Divulgadas as documentações e prazos do Remanejamento 2025/2026

Foram divulgados a portaria e o edital para reger o processo de remanejamento 2025/2026. As regras estão disponíveis na Portaria nº 520 e no Edital nº 12, ambos de 8 de maio.

O procedimento anual é realizado para que professores(as) e orientadores(as) educacionais possam se movimentar de uma unidade de exercício para outra, caso queiram. O procedimento também regulariza a situação funcional de educadores(as) no âmbito da unidade escolar, uma vez que só poderão participar do procedimento de distribuição de carga 2025 aqueles(as) que estejam regularizados na unidade escolar.

O processo é dividido em dois momentos: remanejamento externo, onde poderão escolher uma escola de outra regional de ensino que gostaria de trabalhar, ou para regularizar-se na atual regional de ensino onde não possui lotação definitiva; e o remanejamento interno, que é destinado para aqueles(as) que já possuem lotação definitiva no âmbito da regional de ensino, mas que precisam regularizar a situação na unidade de ensino onde trabalham ou mudar de unidade de ensino na mesma regional.

É importante frisar que só haverá um momento de remanejamento interno e de remanejamento externo. Quem participar do remanejamento interno e for contemplado poderá também participar do remanejamento externo. Caso seja contemplado nos dois, prevalecerá o resultado do remanejamento externo.

Todas as movimentações são efetuadas via SEI e Sigep.

Cronograma

O Edital nº 12 traz o cronograma com as etapas dos remanejamentos interno e externo. Interessados(as) têm até o dia 11 de agosto para conferir dados e, em caso de inconsistência, solicitar a regularização, uma vez que existem situações especiais que podem gerar conflito do sistema com a matrícula do(a) servidor(a).

Podem se enquadrar nesses casos especiais professores(as) e orientadores(as) educacionais que estão com afastamento remunerado para estudos, com previsão de retorno para dezembro de 2025. Estes devem pedir autorização para participar do processo de remanejamento. Também podem se enquadrar nesses casos outras situações similares de afastamento, que tenham retorno previsto para o fim de 2025.

 

Pontos importantes do cronograma

Pontuação – A pontuação é gerada a partir dos dias efetivamente trabalhados até 25 de julho 2025. Servidores(as) PCDs têm um acréscimo de 20% na pontuação. A partir da pontuação estabelecida na SEEDF, é gerada uma classificação com todos(as) os(as) servidores(as).

Dados cadastrais – Uma vez conferida a pontuação e outras informações do cadastro, caso haja divergência, o(a) servidor(a) terá até o dia 11 de agosto para se manifestar e solicitar correção da informação.

Recurso do cadastro – Caso persistam eventuais erros no cadastro, o(a) servidor(a) terá até o dia 25 de agosto para solicitar correção.

Abertura de carência – Até o dia 29 de agosto as carências devem ser apresentadas para as regionais de ensino pelas direções de escola.

Carências do remanejamento interno – No dia 3 de setembro, serão apresentadas, de forma preliminar, as carências que disponibilizadas para o remanejamento interno. Caso haja divergência, o(a) servidor(a) poderá questionar a apresentação ou falta de apresentação de carências de 3 a 10 de setembro.

Envio da lista (remanejamento interno): De 30 de setembro a 7 de outubro, os(as) servidores(as) deverão enviar a lista de prioridades. A lista é o único momento em que o(a) servidor(a) manifestará interesse em possíveis locais de trabalho. Ela só pode ser enviada uma única vez. Deve ser anotada por ordem de prioridade e caso o(a) servidor(a) tenha interesse em uma unidade escolar que apresente mais de uma vaga, todas as vagas daquela unidade devem constar na sua lista de envio. Isso aumenta a chance de ser atendido(a).

Exemplo – A EC 01 possui quatro carências de Atividades. A professora Maria deseja trabalhar na escola. Ao montar a lista, a educadora deve colocar as quatro carências na sua lista, classificando-as em prioridades 1, 2, 3 e 4. Caso a professora Maria também tenha interesse como uma segunda opção a EC 02, com duas carências, deve colocar essas carências como prioridade 5 e 6.

O resultado final do remanejamento externo será divulgado no dia 5 de novembro.

 

Remanejamento externo

O processo de remanejamento externo começa no dia 6 de novembro, quando haverá a divulgação preliminar das carências e os(as) servidores(as) devem apresentar seus recursos. O envio das listas de interesse está previsto para o período de 13 a 17 de novembro.

O resultado final geral do processo de remanejamento está previsto para o dia 2 de dezembro, e o comprovante de bloqueio deverá ser efetuado de 3 a 8 de dezembro.

O Sinpro acompanhará todas as etapas de desenvolvimento e execução do remanejamento. Todos(as) devem ficar atentos a mudanças no cronograma do remanejamento, uma vez que a distribuição de turma está prevista para ocorrer no dia 16 de dezembro.

