5ª CNPM: Sinpro reforça papel da educação na luta pelo fim das violências contra mulheres

O processo histórico que coloca mulheres em situação de subordinação é cultural e envolve uma série de combinações que reforçam a desigualdade de gênero. Diante desse cenário, a educação é estratégica para estimular a consciência crítica e transformar padrões discriminatórios enraizados.

O tema foi discutido na Conferência Livre do Sinpro para 5ª Conferência Nacional de Políticas Públicas para as Mulheres, realizada nessa sexta (15/8). O encontro, além de propor ações para fortalecer e valorizar a proteção das mulheres do magistério, elegeu delegadas à 5ª CNPM.

Para a professora Olgamir Amancia, do Conselho Nacional dos Direitos da Mulher, a educação tem papel estratégico para a transformação da sociedade em relação à visão colonialista e patriarcal sobre as mulheres.

 

Professora Olgamir Amancia, do Conselho Nacional dos Direitos da Mulher, fala sobre papel da educação na luta pelo fim das violências contra mulheres

 

“Se é uma cultura, é uma aprendizagem. E se é uma aprendizagem, é possível ressignificá-la, transformá-la. Essa transformação passa pela educação. Não só a educação na escola, mas também a educação em casa. A escola é um espaço fundamental para transformações nessa dimensão cultural. Não há que se falar em uma sociedade de igualdade, de respeito às mulheres, de superação de estereótipos, sem que a escola não concorra para isso”, disse Olgamir Amancia, palestrante da Conferência Livre do Sinpro.

Para a diretora da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação Rosilene Corrêa, a retomada das políticas públicas no Brasil, iniciada nas eleições de 2022, passa, também, por ações governamentais voltadas às mulheres.

“É uma tarefa importante a reconstrução e implementação de políticas de proteção, de fortalecimento, de ocupação de espaço, tendo a mulher como protagonista. Nós, educadoras, temos papel estratégico na CNPM, afinal de contas, somos nós que estamos lidando com nossas crianças e juventudes, formando cidadãos conscientes. Só vamos combater as violências contra as mulheres mudando comportamentos, e a educação cumpre esse papel”, disse.

Delegadas

A Conferência Livre do Sinpro elegeu a diretora do Sinpro Márcia Gilda como delegada titular à 5ª Conferência Nacional de Políticas Públicas para as Mulheres e Janaína Mamedio como suplente.

“É muito importante estarmos num espaço onde a gente compartilha tantas questões relevantes para a transformação da sociedade, uma sociedade que não seja apenas igualitária, mas que tenha, de fato, equidade. Levaremos e defenderemos as propostas das mulheres educadoras à 5ª Conferência Nacional de Políticas para as Mulheres e reafirmaremos o compromisso da categoria com a construção de um país mais justo, inclusivo e democrático”, disse Márcia Gilda.

 

Diretora do Sinpro Márcia Gilda e diretora do Sinpro e da CNTE Berenice D’arc

 

As propostas das educadoras aprovadas na Conferência Livre do Sinpro abordam temas diversos, como a formação de profissionais com foco em gênero, o combate às violências, com destaque aos grupos sociais oprimidos, além de tópicos relacionados à saúde mental.

“Essa conferência tem um processo histórico. Durante tempos difíceis desse país, não conseguimos reunir as mulheres para discutir de forma democrática e construir um plano de lutas, com mais democracia, mais inclusão e direitos para as mulheres. Esse debate fortaleceu a pauta das educadoras, que defendem políticas públicas comprometidas com a valorização profissional, a equidade de gênero e a transformação social por meio da educação”, disse a diretora do Sinpro Berenice D’arc.

Diretora do Sinpro e da CNTE Berenice D’arc, durante Conferência Livre do Sinpro

 

5ª CNPM

A 5ª Conferência Nacional de Políticas para as Mulheres (5ª CNPM) será realizada de 29 de setembro a 1º de outubro e é um amplo processo democrático e participativo promovido pelo Ministério das Mulheres e pelo Conselho Nacional dos Direitos das Mulheres, em parceria com entes federativos e sociedade civil.

Com o tema “Mais Democracia, Mais Igualdade e Mais Conquistas para Todas”, a 5ª CNPM promove a escuta ativa e a representação plural de mulheres.

“As conferências são um espaço para a sociedade civil colocar a sua voz. São as pessoas que estão nos territórios que realmente sentem o que precisa ser feito pelo Estado e que estão vivenciando essas falhas. E foi um avanço importante a 5ª CNPM pensar em incluir mulheres que normalmente não têm voz na política, como mulheres negras, de povos tradicionais, LBTs e outras. Isso traz uma nova cara ao desenho da política pública para as mulheres no Brasil”, disse a diretora do Sinpro e secretária da Mulher Trabalhadora da CUT-DF, Thaísa Magalhães.

A última CNPM foi realizada em 2016, durante o governo da presidenta Dilma Rousseff.  No período seguinte, o Brasil atravessou um período de negação de direitos, com predominância de uma pauta de costumes e esvaziamento de debates políticos e das conquistas das mulheres.

