Semana Pedagógica debate situação dos contratos temporários

Na última mesa da Semana Pedagógica do Sinpro 2023, a contratação temporária de professores(as) para a rede pública de ensino do Distrito Federal foi a temática debatida na tarde desta quinta-feira (09), no Auditório Paulo Freire (SIG). Participaram da mesa os diretores do Sinpro Cláudio Antunes, Ana Cláudia e Carlos Maciel, além do deputado distrital e ex-diretor do sindicato, Gabriel Magno.

Em sua fala o deputado distrital lembrou que a agenda do governo em relação aos contratos temporários está diretamente conectada à agenda neoliberal, à terceirização e à perda de direitos trabalhistas. “Ao longo dos anos o número de contratos temporários subiu muito e isto mostra o retrato de governos neoliberais que trabalham com o objetivo de terceirizar e privatizar a educação. Infelizmente a realidade em muitos estados brasileiros é de precarização e uberização da educação. Nossa luta é por mais concursos públicos, fortalecimento da carreira e de não permitir que estes profissionais sejam prejudicados ainda mais”, salienta Gabriel.

O Sinpro tem protagonizado várias campanhas pela contratação de professores(as) temporários(as), pela realização de concurso público e pela valorização da categoria magistério público. Todas estas bandeiras são fundamentais para que os direitos deste grupo e dos(as) efetivos(as) sejam respeitados. O diretor do Sinpro Cláudio Antunes lembra que o governo não tem a intensão de nomear todos(as) os(as) aprovados(as) em concurso este ano, o que é bastante preocupante, já que o DF vem de uma sequência de muitos anos sem uma nomeação mais robusta. “A última grande nomeação foi em 2013/2014, no governo Agnelo. Além de termos um número insuficiente de educadores para a rede, todos os anos tem uma média de 1.200 professores se aposentando e o governo não nomeia novos educadores. Quando abre o concurso, não tem o número necessário e quando faz, não procede nas nomeações em tempo necessário”, explica.

Um levantamento judicial feito junto à Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF) revela que o governo do DF gastaria com a contratação de professores(as) temporários(as) entre R$ 20 e R$ 30 milhões para a inclusão da semana pedagógica. O orçamento da educação para a capital federal para 2023 é de aproximadamente R$ 7 bilhões. Isto mostra que o gasto com os(as) temporários(as) não tem o impacto financeiro que o governo alega. “Dentre as carreiras públicas a que mais atende o público é o professor. É um absurdo querer fazer economia em uma área onde o servidor é o que mais tem contato com a população do Distrito Federal”, lembra Cláudio Antunes.

 

Luta pela efetivação

Carlos Maciel, também diretor do Sinpro, permaneceu na rede pública como contrato temporário por dez anos. Durante este período, que só foi encerrado no governo Agnelo, conheceu todo tipo de mazelas que sofrem os(as) temporários(as). “Estes professores passam por problemas gravíssimos, como não poder acompanhar familiares no hospital por motivo de doença. Ao longo dos anos os temporários sofriam um tratamento muito diferente e a luta do Sinpro mudou muito esta situação. Nossa luta é por concurso público, que se efetive aqueles que estão aguardando e que seja melhorada a situação dos que hoje estão como temporários”, lembra o diretor, comentando que a rede possui um número elevadíssimo de temporários. “Algumas escolas têm apenas quatro efetivos e o restante é contrato temporário”.

Berenice Darc, diretora do Sinpro e da CNTE, afirma que muitos avanços foram alcançados ao longo da história do Sinpro, mas ainda é preciso seguir avançando. “Nossa luta foi importante para a melhoria do nosso salário e a luta pelos contratos temporários segue a mesma importância. Por isto é tão necessária a luta por concurso público, por melhores condições de trabalho e pela convocação dos que aguardam a decisão do governo. Isto fortalece a educação pública do Distrito Federal e estes professores são fundamentais para a educação e sempre teremos a efetivação deste grupo como uma reivindicação”. 

