disciplinares.

Gerência de Concessão de Aposentadorias e Pensões (Gcap): Análise final da documentação.

Coordenação de Reconhecimento de Direitos (CORED/DIPREV/IPREV-DF): Análise do processo e encaminhamento do Ato de Aposentadoria para publicação no Diário Oficial.Prazo para resposta: as instituições educacionais devem responder às diligências das Gerências e da GTMDAP no prazo máximo de 5 dias.

Prioridade e ajustes: Se o processo for enviado de volta pela CORED/DIPREV/IPREV-DF para ajustes, ele terá prioridade para reanálise, mas todas as pendências deverão ser corrigidas para garantir a publicação na próxima pauta.

Publicação: A publicação do ato de aposentadoria será realizada preferencialmente no primeiro dia útil de cada mês, pelo Instituto de Previdência dos Servidores do Distrito Federal (Iprev/DF).

 

PONTOS IMPORTANTES A SEREM OBSERVADOS:

> A GTES abre o processo solicitado, mas as informações devem ser apresentadas pelo beneficiário;

> É essencial manter o cadastro atualizado;

> O CEP informado deve ser o mesmo do comprovante de residência. Caso o CEP não esteja cadastrado no sistema, é possível enviar declaração de residência;

> O email informado deve ser o de uso pessoal;

> Para agilizar o processo de aposentadoria especial, é importante anexar a declaração do magistério (vale também a declaração da redução de carga)

> É importante abrir o processo de aposentadoria até 6 meses antes da data prevista para adquirir o benefício

 

Clique no título a seguir e acesse o documento:

Memorando Circular nº 33/2025 – SEE/SUGEP

 

MATÉRIA EM LIBRAS

Sesc oferece vantagens e benefícios aos sindicalizados do Sinpro

O convênio do Sinpro-DF com o Serviço Social do Comércio (Sesc) para os(as) professores(as) e orientadores(as) educacionais sindicalizados(as) está em pleno vapor. Além das vantagens e benefícios que o convênio oferece normalmente, nos meses de junho e julho, o Sesc apresenta um atrativo diferenciado para os(as) associados(as).

Neste mês, por exemplo, a instituição realiza festividades juninas nas unidades de Brasília. Além dos serviços prestados, as férias do meio do ano podem ser usufruídas pelos serviços disponibilizados pela entidade. O Sesc oferece o Turismo Social, que são passeios e viagens a preços acessíveis com hospedagem em sua própria rede de hotelaria. O turismo social tem viés educativo, amplia as possibilidades de lazer do público e estimula o desenvolvimento econômico de várias localidades.

Do turismo ecológico ao turismo cultural, da paisagem rural à praia, o Sesc oferece muitas opções a serem exploradas e todas elas apresentam aspectos de tradições e cultura únicos. A empresa disponibiliza também, dentre outras, atividades esportivas, como natação, hidroginástica, tênis, academia, assistência médica etc. Confira no final desta matéria.

Para aderir à parceria, professores(as) e orientadores(as) educacionais sindicalizados(as) precisam apresentar a carteirinha do Sinpro-DF atualizada e a documentação pessoal em qualquer unidade do Sesc ou realizar o pré-credenciamento por meio do site ou aplicativo (App) do Sesc-DF. Clique no link, a seguir, para acessar o aplicativo nas lojas da Apple https://apps.apple.com/br/app/sesc-df/id1449178638. Para acessar o APP nos aparelhos iOS, clique neste link:  https://bit.ly/APPSESCDF. Para contatos por e-mail, use o seguinte endereço: convenios@sescdf.com.br. Também pode conversar com o Sesc pelo WhatsApp no telefone +55 61 3218-9101. 

A Secretaria de Administração do sindicato explica que a vinculação do(as) sindicalizado(a) é direta entre a pessoa e a empresa. O Sesc é uma entidade que faz parte do Sistema S, um conjunto de organizações das entidades corporativas voltadas para o treinamento profissional, assistência social, consultoria, pesquisa e assistência técnica, que além de terem seu nome iniciado com a letra S, têm raízes comuns e características organizacionais similares.