 

Educadoras aprovam propostas para a 5ª CNPM

 

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Edição: Vanessa Galassi

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Veja como golpistas agem e aprenda a identificar fraudes

O Sinpro recebe, quase que diariamente, denúncias de golpes financeiros virtuais contra professores(as) e orientadores(as) educacionais. As tentativas dos criminosos são bem articuladas e variadas: passam informações que simulam atendimento verdadeiro, com a utilização de dados reais, e utilizam vários meios para requintar a fraude, como documentação com logomarcas falsificadas de tribunais, mensagens de WhatsaApp, chamadas telefônicas e até “visita” presencial à casa das pessoas.

 

Entre as medidas de proteção contra os golpes, destaca-se:

1 – Verificação da identidade: Golpistas costumam se passar por advogados(as) ou diretores(as) do Sinpro. Em caso de dúvida, encerre a ligação e entre em contato, diretamente, com a assessoria jurídica ou com o(a) diretor(a) do Sinpro e confira se são reais. Para saber o número de diretores(as), clique no link a seguir: https://sinpro25.sinprodf.org.br/diretoria/

2 – Português correto: Em mensagens golpistas, é comum encontrar erros gramaticais grosseiros. No entanto, é possível aparecer textos muito bem escritos e sem erros. É preciso confirmar com o Sinpro a veracidade do contato.

3 – Pressa na transação: Golpistas costumam falar que, para receber o suposto benefício, é preciso fazer com urgência algum tipo de depósito ou transação financeira, sobretudo envio de PIX. Antes de transferir qualquer valor, certifique-se da autenticidade da solicitação.

4 – Dados pessoais: Golpistas costumam conferir dados pessoais. Não confirme seus dados, tais como nome, CPF, conta bancária, endereço, RG, nomes de pais e mães, etc.

5 – Bloqueie: Qualquer número suspeito deve ter a ligação encerrada e ser bloqueado.

6 – E, o mais importante: O Sinpro não pede dinheiro. Não há necessidade de pagar qualquer valor adiantado para recebimento de ações judiciais, precatórios e outros benefícios judicializados.

Em caso de dúvida, ligue para a assessoria jurídica do Sinpro ou entre em contato pelo WhatsApp pelos seguintes números:

Resende Mori Hutchison Advocacia: (61) 3031-4400
Sinpro: (61) 99278-5709

 

Tipos de golpe

Vídeochamada

Em um dos mais recentes golpes, os(as) criminosos(as) se passam por funcionários(as) do escritório Resende Mori Hutchison Advocacia, que atende ao Sinpro e informam que o motivo do contato é a “liberação de pagamento de ação coletiva movida pelo Sinpro”. Abordam as vítimas por vídeochamada de WhatsApp. Durante a chamada, além de obter a imagem da pessoa, capturam senhas, códigos de autenticação e até manipulam aplicativos abertos no celular da vítima.

WhatsApp

Criminosos(as) se passam por advogados(as) do escritório que presta serviços ao Sinpro, alegando correções no piso salarial, liberação de valores referentes a processo que trata do pagamento de diferenças salariais de gratificações devidas a professores em contrato temporário ou liberações de precatórios e exigem depósitos para liberar valores. Também são comuns mensagens falsas com nomes reais de advogados(as) que atuam na entidade e uso de logomarcas e fotos do sindicato, sempre com a alegação de que o Sinpro está fechado — o que é mentira, pois o atendimento no sindicato é presencial. Além dessas características, usam telefones falsos e linguagem jurídica para dar credibilidade à fraude.

Em outros casos, enviam mensagens afirmando liberação de processos, ações sobre vale-alimentação ou julgamentos de acordos, sempre com pedidos de contato urgente ou pagamento de taxas. Também usam nomes como o do advogado Lucas Mori para solicitar valores indevidos ou inventam figuras como supostas secretárias jurídicas. Todas essas abordagens são fraudulentas — o Sinpro reforça que nunca cobra qualquer valor.

Telefone e mensagens de texto (SMS)

Outra modalidade comum de golpe envolve ligações e mensagens telefônicas. Criminosos(as) ligam para a vítima usando números clonados de instituições bancárias, como o BRB, alegando PIX feitos por engano ou informando supostas liberações de precatórios. Em alguns casos, orientam a vítima a baixar atualizações de aplicativos bancários para roubar dados. Nestes casos, também ligam fingindo serem advogados(as) do sindicato ou do tribunal, confirmando dados reais da vítima antes de aplicar o golpe.

Além disso, há tentativas de golpe com ofícios e cartas enviados com timbres falsificados do TJDFT ou logomarcas de escritórios de advocacia, muitas vezes com textos bem elaborados e registros falsos da OAB. Em todos os casos, os golpistas tentam induzir a vítima a fornecer dados bancários ou fazer transferências, especialmente via PIX — que não pode ser estornado. O Sinpro nunca solicita informações ou depósitos por telefone.