MATÉRIAS EM LIBRAS

25 de julho | Dia Internacional da Mulher Negra Latino-Americana e Caribenha e Dia Nacional de Tereza de Benguela

O Dia Internacional da Mulher Negra Latino-Americana e Caribenha é celebrado em 25 de julho, e existe para visibilizar as especificidades das condições, das demandas e das lutas das mulheres negras. O feminismo negro é fundamental para entender o continente, afinal, elas representam uma parcela significativa da população. No Brasil, por exemplo, mais da metade das mulheres se reivindicam pretas ou pardas.

As mulheres negras são a maior parte da população que vive em situação de pobreza, violência, ausência de direitos e de políticas públicas no mundo. Junto a isso, elas são vítimas de estereótipos, preconceitos e abordagens pejorativas: seu corpo é, de um lado tratado com extrema erotização, e de outro, colocado para a execução de serviços que o restante da sociedade não quer cumprir.

Nesse contexto, a coordenadora da Secretaria de Mulheres do Sinpro-DF, Berê Darc, destaca a importância do 25 de julho: “É pra responder a uma história de opressão e de marginalização que os movimentos de mulheres negras se organizam para analisar, propor e lutar. É a luta que transforma as relações sociais, políticas, culturais e econômicas”, aponta Berê. “Hoje, conquistamos um Ministério da Igualdade Racial liderado por uma mulher, construindo as políticas que o movimento vem elaborando há décadas. Na educação, hoje vemos mulheres negras como grandes referências, sendo estudadas nas escolas e universidades, como Lélia Gonzalez, Sueli Carneiro e Conceição Evaristo, entre muitas outras”, finaliza.

 

 

Origens

O primeiro Encontro de Mulheres Negras Latinas e Caribenhas começou nessa data em Santo Domingo, na República Dominicana, em 1992. O evento contou com cerca de 400 participantes de 32 países diferentes.

Desse encontro, nasceu a Rede de Mulheres Afro-Latino-Americanas e Afro-Caribenhas, que lutou junto à Organização das Nações Unidas (ONU) para que o dia 25 de julho fosse reconhecido como o Dia Internacional da Mulher Negra Latino-Americana e Caribenha.

No Brasil, 25 de julho também é o Dia Nacional de Tereza de Benguela e da Mulher Negra – instituído pela então presidenta Dilma Rousseff em 2014, pela Lei 12.987.

Tereza de Benguela foi uma das mais importantes lideranças no enfrentamento à escravidão no Brasil. Viveu no século XVIII e liderou mais de cem pessoas no Quilombo Quariterê, que ficava próximo da fronteira com a Bolívia. O quilombo resistiu por mais de duas décadas.

É importante jogar luzes sobre essas personagens históricas, porque combater o racismo passa por enfrentar o apagamento das mulheres negras, na história e na atualidade! Tanto as meninas negras quanto toda a população precisam ter essas referências e conhecer o papel que elas cumpriram e cumprem.

“Das coisas lindas da luta é ver o trabalho, o legado de mulheres pretas sendo valorizado, saindo das margens para o interior, o conteúdo, o norte das discussões, engrandecidas por suas pesquisas, vivências sociais, envolvimento com a cultura, com a educação, com o progresso”, celebra Regina Célia, diretora da Secretaria de Mulheres do Sinpro. “O caminho e a caminhada não são fáceis, nunca foram, mas poder contar com esse tipo de movimento organizacional, voltado para mulheres negras, latinas, caribenhas, do mundo, faz muita diferença, afinal, como dizem, nenhuma de nós voltará para as senzalas, nem física e nem social. E a luta, o movimento, a celebração do dia, é para que essa liberdade, esse reconhecimento, alcance cada vez mais as outras de nós”, completa ela.

 

Conferência

Mulheres do Distrito Federal se reúnem para as Conferências Regionais de Políticas para as Mulheres dias 26 e 27 de julho (sábado e domingo), em Ceilândia, Gama e Sobradinho. As conferências são um importante espaço de discussão para a construção de políticas públicas voltadas a todas as mulheres. O Sinpro convida professoras e orientadoras educacionais para se somarem à atividade.

 

 

>>> Leia mais: Conferências Regionais das Mulheres, 26 e 27 de julho, debatem políticas públicas para o segmento; participe

24 de julho | Dia Nacional da Lei de Cotas

Neste 24 de julho comemoram-se 34 anos de uma lei promulgada para promover a igualdade de oportunidades, corrigir desigualdades históricas, aumentar a diversidade e reparar injustiças. E neste ano de 2025, a nova lei de cotas, sancionada em 3 de junho, busca reparar a desigualdade estrutural brasileira.