O Sesc não tem fins lucrativos e é reconhecido, nacionalmente, pela prestação de vários tipos de serviços, incluindo aí, serviços socioeducativos. Também busca propiciar qualidade de vida e bem-estar aos(às) comerciários(as) e associados(as) e seus familiares.

Para isso, a organização disponibiliza 260 serviços diretos nas unidades do Distrito Federal, além de uma rede credenciada que oferece descontos diferenciados em diversos segmentos do mercado por meio do aplicativo da empresa. O(a) sindicalizado(a) que se associar ao Sesc poderá usufruir de várias vantagens, tais como:

 

– Descontos em consultas médicas

– Descontos em procedimentos clínicos

– Descontos em atendimentos odontológicos

– Descontos em modalidades esportivas

– Descontos em atendimentos psicológicos

– Acesso aos Clubes das unidades do Sesc-DF

– Acesso à rede credenciada com vantagens em serviços oferecidos por empresas parceiras

– Credencial válida em todas as unidades do Distrito Federal por um ano

– Possibilidade de participação em eventos produzidos pelo Sesc-DF

– Desconto exclusivo em excursões do Turismo Social.

 

A empresa também oferece uma extensa rede de convênios nas áreas de educação, saúde, esporte, lazer, cultura, alimentação, turismo social, assistência, centros automotivos, espaço de eventos e tem um clube de benefícios para quem é conveniado(a). No Distrito Federal, o Sesc possui 11 unidades operacionais para atender à população nas áreas atuantes. Confira, no link a seguir, esses e outros benefícios no site da instituição: https://www.sescdf.com.br/

Para dúvidas e esclarecimentos, entrar em contato com o Sesc pelos seguintes contatos:

(61) 3218-9172 / (61) 3218-9244

Rebeca Quemel – Cristiane Gomes – Vanessa  Uchôa

Cuidar da saúde do professor e do orientador educacional é cuidar da educação de qualidade

No dia 5 de agosto é celebrado o Dia Nacional da Saúde. A data marca o aniversário do médico e sanitarista Oswaldo Cruz — que desenvolveu importantes campanhas sanitárias de combate e erradicação de epidemias no Brasil — e estimula a reflexão sobre a promoção, prevenção e proteção da saúde no país.

O dia também chama a atenção para a realidade enfrentada diariamente por profissionais do magistério no Brasil. Hoje, falar de saúde na educação é falar de problemas que perpetuam há décadas, gerando preocupação e adoecimento da categoria, além de prejuízos ao processo de ensino-aprendizagem.

Para se ter uma ideia da gravidade do cenário, o afastamento de professores(as) e orientadores(as) educacionais por absenteísmo-doença se tornou um grande desafio para políticas públicas. Entre as principais causas estão problemas de saúde mental, distúrbios osteomusculares, doenças da voz e problemas relacionados à sobrecarga de trabalho.

A desvalorização da carreira do magistério, as condições laborais precárias, a superlotação das salas de aula, a pressão social e as diversas violências que se manifestam no ambiente escolar também são fatores de adoecimento.

Para a diretora do Sinpro Élbia Pires, diante da realidade preocupante, são necessárias mudanças urgentes e estruturais nas políticas públicas para garantir que professores(as) e orientadores(as) educacionais tenham condições plenas de realizar seu trabalho.

“Mais que isso, é fundamental a construção de uma cultura de prevenção ao adoecimento no ambiente escolar. Nossa categoria está adoecida pelo excesso de trabalho, pela falta de condições adequadas e pelo descaso histórico com a saúde mental e física dos profissionais da educação. É urgente que políticas públicas e medidas concretas sejam implementadas para garantir ambientes mais saudáveis e respeitosos, que permitam ao(à) professor(a) e ao(à) orientador(a) educacional exercer sua função sem comprometer sua saúde e qualidade de vida.”