 Visitas presenciais

Um dos golpes mais ousados identificados recentemente envolvem visitas presenciais. Falsários(as) vão diretamente à casa de professores(as) e orientadores(as) educacionais dizendo serem representantes do Sinpro. Durante a abordagem, entregam documentos falsos e tentam convencer a vítima a realizar pagamentos imediatos. O sindicato alerta que nenhum(a) advogado(a) do Sinpro está autorizado(a) a fazer cobranças ou visitas para esse tipo de solicitação.

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Inscrições abertas para o 3º Festival de Curtas do Sinpro – Adélia Sampaio

Começam nesta sexta-feira (15/8) as inscrições para o 3º Festival de Curtas do Sinpro Adélia Sampaio. Com o Tema “Cuidar da Educação é construir o futuro”, o festival busca, mais uma vez, usar a arte para estimular o debate e a reflexão a partir de um tema tão caro à sociedade.

Faça sua inscrição

Regulamento

Nesta edição, o Festival de Curtas do Sinpro, direcionado a estudantes da rede pública de ensino do DF, propõe aos participantes o fortalecimento da ideia de escola como um ambiente de paz e conhecimento, além de denunciar movimentos e ações que impõem o desmonte e a precarização das escolas. O objetivo é estimular a reflexão sobre os possíveis caminhos para prevenir e combater qualquer forma de fragilização do ambiente escolar.

“Cuidar da educação é um ato de coragem política, um compromisso com o futuro de um país. É entender que a sala de aula é o lugar onde se formam cidadãos e cidadãs, onde se combatem as desigualdades, onde se constroem sonhos e se transformam realidades. Cuidar da educação é garantir que ninguém fique para trás. É valorizar os professores e orientadores educacionais – e todos os profissionais da educação, é garantir salários dignos, oferecer formação continuada e respeitar quem atua para a formação do pensamento crítico. É investir em merenda de qualidade, em infraestrutura decente, em tecnologia acessível e em políticas públicas que incluam todos e todas. Cuidar da educação é tudo isso e muito mais. É essa reflexão que queremos fazer nesta edição do festival de curtas”, afirma o coordenador da secretaria de políticas sociais do Sinpro, Fernando Augusto.

Já o coordenador da secretaria de assuntos culturais do Sinpro, Levi Porto, lembra que o caminho inverso desse cuidado com a educação é “um verdadeiro projeto dos governos neoliberais”. “O neoliberalismo prioriza a mercantilização de todos os aspectos da vida social, incluindo a educação, sob a ótica de privilegiar o lucro em detrimento dos direitos sociais. Não investir no espaço das escolas, em seus profissionais, é sucatear a educação pública e, consequentemente, fortalecer um sistema socioeconômico de desigualdades, com capacidade de reflexão crítica enfraquecida”, aponta. Segundo ele, “é preciso fazer esse tipo de debate nas escolas, e o Festival de curtas é uma das ferramentas para esse debate.”

As inscrições para o 3º Festival de Curtas do Sinpro Adélia Sampaio – “Cuidar da Educação é construir o futuro” vão até 30 de setembro. A seleção e votação das produções serão no mês de outubro, e a premiação será em novembro.

A premiação

Nesta edição, haverá prêmios para a escola, estudantes e professores(as) responsáveis pela coordenação do trabalho. Em cada produção premiada, nas seis categorias, os estudantes envolvidos na produção vencedora receberão de R$ 2 mil, a ser dividido entre o grupo; o(a) professor(a) ou orientador(a) educacional que inscreveu e coordenou os trabalhos da produção premiada receberá prêmio de R$ 1.200; e a escola receberá um troféu. O vencedor do Júri Popular leva o prêmio de R$ 4 mil.

 

O Festival

O 3º Festival de Curtas do Sinpro é aberto a todos(as) os(as) estudantes do ensino regular da rede pública do Distrito Federal. Podem competir vídeos de 1 a 5 minutos de duração, produzidos individualmente ou por um grupo de estudantes. A inscrição deverá ser feita por um(a) professor(a) ou orientador(a) educacional que atue na mesma escola em que os(as) estudantes estão matriculados(as), e que deverá cuidar da coordenação dos trabalhos.

Os vídeos inscritos deverão ser disponibilizados em link de Youtube ou Google Drive. As produções selecionadas para a segunda etapa deverão ser entregues pessoalmente, junto com os termos de autorização de imagem e de voz dos participantes.

Nesta edição, com a inclusão do Ensino Especial, o Festival ganhou mais uma categoria de premiação. São ao todo seis categorias:

>> Educação infantil

>> Ensino fundamental

>> Ensino Médio

>> EJA

>> Ensino Especial

>> Educação do Sistema Socioeducativo ou do Sistema Prisional.

Cada uma das categorias terá 3 produções selecionadas para a segunda etapa.

A comissão julgadora deste ano será composta por 5 jurados, entre cineastas, críticos(as) de cinema, curadores(as), pesquisadores(as), professores(as), orientadores(as) educacionais, estudantes e artistas. As 18 produções selecionadas também serão submetidas a um júri popular.