Em meio a uma rotina cercada por incertezas, o adoecimento é apenas um dos problemas que passam os(as) temporários(as). Segundo relatos, arbitrariedades, direitos desrespeitados, assédio moral e tratamento diferenciado são fatos que, infelizmente, são corriqueiros. “Sou contrato temporário e vivo em constante incerteza, fato que gera angústia. Passamos por muitas coisas e isto tem gerado adoecimento em boa parte deste grupo. A luta pela efetivação destes temporários e pela realização de novos concursos públicos não é somente uma luta por nossos direitos, mas por uma educação de qualidade para a população do DF”, finaliza a diretora do Sinpro Ana Cláudia.

 

 

 

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Terceira palestra da Semana Pedagógica do Sinpro debate Currículo em Movimento

O Currículo em Movimento foi o tema da terceira palestra da Semana Pedagógica do Sinpro 2023. Para isso, a diretoria colegiada da entidade convidou a professora e educadora Edileuza Fernandes, responsável por conduzir este programa que rege a educação pública do Distrito Federal, para mostrar à categoria a importância dessa ação no fazer pedagógico na escola. O tema ocorreu no Auditório Paulo Freire e foi transmitido pelas redes digitais do sindicado entre 9h às 11h desta quarta-feira (8).

Professores(as) e orientadores(as) educacionais foram prestigiados com um resumo histórico do programa e reflexões sobre o presente e o futuro da educação. A iniciativa da entidade de realizar a Semana Pedagógica do Sinpro 2023 tem sido muito elogiada pela categoria. Aliás, foi bem lembrado pela professora Edileuza o fato de que a existência de uma Semana Pedagógica na Secretaria de Estado da Educação (SEE-DF) é resultado da luta do Sinpro por melhores condições de trabalho e uma educação de qualidade.

“Quero enaltecer a iniciativa do Sinpro-DF de organizar esta Semana Pedagógica do Sinpro 2023, mas, muito mais e além disso, enaltecer as lutas construídas ao longo de muitos anos para que garantíssemos, na rede pública de ensino do Distrito Federal, que as escolas e os profissionais da educação tenham uma semana para pensar o seu trabalho, avaliar o Projeto Pedagógico da escola, fazer uma autoavaliação e autorreflexão sobre que escola nós temos e que escola nós queremos e pensar, coletivamente, como colocar esse currículo em ação”, afirma a professora Edileuza.

Ela destaca que “por meio de um planejamento curricular integrado, sabemos que a rede pública do ensino do Distrito Federal é formada por profissionais muito comprometidos e que muitos já realizam esse trabalho, mas temos de entender esta semana inicial como o momento pedagógico, mas, principalmente, um momento político e o Projeto Político-Pedagógico tem esse sentido de ser político por expressar esse compromisso que nós, educação pública, que somos da educação pública, temos com a formação humana integral dos sujeitos e com a garantia das aprendizagens”.

A educadora ressalta também que é importante pensar que esse planejamento começa no início do ano, mas não acaba. “Ele continua nas coordenações pedagógicas, que são espaço-tempo também conquistados pela luta dos profissionais da educação do DF, ao longo do ano e onde podemos continuar acompanhando e avaliando o Projeto Político-Pedagógico”.

Referência na educação do Distrito Federal, a professora Edileuza Fernandes tem um extenso currículo no campo da educação. Doutora em Educação, professora da Faculdade de Educação da Universidade de Brasília (UnB) e do Programa de Pós-Graduação em Educação da FE/UnB, ela é a idealizadora do Currículo em Movimento e do Bloco Inicial de Alfabetização (BIA), duas ferramentas da educação que garantem, há décadas, ações pedagógicas que revolucionam, todos os dias, a educação pública de qualidade da capital do País.

Além de aplicar uma enquete, ela sorteou três obras para quem participou presencialmente. Entusiasta do Currículo em Movimento, Cláudio Antunes, coordenador da Secretaria de Política Educacional, salienta que o programa é uma das joias que a educação pública do Distrito Federal possui. “Construído com a participação dos professores e orientadores, dirigido pela professora Edileuza Fernandes, mesmo muitos anos depois da sua construção, ele continua moderno, atual e discute uma educação pública na direção que a categoria de fato aponta o que é uma educação de qualidade a ser apresentada para a população do Distrito Federal. A manhã desta quarta-feira (7) foi um momento especial de recuperação desse histórico, da necessidade da utilização do Currículo em Movimento nas práticas e na organização escolar no ano de 2023”.