Pela lei 15.142/25, sancionada no dia 3 de junho pelo presidente Lula, os concursos públicos para órgãos federais deverão reservar 30% do total de vagas para cotas, sendo: 25% para pessoas pretas ou pardas , 3% para indígenas e 2% para quilombolas. A lei vale para todos os órgãos públicos federais, incluindo autarquias, fundações, empresas públicas e sociedades de economia mista controladas pela União.

A nova edição do Concurso Público Nacional Unificado (CPNU), com provas previstas para outubro e dezembro, será a primeira a aplicar a nova Lei de Cotas.

A reserva de vagas para PCD está garantida por meio de normativo próprio, que estabelece a cota de, no mínimo, 5% das vagas ofertadas.

 

Pessoas trans tem 2% das vagas da UnB

Outra categoria historicamente marginalizada  da sociedade, as pessoas trans também começam a ser contempladas em processos inclusivo. Todas as modalidades de seleção para ingresso primário nos cursos de graduação da UnB contam com 2% de reserva de vagas para pessoas Trans.

O público-alvo dessa ação afirmativa são as pessoas que se identificam e vivem abertamente como pessoas trans, sejam travestis, mulheres trans, homens trans, transmasculinos ou pessoas não binárias. A pessoa que optar pela cota ocupará a vaga destinada à ação afirmativa apenas no caso de não alcançar classificação na ampla concorrência e, não havendo pessoa trans aprovada na modalidade da ação afirmativa em questão, as vagas remanescentes serão destinadas à ampla concorrência.

“Desde sua criação e efetiva regulamentação, a Lei de Cotas tem sido um instrumento estratégico fundamental na promoção da inclusão e da igualdade de oportunidades no Brasil. Ela visa combater a discriminação fazer um reparo histórico de todos os marcadores sociais oprimidos e precarizados.”, afirma o diretor do Sinpro João Macêdo

 

MATÉRIA EM LIBRAS

Justiça tributária, a irmã da Justiça social

Um dos debates promovidos pelo Plebiscito Popular
traz à baila a questão da justiça tributária

A distorção tributária brasileira vem causando injustiças históricas ao longo de décadas. Nosso sistema tributário faz com que as pessoas mais pobres paguem, proporcionalmente, mais tributos do que as mais ricas. Essa configuração tributária agrava desigualdades históricas, principalmente em relação à população negra e feminina. É mais uma das faces de um sistema social que penaliza os mais pobres e beneficia os mais ricos, em sua maioria os homens brancos.

Além de gênero e cor, esse contingente de brasileiros penalizados também se expressa em números: na parte de baixo da pirâmide tributária, dez milhões de contribuintes têm 27,5% de seu salário descontado de imposto de renda. No lado de cima, apenas 610 mil pessoas com renda mensal que pode atingir R$ 5 milhões, e sofrem quase nenhuma tributação. Com um sistema de tributação justo, os dez milhões de baixo terão seus orçamentos aliviados, e os abastados de cima passarão a contribuir um pouco mais para as contas do país.

O nome disso é justiça tributária.

 

Desigualdade tributária e os recortes de gênero e raça

No estudo “Arqueologia da Regressividade Tributária no Brasil”, a Oxfam Brasil apresenta dados da Receita Federal. Dentre os 10 milhões de contribuintes que recebem entre R$ 3 mil e RS 7 mil por mês, 59% são homens e 41% são mulheres; 55% se declaram brancos e 44% são pretos ou pardos. Embora essa composição ainda revele desigualdades, ela é consideravelmente mais plural do que a elite econômica que concentra os privilégios tributários, composta quase que exclusivamente por homens brancos.

Há outros 10 milhões de brasileiros que vivem com até R$ 3 mil mensais, e já são isentos do imposto de renda. Somando esses dois grupos, temos 20 milhões de brasileiros sobrevivendo com até R$ 7 mil reais. É uma população equivalente à dos moradores da Grande São Paulo.

No topo superior dessa conta, há cerca de 600 mil pessoas com renda anual superior a R$ 600 mil (ou R$ 50 mil por mês). Para efeito de comparação, a soma das populações de Taguatinga, Samambaia e Plano Piloto resulta em 610 mil pessoas.

O estudo da Oxfam aponta que a ausência de marcadores de raça e gênero nos estudos sobre desigualdade econômica no Brasil, como os mencionados, representa uma limitação significativa na compreensão das dinâmicas de desigualdade no país. Ao não considerar essas dimensões, os estudos podem negligenciar as interseções entre classe social, raça e gênero, que são fundamentais para entender as disparidades econômicas e sociais. A inclusão de marcadores de raça e gênero é essencial para a formulação de políticas publicas eficazes que visem a equidade e a justiça social. Sem essa abordagem interseccional, corre-se o risco de perpetuar invisibilidades e reforçar estruturas de desigualdade existentes.