Edição Vanessa Galassi

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Aprovados que aguardam nomeação devem ficar atentos a documentação para posse

Atuação do Sinpro garantiu em Mesa Ampliada de Negociação que o GDF confirmasse pelo menos 3 mil nomeações para a carreira magistério público até dezembro deste ano. Aprovados(as) no último concurso devem ficar atentos(as) às regras e alterações recentes que são pré-requisitos para assumir o cargo de professor(a).

Professores(as) em regime de contratação temporária também serão submetidos às adequações e implementações. A publicação de novo edital para seleção de CT’s está prevista para este mês de agosto.

Formação

Um dos destaques das legislações mais recentes é quanto aos requisitos específicos de formação que devem ser cumpridos por aprovados(as) que se candidataram para atuar como professor(a) de Atividades.

Para assumir o cargo, é necessário que o diploma de pedagogo licenciado emitido antes de 2006 traga expressamente a “habilitação em Magistério para séries iniciais e/ou para educação infantil”. Para os diplomas de de licenciatura em Pedagogia emitidos após 2006, não é necessário ter a informação. Este marco temporal está estabelecido na Resolução CNE/CP nº 1, de 15 de maio de 2006. (O trecho em negrito foi atualizado em 15/08/25)

Caso o diploma emitido antes de 2006 não contenha a informação exigida, é necessário solicitar a inclusão das especificações à instituição superior de ensino que emitiu o documento. Em última instância, pode-se requerer declaração que comprove a habilitação em magistério para séries iniciais e/ou educação infantil. O Ministério da Educação tem todos os dados de instituições de ensino superior que não estão mais ativas.

Complementação pedagógica
Para atuar como professor(a) de Atividades, o diploma de pedagogo não pode ter sido obtido por cursos de formação pedagógica (antigo PEL) –complementação pedagógica ou qualquer outra nomenclatura. Segundo resolução do Conselho Nacional de Educação (CNE/CP nº 4, de 29 de maio de 2024 – artigo 15º §1º), esses cursos são destinados à formação de professores(as) que atuarão “nas disciplinas que integram os quatro anos finais do Ensino Fundamental, o Ensino Médio e a Educação Profissional em nível médio”.

Com isso, se o(a) aprovado(a) tem licenciatura em Língua Portuguesa, por exemplo, e fez curso de formação pedagógica em Pedagogia, ele/ela não poderá lecionar como professor de Atividades. Para atuar neste componente curricular é necessário que ele/ela tenha licenciatura em Pedagogia. Uma opção àqueles(as) que não tiverem feito o curso completo de Pedagogia é a utilização de aproveitamento de crédito para conclusão da formação superior na área.

De forma geral, é importante que o aprovado(a), independente da área de atuação, observe o anexo II da Portaria nº 40 da SEEDF, onde estão todos os requisitos específicos por área de formação do cargo de professor(a) de educação básica.

Nesse espaço da portaria, é possível conferir, por exemplo, que pessoas com licenciatura em Língua Portuguesa (ou qualquer outra área) e curso de formação pedagógica em Matemática não poderão ser professores(as) de Matemática.

Também não poderá ser professor(a) de Matemática quem é bacharel em Contabilidade/Administração/Economia, por exemplo, com curso de formação pedagógica em Matemática.

História e Geografia
Por solicitação do Sinpro, aprovados(as) que tenham diploma em Estudos Sociais poderão lecionar nas áreas de História e Geografia. A determinação também está na portaria da Secretaria de Educação do DF nº 40, de 6 de agosto de 2025 (clique aqui e veja a portaria). Esse era um entrave para a posse de efetivos e, também, para a contratação de professores(as) em regime de contratação temporária.

 

CNTE entrega pauta de valorização profissional ao relator do PNE

notice
A secretária de Finanças da CNTE, Rosilene Araújo, com o deputado Moses Rodrigues (União/CE

Na manhã desta quarta-feira (13) a CNTE se reuniu com o deputado Moses Rodrigues (União/CE), relator do projeto de lei que versa sobre o próximo Plano Nacional de Educação, para entregar a pauta da categoria referente à valorização dos profissionais da educação.

Em documento entregue ao parlamentar (confira aqui), a CNTE destacou a ausência de políticas específicas para os funcionários da educação, especialmente no tocante à profissionalização, ao piso e à carreira para esses trabalhadores, a necessidade de combater os contratos precarizados na educação mediante concurso público, a importância de condicionar repasses voluntários da União para os entes que cumprirem as metas e estratégias da valorização profissional, além da necessidade de se prever as condições de acesso a cursos de qualificação profissional ao longo da carreira. Também foi destacada a necessidade de excluir as despesas com pessoal da educação dos limites da Lei de Responsabilidade Fiscal.

Outro ponto prioritário para a CNTE refere-se a reedição da meta de investimento equivalente a 10% do PIB na educação, ao longo da próxima década, com as devidas regulamentações do Custo Aluno Qualidade e do Sistema Nacional de Educação, políticas essas que darão sustentação ao cumprimento do plano decenal.