Na Mesa de debate, além de Edileuza Fernandes, estavam presentes os diretores do Sinpro ligados à Secretaria de Política Educacional, Cláudio Antunes e Carlos Maciel. O sindicato orienta as escolas a programar o uso dos vídeos das palestras realizadas nesta Semana Pedagógica do Sinpro 2023 nas coordenações pedagógicas e em ocasiões de formação. Todos os vídeos estão disponíveis no canal do YouTube do Sinpro.

A seguir, acesse a palestra da professora Edileuza Fernandes sobre Currículo em Movimento e, em seguida, confira também a palestra de Leila Maria, educadora popular e professora da SEE-DF, pesquisadora sobre a Educação de Jovens e Adultos (EJA)

 

08/02 – 9h

Semana Pedagógica – Currículo em Movimento – Edileuza Fernandes

https://www.youtube.com/live/uo0-PD9I0og

 

07/02 – 19h

Semana Pedagógica – Educação de Jovens e Adultos (EJA) – Leila Maria

https://www.youtube.com/live/G0jNnQJpFHY

 

 

Confira todos os links das palestras a seguir:

 

07/02 – 9h

Semana Pedagógica – O futuro do novo Ensino Médio

https://www.youtube.com/watch?v=BCIYBZS2DHE

 

07/02 – 19h

Semana Pedagógica – Educação de Jovens e Adultos (EJA)

https://www.youtube.com/live/G0jNnQJpFHY

 

08/02 – 9h

Semana Pedagógica – Currículo em Movimento

https://www.youtube.com/live/uo0-PD9I0og

 

09/02 – 14h

Semana Pedagógica – Contrato Temporário

https://www.youtube.com/live/uSzcBmQiUJY

 

PLAYLIST

https://www.youtube.com/watch?v=bCuB_U-kCE4&list=PL_EUaQjoaAvuU5aLDbCXoAjjnrGk3

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Segunda palestra da Semana Pedagógica debateu Educação de Jovens e Adultos

O primeiro dia da Semana Pedagógica do Sinpro 2023 seguiu com a segunda mesa, realizada na noite de terça-feira 7 de fevereiro. O tema foi a Educação de Jovens e Adultos (EJA), e a expositora foi a professora Leila Maria de Jesus Oliveira, mestra e doutora em Educação, educadora popular, professora da SEEDF, pesquisadora e militante da Educação de Pessoas Jovens, Adultas e Idosas.

Cláudio Antunes, diretor do Sinpro, abriu o evento lembrando que atravessamos um momento delicado para a EJA, em que sua defesa se faz mais necessária do que nunca, uma vez que muitas turmas têm sido fechadas no DF. “O sindicato tem cobrado, porque o Estado está apático, não faz a busca ativa da população adulta que não concluiu seus estudos”, disse ele.

Nessa mesma direção, em sua exposição, Leila destacou que dados referentes aos últimos anos demonstram que o Estado sequer tem realizado o levantamento da demanda. Numa perspectiva histórica, a professora apontou que desde a construção de Brasília há iniciativas da sociedade civil e de indivíduos para responder a essa necessidade, logo, a demanda sempre existiu. “A demanda existe, mas as matrículas estão caindo”, apontou ela, mostrando dados de 2018 a 2022 que revelam que, nesse período, as matrículas caíram gradativamente de 44.559 para 30.141.

A professora Leila compartilhou informações e dados que coletou para sua pesquisa de doutorado, especialmente de análise da evolução histórica da educação de pessoas jovens, adultas e idosas trabalhadoras (EJAIT). Na pesquisa, ela encontrou que mesmo com um conjunto de iniciativas da sociedade política e da sociedade civil, essa movimentação não assegurou o acesso, a permanência e a continuidade de uma educação plena pra esse segmento.

Por tudo isso, Leila destacou a importância de se fazerem registros dos processos. “A classe trabalhadora sempre teve sua memória negada, sua história apagada. Os movimentos sociais fazem muito, mas é preciso registrar”, ela disse. “Qual a história da EJAIT na sua escola? Como e quando começou, por que começou? Certamente houve um movimento na comunidade, alguém lutando pra conquistar. E por que há o risco de fechar?”, provocou.