Impacto no ensino-aprendizagem

Para além de impactos prejudiciais na vida pessoal e social, o adoecimento de profissionais do magistério também compromete o processo de ensino-aprendizagem, como explica a psicóloga do Sinpro Luciane Kozicz.

“Professores(as) e orientadores(as) educacionais que estão em processo de adoecimento não chegam por inteiro à sua atividade. Irritação, falta de concentração, excesso de demandas e outras questões tornam a relação com o trabalho um fardo a ser carregado. O resultado disso é um trabalhador em pane, cansado e muitas vezes dopado para dar conta de tantas prescrições”, disse.

Para ela, a categoria é o fio condutor que revelará todas as relações com a organização do trabalho, colegas e comunidade. “Se houver sobrecarga, falta de condições de trabalho, inseguranças, variação constante de colegas e equipes, haverá um caos relacional e psíquico. Isso influenciará diretamente o ambiente escolar, dificultando vínculos e interditando a comunicação”, completa a psicóloga.

Sinpro na luta

Preocupado com a saúde e o bem-estar de professores(as) e orientadores(as) educacionais, o Sinpro, por meio da Secretaria para Assuntos de Saúde do Trabalhador, tem disponibilizado a Clínica do Trabalho nas Escolas.

O objetivo é entender a realidade da categoria e realizar atendimentos psicológicos individuais educadores(as) em sofrimento emocional no trabalho, além de palestras nas unidades escolares.

Os(as) interessados serão chamados de acordo com a ordem de inscrição nos Programas. As inscrições devem ser feitas pelo e-mail: faleconoscosaudetrabalhador@sinprodf.org.br ou pelos telefones: (61)33434211-992443839.

Clique aqui e saiba mais.

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De alunos a protagonistas: o impacto do Projeto Cine 10 no CEF 10 do Gama

Uma iniciativa pensada para incentivar a criatividade, a cooperação, o domínio de ferramentas audiovisuais e colocar os estudantes do 9º ano como protagonistas de todo o processo de produção de curtas-metragens. Assim nasceu o Projeto Cine 10, no Centro de Ensino Fundamental 10 do Gama, em 2017.

Ao longo dos anos, a proposta ganhou força e seguiu sendo realizada todos os anos — mesmo na pandemia — sob coordenação dos professores Wellington Araújo (Tom) e Allan Domingos.

As obras produzidas na edição de 2025 serão exibidas na “Noite de Gala”, em que os próprios(as) alunos(as) apresentarão e premiarão os vencedores em diversas categorias. O evento acontecerá no dia 13 de agosto, no Teatro do Sesc do Gama, às 19h.

Segundo o professor Allan Domingos para as produções são escolhidos temas transversais que abordem pautas relevantes como relações de gênero, raça, cultura de paz e outras. A ideia é estimular o pensamento crítico dos estudantes e tratar de assuntos que fazem parte do cotidiano dos(as) jovens.

 

Estudantes do CEF 10 do Gama durante premiação da Noite de Gala. Foto: Elda Holanda

 

Hoje, mais do que dar espaço à criatividade dos(as) estudantes, o Projeto Cine 10 tem produzido impacto transformador para além dos muros da escola.

“É mais do que uma atividade obrigatória. A gente percebe que os estudantes se envolvem de verdade porque são protagonistas no processo. Notamos também que alguns alunos tímidos e que participavam pouco das aulas se destacaram no projeto, seja em atuação ou dirigindo um curta. Já tivemos casos de estudantes que, depois do Cine 10, seguiram carreira na área de audiovisual e trabalham com isso hoje”, disse o professor Allan.

Projeto Cine 10

O Projeto Cine 10 foi idealizado em 2017 pela então professora do CEF 10 do Gama Nayara Yasmelli, que atuava em regime de contratação temporária. Em princípio, era voltado apenas a algumas turmas.

Com a colaboração dos demais professores(as) e da direção da escola, a iniciativa foi estendida a todas as turmas do 9º da unidade escolar, e hoje também conta com o apoio das famílias dos estudantes.

As obras produzidas pelos estudantes estão disponíveis no Youtube. Clique aqui para assistir. 

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