Para a diretora de Finanças da CNTE, Rosilene Corrêa, presente à audiência, o apagão de professores e a valorização de todos os profissionais são questões-chaves que precisam de investimentos e de políticas coordenadas em nível nacional para serem devidamente enfrentadas. Outra preocupação é o excesso de contratos temporários nas redes, média de 54% em nível nacional, e que em alguns estados supera 70%. Isso aumenta a rotatividade do trabalhador e o impede de estabelecer vínculos com a escola e de se qualificar.

Próximos passos

O relator disse que avaliará todas as contribuições apresentadas pela CNTE e que pretende apresentar seu relatório no início do mês de setembro. Após a leitura do parecer, será aberto novo prazo para emendas, devendo o projeto ser votado na Comissão até o fim do mês. Como é terminativo na Comissão, e não havendo recurso para apreciação em plenário, a matéria seguirá para deliberação no Senado a partir de outubro.

Fonte: CNTE

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Sinpro conquista parecer favorável do MPDFT para pagamento de retroativos

O Ministério Público do Trabalho do DF e Território (MPDFT) reconheceu os argumentos do Sinpro para garantir o pagamento dos retroativos da última parcela do reajuste salarial de 2013 a professores(as) e orientadores(as) educacionais do magistério público do DF. Os valores deveriam ter sido pagos em setembro de 2015. O parecer foi publicado nesta terça-feira (12/8).

O posicionamento institucional é mais uma peça favorável à categoria no julgamento da ação rescisória do governo do Distrito Federal que questiona o pagamento dos valores. Após dois adiamentos, o julgamento da ação foi agendado para 1º de setembro, no Tribunal de Justiça do DF e Territórios (TJDFT).

“Não há mais o que contestar, definitivamente. O pagamento dos retroativos já tem o parecer favorável do MPDFT e, além disso, do próprio Supremo Tribunal Federal. Todos esses posicionamentos são resultado da ação contundente do Sinpro”, alerta o diretor do Sinpro Dimas Rocha. Ele se refere à negativa da Suprema Corte à Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) do GDF para suspender processos e a eficácia da lei do reajuste. Na ocasião, o STF recusou o pedido, e deu ganho de causa ao Sinpro.

No parecer, o MPDFT afirma, inclusive, que ação rescisória não pode ser usada como substituto de recurso para tentar reverter uma decisão que foi objeto de análise do STF.

Envio de documento
Com a ação rescisória do GDF, foi suspenso o ajuizamento na justiça dos processos para pagamento dos retroativos devidos aos(às) professores(as) e orientadores(as) educacionais. O julgamento da ação pelo TJDFT pode destravar esse processo.

A entrega dos documentos necessários para requerer os valores devidos foi mantida. Para facilitar o envio da documentação, o Sinpro criou uma aba fixa no site para o envio virtual da papelada. Quem já entregou os documentos, não precisa enviar novamente.

Clique AQUI para ver o passo a passo do envio da documentação necessária para requerer o pagamento dos retroativos referentes à última parcela do reajuste de 2013

 

Matéria publicada originalmente dia 12 de agosto de 2025

 

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Para CUT, tarifas de Trump são ofensiva contra soberania e apoio à extrema direita

Secretário de Relações Internacionais da CUT, Antônio Lisboa, afirma que tarifaço imposto pelos Estados Unidos tem forte cunho ideológico e influência da família Bolsonaro

A imposição de tarifas sobre produtos brasileiros anunciada pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e que entraram em vigor nesta quarta-feira (6), tem como principal motivação a defesa não apenas do ex-presidente Jair Bolsonaro como da extrema direita na América Latina. A afirmação é do secretário de Relações Internacionais da CUT, Antônio Lisboa, que enxerga no tarifaço de Trump uma forma de retaliação ao Brasil e à Justiça brasileira.

“Muito se fala sobre esse tarifaço ser uma maneira de Trump ameaçar e chantagear o Brasil pela atuação dos BRICS, que afetaria as relações comerciais dos Estados Unidos com outros países, as big-techs, entre vários outros motivos, que até têm razão de ser mas o pano de fundo, o principal, é a articulação da família Bolsonaro nisso que podemos afirmar que é uma traição à pátria”, diz Lisboa.

Eduardo Bolsonaro, filho 03 do ex-presidente, deputado-federal cuja licença já terminou e que ainda está nos Estados Unidos é um dos principais articuladores dessa ofensiva que traz inúmeros prejuízos ao Brasil – para a economia, para empresários e para os trabalhadores.

“O gesto ultrapassa uma disputa comercial e se insere em um projeto político de longo alcance, com impactos diretos sobre a soberania brasileira e o fortalecimento da extrema-direita no continente” diz o dirigente.

Ele explica que Trump quer criar as condições para ganhar as eleições intermediárias dos Estados Unidos do ano que vem, para ter a maioria no Senado e na Câmara e, assim, aprovar uma emenda constitucional que dê a ele o direito a uma nova reeleição.

“A meta de Trump, portanto, passa por fortalecer uma rede de apoio internacional, onde o Brasil é peça-chave. Ele quer garantir que no Brasil exista o avanço da extrema-direita e que ele possa ter um suporte”, diz o secretário de Relações Internacionais da CUT.