Combinada com a importância do registro, há, segundo ela, a importância de a escola conhecer e se relacionar com a comunidade em que se insere. Isso é fundamental para fortalecer a busca ativa. “Precisamos buscar essas pessoas também porque a tendência de uma família com baixa escolarização é que os filhos sigam nessa direção, achando que escola e educação não são pra eles”, lembra ela.

No DF, o Censo 2010 mostrou que a população com 15 anos ou mais era de 2.180.903, sendo que 761.013 dela era sem escolaridade ou sem ensino fundamental completo. Em 2021, a PDAD (Pesquisa por Amostra de Domicílios do DF) apontou que 4,2% da população com mais de 25 anos não tem escolaridade; 12,7% tem o fundamental incompleto; e 5,1%, o ensino médio incompleto. Outro dado revelador é que 7,5% da população entre 15 e17 anos não frequenta escola.

Por tudo isso, os desafios para o futuro têm muito a ver com a defesa da EJA no presente. Defender o PDE, em especial, as metas de 8 a 11; organizar-se nos movimentos e participar das atividades de valorização e defesa da EJA, como as do GTPA-Fórum EJA DF; e que as entidades, especialmente do movimento sindical, prestem muita atenção à pauta da educação dos trabalhadores e trabalhadoras.

 

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Sinpro inaugura Semana Pedagógica com debate sobre o futuro do Ensino Médio

A primeira palestra da Semana Pedagógica do Sinpro 2023, realizada na manhã desta terça-feira (7), no Auditório Paulo Freire (SIG), debateu um dos principais problemas herdados do governo golpista de Michel Temer e do governo de Jair Bolsonaro (PL) e que tem desqualificado a educação pública brasileira: o chamado Novo Ensino Médio. Com o tema O futuro do Novo Ensino Médio, a palestra contou com a participação do professor Adilson César de Araújo, coordenador Geral de Cursos do Instituto Federal de Brasília (IFB), na Pró-Reitoria de Ensino; doutor em Educação pela Universidade de Brasília (UnB) e pesquisador do Observatório Nacional do Ensino Médio

“Penso que é necessário a gente resgatar o debate qualificado em torno da reforma [do Ensino Médio], haja vista que ela foi construída num contexto muito complicado, em 2016, e está sendo implementada num contexto de pandemia em que uma participação efetiva dos estudantes e dos profissionais da educação praticamente não existiu. É necessário que a gente não seja vista apenas como implementadoras desta reforma, mas que a gente compreenda sua concepção e seus efeitos sobre a formação dos jovens e sobre o trabalho pedagógico dos professores e da escola”, alerta o professor Adilson.

Ele destaca que, em sendo uma reforma nefasta para a educação básica, é importante haver espaços de discussão como a Semana Pedagógica do Sinpro 2023, que o sindicato disponibilizou para se fazer a reflexão e apresentar propostas alternativas. “Isso porque a reforma do Ensino Médio, do jeito que está sendo posta, os seus efeitos são nefastos e perversos para o conjunto da escola e dos profissionais da educação”, afirma Adilson César.

Durante a palestra, ele apresentou o livro Ensino Médio integrado no Brasil: fundamentos, práticas e desafios. Essa obra reúne experiências positivas e propositivas existentes no País que vão de encontro com as diretrizes do sistema financeiro para a educação, que a transforma em mercadoria e privatiza não só o sistema público, mas também o próprio direito fundamental e humano à educação.

“Este momento também é de a gente construir alternativas. Não basta fazer a crítica à reforma do Ensino Médio, é também de fazer proposições, de que existem outras experiências que contemplam a formação sólida dos jovens, que não rouba o direito de uma formação geral e que ao mesmo tempo possibilite que esses jovens façam sua exceção no mundo do trabalho, na universidade, que não aborte a possibilidade do sonho, não roube o seu presente nem o seu futuro. O momento é disto: de ver as experiências que estão funcionando e muitas são muito boas no Brasil. Esta do livro mencionado acima é uma delas. No livro “Ensino Médio integrado no Brasil […]” a gente retrata várias experiências em escolas no Brasil não nos moldes propostos pela reforma do Ensino Médio, que aleijeira e precariza a formação e, sobretudo, aniquila a possibilidade de uma formação básica. Precisamos resgatar a possibilidade de sonhar”, explica Adilson.