Mesmo assim, os dados já disponíveis já deixam bem evidente que a desigualdade social brasileira passa também pela desigualdade e injustiça tributária.

 

O peso sobre a classe trabalhadora

Os números acima desenham a realidade cotidiana do Brasil: os trabalhadores carregam o país nas costas e sustentam as engrenagens do Estado. O valor descontado mensalmente no contracheque dessas pessoas faz falta no fim do mês. Deixa de inteirar o supermercado, a padaria e mesmo o lanche ou marmita do trabalho. Em uma palavra: é pesado.

No atual desenho da tributação brasileira, é esse dinheiro que sai de milhões de pessoas (e que faz falta a elas) que sustenta parte do estado brasileiro. Esse montante sustenta as contas de saúde, habitação e educação, e em várias outras despesas. Mas não é justo que essas pessoas paguem por essas contas, enquanto no topo de cima, há poucas pessoas que ganham muito, e muito pouco contribuem com impostos.

O debate brasileiro sobre justiça tributária tem sido marcado por uma austeridade seletiva que impõe sacrifícios aos mais pobres, enquanto preserva – quando não amplia – os privilégios das elites políticas e econômicas. Recentemente, o Tribunal de Contas da União (TCU), apresentou proposta para dobrar os salários de seus servidores por meio de gratificações livres de impostos e reajustes automáticos até 2029. Sob a justificativa de “modernização”,  esconde a perpetuação de uma casta de altos salários blindados de qualquer ajuste

 

Corrigindo as distorções

É injusto que milhões que ganham pouco sustentem o país. Como acabar, então, com essa distorção? Há duas propostas em disputa.

Quem percebe a verba empregada pelo estado em saúde, educação e habitação como gastos, e não como investimento em qualidade de vida da população, garantido pela Constituição de 1988, diz que o governo deve enxugar suas contas. Assim, vai gastar menos com saúde, educação e habitação. É isso o que pregam os deputados que defendem os empresários mais ricos do Brasil.

Mas, com o governo gastando menos nessas áreas, quem também se prejudica é o trabalhador e a trabalhadora, que têm seus salários preservados por um lado e, por outro lado, recebem serviços públicos precarizados.

A outra proposta, enviada pelo governo ao Congresso Nacional, prevê a correção da distorção das alíquotas em função dos salários: “Deixar de cobrar imposto de renda de uma professora que ganha cerca de R$ 5 mil significará para ela um décimo-quarto salário, se os 10% mais ricos aumentarem sua alíquota de Imposto de Renda. Buscamos justiça social. Não queremos arrecadar nem a mais nem a menos, para não faltar para a saúde e a educação”, explica o ministro da Fazenda Fernando Haddad.

 

Problema histórico

No artigo “Impactos redistributivos das transferências públicas monetárias e da tributação direta”, os professores Fernando Gaiger (Ipea), Luana Passos (UFMG), Eduardo Gil da Silva (UFF) e Theo Palomo (USP) apontam que se a Constituição de 1988 trouxe de volta a democracia e em seu texto inseriu o compromisso do Estado com a provisão de saúde, assistência e previdência social, é também a partir da redemocratização que o Brasil acelera o processo de isenção tributária para os mais ricos: “Durante os governos pós-redemocratização, presenciou-se mudanças na legislação tributária a favor de menor tributação dos ricos, privilégio que nenhum governo posterior foi capaz de liquidar”.

Os especialistas também apontam que, com o impeachment de Dilma Rousseff e a mudança abrupta de orientação econômica, o que levou à paralisação, com chances de retrocesso, do esforço de distribuição tarifária tentado nos últimos anos, e concluem que “até agora não se revisitou seu sistema tributário revogando os privilégios das altas rendas e do capital”.

 

Tramitação no Congresso

O Congresso Nacional discute o Projeto de Lei 1.087/2025, enviado pelo governo federal, que propõe uma reforma no Imposto de Renda com foco em maior justiça tributária e neutralidade fiscal — ou seja, sem aumento no custo para as contas públicas.

A proposta isenta do pagamento do imposto quem recebe até R$ 5.000 por mês e estabelece um desconto progressivo para quem ganha entre R$ 5.000 e R$ 7.000. Para equilibrar as finanças, o governo propõe uma alíquota mínima progressiva, que pode chegar a 10% para contribuintes com renda mensal superior a R$ 50.000 (ou R$ 600 mil por ano).

A Comissão especial da Câmara Federal que estuda a reforma do Imposto de Renda aprovou o relatório do deputado Arthur Lira, ex-presidente da Câmara dos Deputados. Lira elevou o valor máximo que terá redução parcial de imposto para R$ 7.350 (e não mais os R$ 7 mil da proposta do governo federal). A proposta segue agora para a o plenário da Câmara.