Para o dirigente, a relação de Trump com a extrema-direita global, da qual Jair Bolsonaro é um dos principais expoentes, tem papel determinante nesse cenário.

“A questão do Bolsonaro para essa estratégia do Trump, inclusive da sua reeleição, ela é fundamental e é mais urgente e Trump aposta na aplicação de tarifas como uma forma de angariar apoio nas eleições legislativas de 2026”.

Família Bolsonaro: elo com o trumpismo

A presença da família Bolsonaro nesse xadrez político-ideológico é descrita por Lisboa como estratégica para os interesses de Trump e da extrema-direita global. “Trump enxerga a situação do Bolsonaro como ele esteve. Se a gente for ver do ponto de vista cronológico, as coisas sempre acontecem dois anos antes: ele perde as eleições, depois invade o Capitólio. O Bolsonaro perde as eleições, depois invade a Praça dos Três Poderes.”

Para o secretário da CUT, o apoio de Trump à figura de Bolsonaro — ainda que dissimulado — visa garantir a continuidade de uma base política alinhada aos interesses da extrema-direita nos EUA e na América Latina. “A gente pode dizer que ele [Trump] está defendendo, na verdade, não o Bolsonaro, mas a extrema-direita no Brasil. É um projeto, é parte de um projeto.”

Lisboa também comenta o papel de Eduardo Bolsonaro nas articulações com o trumpismo. “O que o Eduardo Bolsonaro está fazendo é, de fato, trabalhando contra o Brasil. Isso ele está fazendo muito bem, da cabeça dele, evidentemente, por interesses dele”, critica.

Segundo Lisboa, Eduardo Bolsonaro não possui poder de decisão no núcleo duro do governo Trump, mas atua dentro de uma rede que tem como articulador o estrategista Steve Bannon, um dos principais ideólogos da extrema-direita global.

“O Steve Bannon tem um nível de incidência no governo muito forte. Então, é uma composição dessa rede e que o Donald Trump, obviamente, é o líder principal, mas existem os estrategistas que estão por trás disso”, afirma.

Steve Bannon é um ex-executivo dos setores bancário e de mídia. Já comandou sites de ultra direita. Espécie de guru de extremistas, mantém laços estreitos com a família Bolsonaro, especialmente com Eduardo Bolsonaro. Bannon já prestou várias consultorias informais ao clã. Ele ainda criou um projeto internacional chamado “O Movimento”, para aproximar líderes populistas de direita e extremistas pelo mundo. O deputado Eduardo Bolsonaro é o representante do grupo no Brasil.

“Estão jogando a soberania do Brasil na lata do lixo”

Ao comentar a instrumentalização da política externa brasileira pelos interesses familiares dos Bolsonaro, Lisboa é enfático: “O que eles estão fazendo é, em nome da família deles, para resolver o problema dessa família, colocando o Brasil, a soberania do Brasil, enfim, deixando de lado, na lata do lixo.”

Para a CUT, a ofensiva tarifária liderada por Trump e o alinhamento dos Bolsonaro ao projeto da extrema-direita internacional configuram uma “invasão” aos interesses nacionais brasileiros, conclui Lisboa.

A Central tem reiterado sua defesa da soberania nacional e da democracia como princípios inegociáveis. Junto com as demais centrais sindicais, a CUT entregou ao presidente Lula um documento contendo propostas para enfrentar o tarifaço e Trump

O documento intitulado “Propostas das Centrais Sindicais diante da Guerra Comercial: Soberania, Emprego e Desenvolvimento” expressa preocupação com o agravamento das disputas comerciais globais, particularmente com o “tarifaço” anunciado ainda no governo de Donald Trump, que entra em vigor nesta quarta-feira (6) e impõe elevações tarifárias de até 50% sobre diversos produtos brasileiros exportados para os EUA.

As lideranças sindicais alertaram que o cenário atual representa uma ameaça direta à indústria nacional, aos empregos e à soberania produtiva do país, e defenderam um novo projeto de desenvolvimento baseado em inclusão, inovação e justiça social.

Em tempo

O tarifaço tem sido alvo de diversas interpretações sobre sua motivação real, entre elas a de que Trump estaria, na verdade, incomodado com a articulação dos BRICS, bloco econômico formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul.

Segundo o dirigente, ainda que os BRICS estejam no pano de fundo das decisões de Trump, a questão central é outra. “Dizem que os BRICS são o centro dessa questão, mas não é bem assim. A medida é, de fato, para pressionar o Brasil nas questões que envolvem Bolsonaro. Até por isso, ele também vem perseguindo o judiciário brasileiro, com cancelamento de vistos e a aplicação da Lei Magnitsky ao ministro do STF, Alexandre de Moraes”, pontua Lisboa.

Fonte: Cut

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Dia Nacional dos Direitos Humanos: Celebrando a luta por dignidade e justiça

O Dia Nacional dos Direitos Humanos é celebrado em 12 de agosto, estabelecido pela Lei nº 12.641/2012. A data faz referência ao assassinato da líder sindical camponesa Margarida Alves, em 1983, a mando de proprietários de terras.