Para os participantes, a reforma do Ensino Médio feita no governo Bolsonaro não trouxe nada de novo e ainda criou um atraso sem precedentes na história da educação brasileira para adequá-la às exigências do Banco Mundial e do mercado financeiro. “O Novo Ensino Médio já nasceu velho, retrógrado e com pouca inclusão da classe trabalhadora na educação. O debate de hoje redireciona e sinaliza para o fato de que outro Ensino Médio é possível e é isso que as entidades, como o Sindicato dos Professores, a CNTE vai lutar para que o Ministério da Educação reformule a Política Nacional para o Ensino Médio de forma que a classe trabalhadora participe dessa reformulação e tenha, de fato, espaço nessa educação pública, laica, gratuita, inclusiva e socialmente referenciada que desejamos para o povo brasileiro”, finaliza Cláudio Antunes, coordenador da Secretaria de Política Educacional do Sinpro-DF e membro da direção da CNTE.

O Sinpro sugere às escolas programar um momento para transmitir o debate desta terça (7/2), durante a Coordenação Pedagógica.

Acesse o cronograma das palestras, o link da palestra de terça (7) e a apresentação (power point) do professor Adilson César.

 

Link da palestra de hoje:

https://www.youtube.com/watch?v=BCIYBZS2DHE

 

Apresentação do professor Adilson:
https://sinpro25.sinprodf.org.br/wp-content/uploads/2023/02/apresentacao.Sinpro.2023.pptx

 

Link do TV Sinpro realizado em 2022 sobre o tema:

https://www.youtube.com/live/H9apgJLRUz4?feature=share

 

 

Cronograma de palestra da Semana Pedagógica do Sinpro 2023

Atenção – Agenda de cobertura

⭕ De 05 a 11/02 ⭕

 

07/02 – Semana Pedagógica do Sinpro

Horário: 9h

Local: Auditório do Sinpro – SIG

Contato: Diretor Cláudio – 99963-4286

Link: https://www.youtube.com/watch?v=BCIYBZS2DHE

 

 

07/02 – 19h

Semana Pedagógica – Educação de Jovens e Adultos (EJA)

https://www.youtube.com/live/G0jNnQJpFHY

 

 

08/02 – 9h

Semana Pedagógica – Currículo em Movimento

https://www.youtube.com/live/uo0-PD9I0og

 

 

09/02 – 14h

Semana Pedagógica – Contrato Temporário

https://www.youtube.com/live/uSzcBmQiUJY

 

 

PLAYLIST

https://www.youtube.com/watch?v=bCuB_U-kCE4&list=PL_EUaQjoaAvuU5aLDbCXoAjjnrGk3q9xx

 

09/02 – Assembleia Geral para eleger delegados/as para a plenária da CNTE

Horário: 19h

Local: Auditório do Sinpro

 

11/02 – Encontro de Mulheres Educadoras

Horário: 9h

Local: Chácara do Sinpro

Contato: Diretora Mônica – 99163-7722

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Semana pedagógica do Sinpro traz debates sobre Novo Ensino Médio, EJA, Currículo em movimento e Contratos Temporários

A Semana Pedagógica do Sinpro, que este ano ocorre de 7 a 9 de fevereiro de 2023, será em formato híbrido. Desta vez, será possível acompanhar a programação pedagógica que o Sinpro realiza na semana em que os professores retornam das férias tanto presencialmente, no auditório Paulo Freire na sede do Plano Piloto, como virtualmente, no caso de as escolas inserirem os debates do Sinpro em suas próprias semanas pedagógicas. Na pauta deste ano, o debate sobre a EJA, o Novo Ensino Médio, Currículo em Movimento e as peculiaridades do regime de Contrato Temporário

“A ideia é colaborar com a programação pedagógica das escolas. O formato híbrido permite que o palestrante chegue até as escolas de forma virtual. Os horários das palestras foram pensados para seguir essa dinâmica”, explica Cláudio Antunes, coordenador da Secretaria de Políticas Educacionais do Sinpro e um dos organizadores da Semana Pedagógica.

 

Programação

Em 2023, a Semana Pedagógica do Sinpro aborda temas como o novo ensino médio, o currículo em movimento, a educação de jovens e adultos e o regime de contrato temporário do magistério público.