 

Reforma Tributária no Plebiscito Popular

A isenção tributária para pessoas que ganham até 5 mil reais é uma das perguntas do Plebiscito Popular, que está com votação aberta até o mês de setembro.

A consulta, que traz como temas centrais a reforma tributária e o fim da escala 6×1, marca o descontentamento da população brasileira com o parlamento e a ânsia por mudanças urgentes no mundo do trabalho e no que diz respeito à justiça social.

O Plebiscito

De iniciativa dos movimentos sociais, centrais sindicais, juventudes, artistas, entidades de fé e partidos progressistas, o Plebiscito foi pensado com o objetivo de ouvir a população sobre temas urgentes e pressionar governantes por mudanças fundamentais.

Até 7 de setembro, brasileiros(as) poderão contribuir com a consulta e responder a duas perguntas:

1 – “Você é a favor da redução da jornada de trabalho sem redução salarial e do fim da escala 6×1?”.

2 – “Você é a favor de que quem ganhe mais de 50 mil por mês pague mais imposto de renda para que quem recebe até 5 mil por mês não pague?”.

Os resultados do Plebiscito serão entregues ao presidente Lula, ao Congresso Nacional e ao Supremo Tribunal Federal (STF). Embora não tenham efeito jurídico direto, plebiscitos populares podem ter um impacto político e social exponencial – especialmente quando mobilizam grandes setores da sociedade, como o magistério público.

Como Votar

A votação acontece pela internet ou de forma presencial. Para contribuir virtualmente, basta acessar o link https://plebiscitopopular.votabem.com.br/?id=10232HL5536, preencher com os dados solicitados e responder às perguntas.

Para votar presencialmente, compareça à sede ou qualquer subsede do Sinpro. Veja abaixo os endereços:

SIG
SIG Quadra 6 Lote 2260 – Setor Gráfico

Taguatinga
CNB 04 Lote 03 Loja 01

Gama
Área Especial 20/21 Salas 43 e 45. Ed. Alternativo Center – Setor Central

Planaltina
Av. Independência Quadra 05 Lote 18 – Vila Vicentina

 

Outros locais de votação presencial:

CUT-DF: SDS – Setor de Diversões Sul – Ed. Venâncio V, bloco R, subsolo, lojas 4, 14 e 20 – Asa Sul

Rodoviária do Plano Piloto – Asa Sul

Campus Darcy Ribeiro UnB (Ceubinho) – Asa Norte

Feira de Ceilândia – St. M CNM 2 – Ceilândia Centro

 

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MATÉRIAS EM LIBRAS

XI Congresso Brasileiro de Orientação Educacional começa em Brasília; evento vai até sexta (25)

O XI Congresso Brasileiro de Orientação Educacional está acontecendo na Escola Parque 308 sul de 22 a 25 de julho, com o tema “Trajetória de (re)existência e a práxis educativa da Orientação Educacional no Século XXI”.

Na manhã desta quarta-feira (23), a mesa de abertura contou com a presença do Sinpro-DF, representado pelo orientador educacional Luciano Matos. Além dele, fizeram suas saudações a subsecretária de educação básica do GDF, Iêdes Soares Braga, representando a Secretaria de Educação; a representante do Fórum Nacional em Defesa da Orientação Educacional Rosângela Maria Diel; pela UnB, a professora doutora Maria da Conceição da Silva Freitas; e o diretor da Escola Parque 308 Sul, professor Alexandre Baena.

O clima é de muita alegria e satisfação pela retomada dos congressos de orientação educacional. Conduzindo a mesa de abertura, a orientadora educacional Andréa Carvalho, de Macaé (RJ), recuperou a trajetória desses encontros, que tiveram início em 1970, justamente em Brasília.

Em sua fala, Luciano Matos, representando o Sinpro-DF, deu as boas-vindas aos participantes, que vieram de diversos estados brasileiros. Ele homenageou orientadoras educacionais Ângela Luiza Trancoso Muniz, Dorcas de Castro, Creuza de Barros e Sueli Cristina, que faleceram recentemente e deixaram um grande legado de luta pela valorização de orientadoras e orientadores educacionais no Brasil.

 

Representando o Sinpro, o orientador educacional Luciano Matos fala na mesa de abertura do congresso. Foto: Deva Garcia.

 

Dialogando com a subsecretária Iêdes Soares Braga, que representava a SEEDF, Luciano reafirmou a necessidade de ampliar em mais mil os cargos de orientação educacional na rede pública do DF, a fim de se cumprir a meta de 300 orientadores ou orientadoras por estudante.

Segundo Luciano, a retomada dos congressos de orientação educacional é muito importante. “Esses encontros fortalecem a luta em cada estado, e nós aprendemos muito com a luta dos nossos colegas Brasil afora”, destacou ele.