Acontecido no período imediatamente posterior aos anos ditatoriais, caracterizado por constantes violações de direitos humanos, o caso foi levado à Corte Interamericana de Direitos Humanos, que atribuiu ao Estado brasileiro a responsabilidade pelo ataque aos direitos à vida e integridade pessoal, à justiça, à livre associação, às garantias judiciais e à proteção judicial de Margarida Alves e sua família.

Infelizmente, essas violações aos direitos humanos persistem até os dias de hoje. Por isso, o Dia Nacional dos Direitos Humanos cumpre um papel importante: já que nasceu da luta por justiça e direitos, visa à proteção a quem luta por justiça e direitos. Afinal, boa parte dessas pessoas têm sua dignidade, integridade e até a própria vida ameaçadas.

A sindicalista Margarida Alves. Foto: Reprodução.

 

Defesa dos direitos humanos

Em um dos capítulos mais sombrios da nossa história, a ditadura militar no Brasil (1964-1985) cometeu violações graves aos direitos humanos – violações essas que marcaram a vida de milhares de pessoas, e deixaram um legado perverso que tem consequências até hoje.

Pessoas que lutavam por liberdade de expressão, por transformação social ou simplesmente por seus direitos foram perseguidas, torturadas, exiladas e até assassinadas. Muitas não tiveram seus corpos sequer encontrados. Muitas famílias ficaram sem enterrar seus entes queridos. Muitos cidadãos e cidadãs carregaram e carregam por décadas sequelas físicas e psíquicas das violências que sofreram nas mãos do Estado ditatorial.

A história do país ficou tristemente marcada por aquele período, e essas marcas perduram não apenas como lembranças tristes de afronta aos direitos humanos. Perduram também nas estruturas do Estado e da sociedade.

A violência policial, por exemplo, pode ser lida dessa forma. Em várias ocasiões, ainda hoje, ações policiais resultam em mortes – quase sempre da população negra e da periferia. É preciso que haja um debate público sobre o papel da polícia, a militarização da polícia, a legitimidade do uso da força e a necessidade de treinamentos humanizados. Garantir que a polícia proteja a população sem violar seus direitos é fundamental para uma sociedade democrática.

 

Direitos de todos, todas e todes

A abordagem dos direitos humanos permite um olhar especial para a proteção e promoção de direitos de setores historicamente excluídos ou marginalizados, como a população LGBTQIAPN+, povos indígenas, pessoas idosas, pessoas com deficiência, crianças e adolescentes, pessoas em situação de rua. A afronta aos direitos desses segmentos não pode ser tolerada, portanto, é preciso que as estruturas governamentais estejam atentas.

A educação cumpre um papel determinante na garantia dos direitos humanos. A escola é o lugar da circulação de conhecimento e de informações, o que, por si só, contribui para a efetivação de direitos. Na sala de aula, são feitos debates e questionamentos que ajudam a formar cidadãos e cidadãs conscientes do que são os direitos humanos e da necessidade de garanti-los.

Clique AQUI e acesse a íntegra da Declaração Universal dos Direitos Humanos em publicação produzida pela ONU (Organização das Nações Unidas).

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Com atuação do Sinpro, GDF dá andamento a acordo de greve

Projeto de lei que reajusta as tabelas salariais de progressão horizontal do magistério público; atestado de acompanhamento para professores(as) em regime de contratação temporária; mais de 3 mil nomeações; pecúnia de Licença-Prêmio e aproximação das tabelas PQ1/PV1 e PQ2/PV2 da tabela PQ3/PV3 foram temas discutidos na primeira reunião da Mesa Ampliada de Negociação, nesta segunda-feira (11/8). O encontro, que reúne Comissão de Negociação do Sinpro, Casa Civil, Secretaria de Educação e Secretaria de Economia, faz parte do acordo de greve de 2025.

Reunião da Mesa Ampliada de Negociação | Foto: Deva Garcia

 

Na reunião, o secretário da Casa Civil do DF, Gustavo do Vale Rocha, confirmou que o PL que aplica os novos percentuais de titulação às tabelas salariais do magistério público será enviado, em breve, à Câmara Legislativa para que os efeitos financeiros valham a partir de janeiro/2026. O texto do projeto de lei, que dobra os percentuais das tabelas de progressão horizontal, está sendo discutido e elaborado pelo Sinpro e Secretaria de Educação, na Mesa Permanente de Negociação.

Os percentuais atingem professores(as) e orientadores(as) educacionais da ativa e aposentados. São eles:

>> Especialista: de 5% para 10% sobre a tabela de graduação;
>> Mestres: de 10% para 20% sobre a tabela de graduação;
>> Doutor: de 15% para 30% sobre a tabela de graduação.

O aumento dos percentuais é parte da reestruturação da carreira da categoria.