 

Terça-feira, 7 de fevereiro

Às 9h, a semana pedagógica se inicia com o debate sobre O futuro do Novo Ensino Médio. Trata-se de questão que vem se desenrolando desde o “governo” Temer, e com a ascensão do novo governo, a ideia é que o Novo Ensino Médio seja redesenhado nos moldes e com a escuta de professores. Portanto, um Novo Ensino Médio é possível. Para abordar o assunto, o sindicato convidou Adilson César de Araújo, que é Doutor em Educação pela UnB e foi Pró-Reitor de Ensino do IFB (2013-19).  Araújo é pesquisador do Observatório Nacional do Ensino Médio e estuda os possíveis impactos da reforma do Ensino Médio nos Institutos Federais de Educação no estágio de Pós-Doutoramento da Universidade Federal do Paraná.

 

Às 19h, o tema do debate será a Educação de Jovens e Adultos (EJA), que vem cambaleando no DF. Para falar sobre o tema, o Sinpro traz Leila Maria de Jesus Oliveira, que vai explicar a necessidade da continuidade dos estudos, que nessa modalidade é tão específica, bem como os desafios q a EJA traz para o(a) professor(a) que atua, ao fim e ao cabo, com a classe trabalhadora. Leila é educadora popular, professora na SEDF desde 1989, pesquisadora e militante da Educação de Pessoas Jovens, Adultas e Idosas. Possui Mestrado em Educação pela UnB e Doutorado em Educação pela UFG, é integrante do Centro de Cultura e Desenvolvimento do Paranoá e Itapoã (CEDEP), do Grupo Pró-Alfabetizacão – Fórum de Educação de Jovens e Adultos do DF (GTPA-FÓRUM EJA/DF), dos coletivos Genpex/UnB, Consciência/UnB, Pós-Populares/UnB e Ler Gramsci. Atua como colaboradora e pesquisadora no Programa de Extensão da UnB- Centro de Referência em Educação Popular e Educação de Jovens e Adultos/Centro de Memória Viva DF.

 

Quarta-feira, 8 de fevereiro

 

Às 9h, o tema do debate é Currículo em Movimento, que é adotado na rede distrital de educação há uma década. Muitos professores da rede são novos, não tiveram a oportunidade de participar da construção desse currículo, mas têm a responsabilidade de aplica-lo no dia a dia de seu trabalho. Para conversar sobre o tema, o Sinpro traz exatamente a profissional que era subsecretária de educação básica na época q o currículo em movimento foi feito para falar sobre o currículo e os impactos de sua aplicação na educação pública do DF. Edileuza Fernandes da Silva é Doutora em Educação, professora da Faculdade de Educação da UnB/programa de pós-graduação em educação, coordenadora do Observatório de Educação Básica da FE e professora aposentada da SEE-DF. Edileuza foi subsecretária de educação básica da SEE-DF, e nesse período coordenou a implantação do Bloco inicial de alfabetização e a elaboração do Currículo em Movimento da educação básica. Ela é organizadora de livros como: Ensino Fundamental: da LDB à BNCC e A Escola mudou. Que mude a formação de professores.

 

Quinta-feira, 9 de fevereiro

Às 14h haverá o debate sobre o Regime de Contrato Temporário. As diretoras do Sinpro Berenice Darc e Ana Cláudia, e os diretores Carlos Maciel e Cláudio Antunes vão falar sobre o formato de contrato que abarca em torno de 40% do funcionalismo do magistério do Distrito Federal. Quais as diferenças de salários, direitos e deveres entre os temporários e os efetivos? Quem ganha e quem perde com isso? A ideia é tirar dúvidas dos e das profissionais que atuarão em regime de contrato temporário no ano letivo de 2023, e também ajudar outros(as) profissionais de direção de escola a entenderem a dinâmica de direitos e deveres dos contratos temporários.

 

Escolas podem participar em formato híbrido

Os participantes da Semana Pedagógica do Sinpro receberão certificado após o evento, e há duas formas de participar:

Presencial: para profissionais do magistério público do Distrito Federal em geral. Não é necessário ser sindicalizado. O certificado de participação será emitido na hora para quem participar presencialmente dos debates.