Rosângela Maria Diel concorda: “Somos nós e é o nosso debate coletivo que tem que definir os rumos da orientação educacional no Brasil”, pontuou ela.

Maria da Conceição Freitas enfatizou a importância da formação. “Nós buscamos diversos campos teóricos para fazer a leitura do nosso campo, e é a prática das escolas que orienta a demanda de formação nas universidades”, disse ela.

Fechando a mesa de abertura, o diretor da escola anfitriã, Alexandre Baeta, reafirmou a importância da orientação educacional para a equipe da escola, para os estudantes e suas famílias.

O XI Congresso Brasileiro de Orientação Educacional continua até sexta-feira, 25. Para ver a programação completa do evento, clique AQUI.

TV Sinpro desta quarta-feira (23) traz apresentações do projeto Anjos Cênicos

O TV Sinpro desta quarta-feira (23) traz o primeiro dia de apresentação do projeto Anjos Cênicos, do CED Stella dos Cherubins, em Planaltina, que aconteceu dia 18 de julho. As apresentações de 22 e 23 serão abordadas nos próximos programas.

Há mais de 20 anos, o projeto Anjos Cênicos é desenvolvido com êxito na escola, abordando temas trazidos pelas diversas disciplinas através das linguagens cênicas – teatro, música, dança, teatro de sombras, poemas e outras. Desde 2003, mais de 10 mil adolescentes já participaram do projeto.

O TV Sinpro começa às 19h, e é transmitido pela TV Comunitária de Brasília (Canal 12 da NET) e pelas redes sociais do sindicato (Facebook e Youtube).

  SEEDF publica termo de referência de PSS para contrato temporário; veja cronograma provisório

A Secretaria de Educação do DF (SEEDF) publicou recentemente o termo de referência do processo seletivo simplificado visando à contratação de professores substitutos para a rede pública de ensino do DF.

O documento, que orienta a contratação da banca organizadora e define, entre outros pontos, as etapas do processo, apresenta um cronograma com datas provisórias. Veja abaixo.

É importante destacar que as datas indicadas no termo de referência não são oficiais. Após provocação do Sinpro, a Subsecretaria de Gestão de Pessoas (SUGEP) informou que os prazos são norteadores para as bancas. O cronograma final será definido posteriormente e observará o calendário dos demais certames, a fim de evitar sobreposições.

“Esse processo seletivo é uma conquista da categoria, que tem lutado por um certame mais transparente, democrático e que leve em conta princípios da gestão pública. É importante reforçar que a publicação do termo de referência é apenas um passo inicial e que as datas apresentadas ali ainda não são oficiais.  Seguiremos atentos, pois nosso compromisso é com a valorização da categoria e da educação pública”, disse a diretora do Sinpro Ana Bonina.

>> Leia o TR aqui concurso-sedf-temporarios-termo-de-referencia-2025

Nova diretoria do Sinpro toma posse com força coletiva e foco na reestruturação da carreira

Em evento realizado no auditório do Sindicato dos Bancários na noite dessa sexta (18/07), a nova diretoria do Sinpro tomou posse para o triênio 2025-2028. Os(as) diretores(as) assumem o mandato com o compromisso de avançar na valorização do magistério público, na defesa da educação de qualidade e na luta por direitos para a classe trabalhadora.

A Chapa 1, “Mais lutas, mais conquistas”, foi eleita no pleito realizado dias 28 e 29 de maio de 2025, com 58,03% dos 10.611 votos.

“Assumimos essa nova gestão com muitos desafios, mas também com muita disposição de luta e coragem para concretizar a valorização da nossa categoria. Não mediremos esforços para avançar nas negociações para a reestruturação do nosso Plano de Carreira, bem como para a recomposição do quadro de servidores efetivos, com a convocação de todos(as) os(as) aprovados(as) no concurso de 2022”, disse a diretora do Sinpro Márcia Gilda.

A sindicalista falou ainda sobre a continuidade da mobilização do Sinpro por melhores condições de trabalho e contra os diversos tipos de violências no ambiente escolar. “Agradeço àqueles que caminham lado a lado conosco para que nossas lutas sejam exitosas. E nosso agradecimento à toda a categoria que confiou o seu voto na chapa 1”, afirmou.

Após as saudações, o presidente da CUT-DF, Rodrigo Rodrigues, que presidiu a Comissão Eleitoral na condução das eleições do Sinpro, deu posse à nova direção.

“Agradeço a todos pelos trabalhos realizados pela comissão eleitoral. Todas as decisões foram tomadas por consenso, e isso foi importantíssimo. Foi uma eleição construída democraticamente e no diálogo. Quero dizer para a direção eleita que vocês têm uma responsabilidade. Mais de 10 mil professores foram às urnas. A grande maioria votou nessa chapa, mas nosso papel é de representar toda a categoria”, disse o sindicalista.