Atestado para CT’s
O secretário da Casa Civil do DF também garantiu que o direito ao atestado de acompanhamento de cônjuge ou dependente em consultas e exames de saúde será concedido aos(às) professores(as) em regime de contrato temporário a partir do próximo edital de processo seletivo simplificado. A luta do Sinpro pelo direito é antiga. Por anos, o Sindicato tem denunciado a precarização dos profissionais em regime de contrato temporário e lutado para garantir isonomia e valorização para toda a rede de ensino.

Nomeações
Na reunião da Mesa Ampliada de Negociação foi confirmada a nomeação de mais de 3 mil professores(as)/orientadores(as) educacionais até dezembro deste ano. Um dos principais pontos do acordo de greve, a ampliação do quadro de efetivos na rede de ensino valoriza a educação pública e seus profissionais.

Aproximação de tabelas
Ainda na reunião desta segunda, o secretário adjunto da Secretaria de Educação, Isaías Aparecido, se comprometeu a encaminhar ao novo secretário de Economia, Daniel Izaias, os estudos de impacto financeiro sobre a aproximação das tabelas PQ1/PV1 e PQ2/PV2 das tabelas PQ3/PV3. Em seguida, o material será enviado em formato de projeto de lei à Câmara Legislativa.

Reunião da Mesa Ampliada de Negociação | Foto: Deva Garcia

 

Ficou acertado que as reuniões da Mesa Ampliada de Negociação serão realizadas mensalmente. O próximo encontro está marcado para 15 de setembro.

Reuniões com a SEEDF
Desde o fim da greve da educação/2025, foram realizadas 7 reuniões da Mesa Permanente de Negociação, integrada pela Comissão de Negociação do Sinpro e Secretaria de Educação do DF. Os encontros têm como objetivo promover estudos orçamentários e discussões sobre as reivindicações da categoria do magistério público. Os encaminhamentos são levados à Mesa Ampliada de Negociação.

As reuniões da Mesa Permanente de Negociação são realizadas semanalmente, e também integram o acordo de greve de 2025.

Além dos temas levados ao encontro com a Casa Civil e Secretaria de Economia nesta segunda-feira, as reuniões da Mesa Permanente de Negociação discutem a íntegra da reestruturação do Plano de Carreira do Magistério Público. Entre eles:

>> Achatamento dos padrões de 25 para 15;
>> Aumento do número de cargos de orientador(a) educacional;
>> Pagamento da Gratificação de Atividade de Ensino Especial (GAEE) aos(às) professores(as) e orientadores(as) educacionais de escolas regulares que atendam estudantes com transtorno ou deficiência;
>> Pagamento de Gratificação para Coordenador(a) Pedagógico(a).

Todos os pontos que fazem parte da reestruturação do Plano de Carreira do Magistério serão levados à Mesa Ampliada de Negociação para encaminhamento.

MATÉRIA EM LIBRAS

Sinpro certifica professores e orientadores em curso básico de Libras

Dezenas de profissionais do magistério público foram certificados pelo Sinpro, na última quarta-feira (6/8), no curso de formação continuada do Sinpro “Língua Brasileira de Sinais – Básico”. A iniciativa teve como objetivo propiciar a professoras, professores, orientadoras e orientadores educacionais a aprendizagem da Língua Brasileira de Sinais, ampliando conhecimentos e fortalecendo os princípios da educação inclusiva.

Turma do 2º Curso de Libras do Sinpro | Foto: Deva Garcia

 

A coordenação do curso ficou a cargo da professora Olga Freitas, que também ministrou as aulas. Olga é pedagoga, doutora em Educação e mestra em Neurociência do Comportamento, dentre outras qualificações.

Foram 120 horas aula que abarcaram temas relacionados aos aspectos históricos e socioantropológicos da Libras; a cultura surda e a importância da acessibilidade linguística; aspectos linguísticos, gramaticais e sintáticos da Libras; vocabulário básico e sua utilização no contexto escolar, além de noções de tradução e interpretação.

O curso vale como aperfeiçoamento, tendo validade para os procedimentos de distribuição de carga horária e para progressão vertical na carreira magistério.

“A formação continuada é um dos pilares para a construção de uma educação pública de qualidade e para a valorização da categoria. Por isso, é um compromisso do Sinpro”, afirma a diretora do Sinpro Ana Bonina. Ela ainda informa que o sindicato realizará ainda neste mês de agosto o módulo intermediário do curso de formação “Língua Brasileira de Sinais”.

“Para participar do módulo intermediário é imprescindível ter participado do módulo básico, com, pelo menos, 75% de presença”, lembra a sindicalista. Todas as informações sobre o curso serão publicadas pelo Sinpro em breve.


Formação continuada

Esta foi a segunda edição do curso de formação continuada do Sinpro “Língua Brasileira de Sinais – Básico”. Em 2024, o sindicato ofereceu cursos com outros temas, como Educação Inclusiva e Elaboração de Projeto de Pesquisa.

Os cursos são ofertados num Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA) exclusivo do sindicato, no qual as pessoas inscritas têm acesso a suas turmas, bem como ao material didático do curso e à sala de aulas virtual. Esse ambiente armazena todas as informações necessárias para a condução do curso e para a entrega dos trabalhos solicitados.

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