Remota: para escolas que quiserem inserir em suas próprias semanas pedagógicas os debates do Sinpro. Neste caso, a escola vai enviar ao Sinpro, após a realização dos debates, a relação de profissionais que assistiram às palestras durante a coordenação pedagógica, para que sejam certificados(as). Clique aqui e acesse o nosso canal no Youtube.

“A ideia é levar um(a) mesmo(a) palestrante a diversas escolas ao mesmo tempo, de forma híbrida”, comenta Cláudio Antunes. “A participação de todo mundo está garantida, uma vez que o chat estará aberto no canal do Youtube, e vamos responder a todas as perguntas”, completa.

 

Inscrições até 6 de fevereiro

As inscrições para a Semana Pedagógica do Sinpro começaram dia 18/1 e seguem até o dia 6 de fevereiro, no site do Sinpro. Clique aqui.

Na hora da inscrição, é importante prestar atenção à modalidade de participação: para receberem o certificado, os profissionais do magistério devem se inscrever obrigatoriamente na modalidade presencial; na modalidade remota, apenas os responsáveis pela organização da coordenação pedagógica (diretor, vice diretor, supervisor ou coordenador(a) pedagógico(a)) podem fazer a inscrição de sua unidade de ensino, e assim garantir o certificado aos e às profissionais que assistirem remotamente aos debates.

Atenção para a modalidade de inscrição na Semana Pedagógica

Em 2023, a Semana Pedagógica do Sinpro ocorre de 7 a 9 de fevereiro, e abordará temas como a EJA, o Novo Ensino Médio, Currículo em Movimento e as peculiaridades do regime de Contrato Temporário.

A Semana Pedagógica do Sinpro poderá ser acompanhada tanto de forma presencial quanto online. As inscrições vão de 18 de janeiro a 6 de fevereiro. Na hora da inscrição, é importante prestar atenção à modalidade de participação: profissionais do magistério se inscrevem na modalidade presencial, mas apenas os responsáveis pela coordenação pedagógica podem fazer a inscrição de sua unidade de ensino.

Clique aqui para fazer a inscrição

Na hora da inscrição, é importante prestar atenção à modalidade de participação: para receberem o certificado, os profissionais do magistério devem se inscrever obrigatoriamente na modalidade presencial; na modalidade remota, apenas os responsáveis pela organização da coordenação pedagógica (diretor, vice diretor, supervisor ou coordenador(a) pedagógico(a)) podem fazer a inscrição de sua unidade de ensino, e assim garantir o certificado aos e às profissionais que assistirem remotamente aos debates.

Semana Pedagógica em formato híbrido

Em 2023, a Semana Pedagógica do Sinpro ocorre de 7 a 9 de fevereiro, e abordará temas como a EJA, o Novo Ensino Médio, Currículo em Movimento e as peculiaridades do regime de Contrato Temporário.

A Semana Pedagógica do Sinpro poderá ser acompanhada tanto de forma presencial quanto online. As inscrições vão de 18 de janeiro a 6 de fevereiro. Na hora da inscrição, é importante prestar atenção à modalidade de participação: profissionais do magistério se inscrevem na modalidade presencial, mas apenas os responsáveis pela coordenação pedagógica podem fazer a inscrição de sua unidade de ensino.

Clique aqui para fazer a inscrição

Os participantes da Semana Pedagógica do Sinpro receberão certificado após o evento, e há duas formas de participar:

Presencial: para profissionais do magistério público do Distrito Federal em geral. Não é necessário ser sindicalizado. O certificado de participação será emitido na hora para quem participar presencialmente dos debates.

Remota: para escolas que quiserem inserir em suas próprias semanas pedagógicas os debates do Sinpro. Neste caso, a escola vai enviar ao Sinpro, após a realização dos debates, a relação de profissionais que assistiram às palestras durante a coordenação pedagógica, para que sejam certificados(as).

Programação da Semana Pedagógica do Sinpro 2023

Em 2023, a Semana Pedagógica do Sinpro ocorre de 7 a 9 de fevereiro, e abordará temas como a EJA, o Novo Ensino Médio, Currículo em Movimento e as peculiaridades do regime de Contrato Temporário.

A Semana Pedagógica do Sinpro poderá ser acompanhada tanto de forma presencial quanto online. As inscrições vão de 18 de janeiro a 6 de fevereiro. Na hora da inscrição, é importante prestar atenção à modalidade de participação: profissionais do magistério se inscrevem na modalidade presencial, mas apenas os responsáveis pela coordenação pedagógica podem fazer a inscrição de sua unidade de ensino.