Nova diretoria do Sinpro tomou posse na noite dessa sexta (18/8) Foto: Deva Garcia

 

É preciso ter garra

Com a participação de entidades sindicais, movimentos social e estudantil, além de lideranças políticas e populares, a atividade lotou o auditório do Sindicato dos Bancários.

O secretário de Relações Internacionais da CUT e dirigente da Organização Internacional do Trabalho (OIT), Antônio Lisboa, destacou que o mundo enfrenta múltiplas crises em um cenário que impõe grandes desafios para a diretoria que toma posse.  “Vocês vão dirigir um sindicato que considero como a maior construção coletiva que conseguimos fazer. Não é somente um patrimônio da categoria, mas da cidade. Assumir o mandato é saber o que ele (Sinpro) representa para nossa população”, afirmou.

Para a professora Luciana Custódio, que representou os sindicalistas que estão deixando a direção, foi um mandato desafiador, mas com vitórias. “Saímos da direção, mas nunca sairemos da luta, pois ela faz parte da nossa vida. Aos que chegam agora, vocês não estarão sozinhos, estamos aqui com vocês. Desejo muito foco e coração na categoria”, disse.

Já diretora do Sinpro que representou a renovação na direção, Sandra Reis, falou sobre a honra e responsabilidade de assumir o mandato. “Represento um momento de transição, continuidade e renovação. Agradecemos a coragem de cada companheiro que esteve à frente do Sinpro nos últimos anos. Vocês deixaram um legado de lutas e conquistas que honraremos. É nesse espirito de respeito ao passado, que abraçamos o futuro”, afirmou.

A diretora da CNTE e ex-diretora do Sinpro Rosilene Côrrea não conseguiu participar da atividade presencialmente, mas deixou o seu recado por vídeo. “Àqueles que encerram o mandato e para quem chega muita força e sabedoria. A tarefa central que essa direção tem é manter a categoria unida. É preciso fazer essa luta com muita unidade. Precisa ser uma caminhada lado a lado. E isso só acontecerá se lidarmos com essa categoria tão valorosa com o respeito, carinho e dedicação que ela merece” ressaltou.

O presidente da CNTE, Heleno Araújo, também deixou sua saudação em vídeo. “Desejo sucesso a essa direção que já demonstrou compromisso com categoria no DF. Tenho certeza que vocês vão dar continuidade à luta, formação e mobilização em defesa do magistério público e da classe trabalhadora”, disse.

Também por vídeo, o presidente nacional da CUT, Sérgio Nobre, felicitou a nova diretoria. “É uma honra saudar os novos mandatos e o Sinpro-DF, que sempre esteve presente nas lutas da classe trabalhadora. Que os próximos três anos sejam de muita conquista para a categoria, a educação e ao país”, cumprimentou.

Marcilon Duarte, representante da Intersindical, parabenizou os(as) eleitos(as) pelo compromisso assumido com a luta coletiva. “A posse de uma nova direção sindical não é apenas um ato formal, é antes de tudo, momento de reafirmação da luta por direitos”, disse.

Já Flauzino Antunes, presidente da  Central dos Trabalhadores e das Trabalhadoras do Brasil (CTB), falou dos desafios na luta por valorização. “A profissão mãe de todas as profissões não recebe o devido respeito. Que a luta continue”, felicitou.

 

Veja a nova diretoria:

– Secretaria de Finanças: Márcia Abreu, Márcia Gilda e Ricardo Gama;

Secretaria de Administração e Patrimônio: Cléber Soares, Sandra Reis e Vitor Húngaro;

– Secretaria de Assuntos Culturais: Alberto Ribeiro, Fátima de Almeida e Levi Porto;

Secretaria de Assuntos de Raça e Sexualidade: João Macedo, Joana Darc e Robson Câmara;

Secretaria de Assuntos de Saúde do Trabalhador: Elbia Pires, Ezequiel Moura e Rodrigo Teixeira;

Secretaria de Assuntos dos Aposentados: Consuelita Oliveira, Elineide Rodrigues e Izabela Cintra;

Secretaria de Formação Sindical: Ana Bonina, Hamilton Caiana e Vanilce Diniz;

Secretaria de Imprensa e Divulgação: Leilane Costa, Letícia Montandon e Samuel Fernandes;

Secretaria de Assuntos e Políticas para Mulheres Educadoras: Berenice D’Arc, Regina Célia e Silvana Fernandes;

Secretaria de Assuntos Jurídicos, Trabalhistas e Socioeconômicos: Dimas Rocha, Lúcia Brandão e Thaísa Magalhães;

Secretaria de Organização e Informática: Júlio Barros, Ritinha Olly e Solange Buosi;

Secretaria de Política Educacional: Carlos Maciel, Herbert Anjos e Monica Caldeira;

Secretaria de Políticas Sociais: Caio Romão, Fernando Augusto e Jean Carmo.

Suplentes: Jairo Mendonça, Lucilene Kátia, Luciano Matos, Rogério Guimarães e Taise Souza.

Também tomaram posse os(as) conselheiros(as)  fiscais: Marizeth Albernaz, Wellington Nascimento dos Santos, Monique Mendonça, Selassie das Virgens Júnior e Carlos Fernandez.

 

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Novo golpe; saiba como se proteger

Criminosos estão se passando por funcionários do escritório Resende Mori Hutchison Advocacia — que presta serviços ao Sinpro — para aplicar golpes em professores(as) e orientadores(as) educacionais da rede pública de ensino.

Na nova modalidade, os golpistas entram em contato com a vítima via mensagem de WhatsApp e comunicam a suposta liberação de valores referentes a um processo que trata do pagamento de diferenças salariais de gratificações devidas a professores temporários. As divergências foram reconhecidas por decisão judicial coletiva movida pelo escritório Resende Mori Hutchison Advocacia.

Em seguida, os criminosos enviam um falso processo de ordem de pagamento e solicitam os dados bancários para depósito da quantia informada. Logo depois, fazem uma chamada de vídeo e exigem o compartilhamento de tela. Se o acesso à conta bancária for por biometria ou reconhecimento facial, os golpistas pedem uma segunda conta, no intuito de obter as senhas pessoais.

O Sinpro alerta que o escritório de advocacia que presta serviços ao Sindicato utiliza apenas um número para entrar em contato com os(as) clientes: 3031-4400 (WhatsApp). Em casos como este, orientamos bloquear o número, denunciá-lo e registrar um boletim de ocorrência.

Sinpro participa do lançamento de Plebiscito Popular e fortalece luta por justiça social

Com participação do Sinpro, o Plebiscito Popular Por um Brasil Mais Justo foi lançado oficialmente nessa quarta-feira (16/7). Em unidade, diversas organizações lotaram o Auditório Nereu Ramos, na Câmara dos Deputados, e deram um recado claro ao Congresso Nacional: o povo quer ser ouvido.

A consulta, que traz como temas centrais a reforma tributária e o fim da escala 6×1, marca o descontentamento da população brasileira com o parlamento e a ânsia por mudanças urgentes no mundo do trabalho e no que diz respeito à justiça social.

“O lançamento do Plebiscito é um marco histórico de mobilização e consciência coletiva. O fim da escala 6×1 e a justiça tributária não são apenas reivindicações legítimas: são exigências de uma sociedade que clama por mais equidade e mais humanidade nas relações de trabalho. Por isso, nossa participação é fundamental”, disse a diretora do Sinpro Márcia Gilda.

O Plebiscito

De iniciativa dos movimentos sociais, centrais sindicais, juventudes, artistas, entidades de fé e partidos progressistas, o Plebiscito foi pensado com o objetivo de ouvir a população sobre temas urgentes e pressionar governantes por mudanças fundamentais.

Até 7 de setembro, brasileiros(as) poderão contribuir com a consulta e responder a duas perguntas:

1 – “Você é a favor da redução da jornada de trabalho sem redução salarial e do fim da escala 6×1?”.

2 – “Você é a favor de que quem ganhe mais de 50 mil por mês pague mais imposto de renda para que quem recebe até 5 mil por mês não pague?”.

Os resultados do Plebiscito serão entregues ao presidente Lula, ao Congresso Nacional e ao Supremo Tribunal Federal (STF). Embora não tenham efeito jurídico direto, plebiscitos populares podem ter um impacto político e social exponencial – especialmente quando mobilizam grandes setores da sociedade, como o magistério público.

Como Votar

A votação acontece pela internet ou de forma presencial. Para contribuir virtualmente, basta acessar o link https://plebiscitopopular.votabem.com.br/?id=10232HL5536, preencher com os dados solicitados e responder às perguntas.

Para votar presencialmente, compareça à sede ou qualquer subsede do Sinpro. Veja abaixo os endereços:

SIG
SIG Quadra 6 Lote 2260 – Setor Gráfico

Taguatinga
CNB 04 Lote 03 Loja 01

Gama
Área Especial 20/21 Salas 43 e 45. Ed. Alternativo Center – Setor Central

Planaltina
Av. Independência Quadra 05 Lote 18 – Vila Vicentina

 

Outros locais de votação presencial:

CUT-DF: SDS – Setor de Diversões Sul – Ed. Venâncio V, bloco R, subsolo, lojas 4, 14 e 20 – Asa Sul

Rodoviária do Plano Piloto – Asa Sul

Campus Darcy Ribeiro UnB (Ceubinho) – Asa Norte

Feira de Ceilândia – St. M CNM 2 – Ceilândia Centro

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