Clique aqui para fazer a inscrição

 

Terça-feira, 7 de fevereiro

Às 9h, a semana pedagógica se inicia com o debate sobre O futuro do Novo Ensino Médio. Trata-se de questão que vem se desenrolando desde o “governo” Temer, e com a ascensão do novo governo, a ideia é que o Novo Ensino Médio seja redesenhado nos moldes e com a escuta de professores. Portanto, um Novo Ensino Médio é possível. Para abordar o assunto, o sindicato convidou Adilson César de Araújo, que é Doutor em Educação pela UnB e foi Pró-Reitor de Ensino do IFB (2013-19).  Araújo é pesquisador do Observatório Nacional do Ensino Médio e estuda os possíveis impactos da reforma do Ensino Médio nos Institutos Federais de Educação no estágio de Pós-Doutoramento da Universidade Federal do Paraná.

 

Às 19h, o tema do debate será a Educação de Jovens e Adultos (EJA), que vem cambaleando no DF. Para falar sobre o tema, o Sinpro traz Leila Maria de Jesus Oliveira, que vai explicar a necessidade da continuidade dos estudos, que nessa modalidade é tão específica, bem como os desafios q a EJA traz para o(a) professor(a) que atua, ao fim e ao cabo, com a classe trabalhadora. Leila é educadora popular, professora na SEDF desde 1989, pesquisadora e militante da Educação de Pessoas Jovens, Adultas e Idosas. Possui Mestrado em Educação pela UnB e Doutorado em Educação pela UFG, é integrante do Centro de Cultura e Desenvolvimento do Paranoá e Itapoã (CEDEP), do Grupo Pró-Alfabetizacão – Fórum de Educação de Jovens e Adultos do DF (GTPA-FÓRUM EJA/DF), dos coletivos Genpex/UnB, Consciência/UnB, Pós-Populares/UnB e Ler Gramsci. Atua como colaboradora e pesquisadora no Programa de Extensão da UnB- Centro de Referência em Educação Popular e Educação de Jovens e Adultos/Centro de Memória Viva DF.

 

Quarta-feira, 8 de fevereiro

Às 9h, o tema do debate é Currículo em Movimento, que é adotado na rede distrital de educação há uma década. Muitos professores da rede são novos, não tiveram a oportunidade de participar da construção desse currículo, mas têm a responsabilidade de aplica-lo no dia a dia de seu trabalho. Para conversar sobre o tema, o Sinpro traz exatamente a profissional que era subsecretária de educação básica na época q o currículo em movimento foi feito para falar sobre o currículo e os impactos de sua aplicação na educação pública do DF. Edileuza Fernandes da Silva é Doutora em Educação, professora da Faculdade de Educação da UnB/programa de pós-graduação em educação, coordenadora do Observatório de Educação Básica da FE e professora aposentada da SEE-DF. Edileuza foi subsecretária de educação básica da SEE-DF, e nesse período coordenou a implantação do Bloco inicial de alfabetização e a elaboração do Currículo em Movimento da educação básica. Ela é organizadora de livros como: Ensino Fundamental: da LDB à BNCC e A Escola mudou. Que mude a formação de professores.

 

Quinta-feira, 9 de fevereiro

Às 14h haverá o debate sobre o Regime de Contrato Temporário. As diretoras do Sinpro Berenice Darc e Ana Cláudia, e os diretores Carlos Maciel e Cláudio Antunes vão falar sobre o formato de contrato que abarca em torno de 40% do funcionalismo do magistério do Distrito Federal. Quais as diferenças de salários, direitos e deveres entre os temporários e os efetivos? Quem ganha e quem perde com isso? A ideia é tirar dúvidas dos e das profissionais que atuarão em regime de contrato temporário no ano letivo de 2023, e também ajudar outros(as) profissionais de direção de escola a entenderem a dinâmica de direitos e deveres dos contratos temporários.

 

INSCRIÇÃO PARA SEMANA PEDAGÓGICA 2023


Bem-vinda (o) à área de inscrição para a Semana pedagógica.
Preencha o formulário no campo a seguir.

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