Um segmento dedicado a ajudar alunos e a comunidade escolar

 Iramara_200x200O desenvolvimento de projetos e o acompanhamento direto com alunos são algumas das atividades do pedagogo-orientador educacional, mas, de acordo com a orientadora Iramara Barroso, do Centro de Ensino Médio 414 de Samambaia, o segmento realiza, também, um importante papel com a comunidade escolar. Além de lidar com problemas pedagógicos dos estudantes, o orientador muitas vezes precisa trabalhar com problemas familiares. “Trabalhei como professora por muitos anos e sempre percebi os problemas enfrentados por alunos e seus familiares. Ficava me questionando como poderia ajudar e percebi que o orientador poderia fazer este papel, já que ele trabalha com as dificuldades de aprendizagem e com problemas familiares”, relata Iramara.

A orientadora ainda revela que quando o estudante é encaminhado para a orientação, o profissional muitas vezes trabalha em parceria com o Conselho Tutelar e com a Delegacia da Criança e do Adolescente (DCA). “Dependendo do problema sofrido pelo aluno, encaminhamos para um psicopedagogo, para um psicólogo, um neurologista, e se for um problema familiar, pedimos ajudar para o Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) e a família passa a ser acolhida com ajuda psicológica e médica. Isto tem como objetivo fazer com que o educando melhore e tenha um melhor desenvolvimento educacional”.
Apesar de toda satisfação, Iramara Barroso diz que o segmento sofre com a falta de recursos pedagógicos e financeiros, além da pouca quantidade de profissionais na rede. “É um cargo que exige muita dedicação e que possibilita ajudar os alunos e a comunidade escolar. Merecemos mais atenção”, finaliza a orientadora do Centro de Ensino Médio 414 de Samambaia.
 
Nome: Iramara Barroso
Função: Orientadora educacional
Escola: Centro de Ensino Médio 414 de Samambaia
 
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Orientador faz a diferença na vida de uma criança

luana 200x200No Dia do Pedagogo-Orientador Educacional é possível comemorar a grandeza desta profissão, que nos possibilita enxergar além do que se vê, ganhar muito mais do que se pretende e ser capaz de contribuir significativamente para com o desenvolvimento de nossas crianças de forma harmoniosa”, diz Luana Emanuelle da Silva, orientadora educacional da Escola Classe Pólo Agrícola da Torre, em Brazlândia.
Segundo Luana, o orientador vem conquistando o seu espaço de forma gradual, porém ainda não atingiu o nível que se considera “ideal”. Ela acredita que a luta pela valorização é importante e deve ser constante. “No entanto, perceber que foi possível fazer a diferença na vida de uma criança é a principal forma de reconhecimento existente”, diz.
Entre as dificuldades do dia a dia do orientador, Luana cita em primeiro lugar a questão do espaço físico. Segundo ela, muitas escolas não possuem infraestrutura adequada para a implantação do SOE, mas possuem estes profissionais que, mesmo sem espaço para o favorável desempenho de suas atividades, adaptam-se ao ambiente da forma mais viável possível, procurando realizar o trabalho de forma digna e eficiente.
Suportes externos são outros fatores levantados por Luana. Ela explica que as necessidades de nossas crianças, muitas vezes, vão além do que se pode proporcionar no âmbito escolar. Questões relacionadas à saúde são imperativas, e a escassez de possibilidades de atendimento é um agravante, exemplifica a orientadora.
Entre as reivindicações da categoria, Luana cita a realização de concurso público, visto que a ampliação do número de orientadores educacionais é necessária para se ter mais escolas atendidas e, em contrapartida, menos sobrecarga sobre os colegas que atuam em escolas com elevado número de alunos.
Luana também aponta a aposentadoria especial. Ela entende que a função de OE tem natureza pedagógica e que os esforços e desgaste, advindos do exercício da profissão, assemelham-se aos vivenciados pelos colegas professoras(es) que fazem jus a este direito no contexto educacional.
Por fim, Luana pede a extensão da GAEE aos orientadores educacionais. A qual seria o reconhecimento de que os alunos com necessidades especiais são acompanhados e orientados pelo SOE, que busca identificar suas necessidades, favorecer as relações escolares, dialogar com suas famílias e/ou responsáveis legais. Enfim, contribuir com seu desenvolvimento de forma saudável e harmoniosa.
 
Luana Emanuelle da Silva
Pedagoga-Orientadora Educacional há 05 anos
Escola Classe Pólo Agrícola da Torre, Brazlândia
 
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Orientador educacional: um elo de mediação no contexto escolar

meg 200x200A profissão de orientador-pedagogo educacional surgiu ainda no Brasil colônia e foi regulamentada em 21 de dezembro de 1968. Uma das poucas profissões regulamentadas, o orientador tem como foco o processo de desenvolvimento e aprendizagem do aluno, bem como a mediação de conflitos no ambiente escolar. Para a diretora do Sinpro e orientadora educacional, Meg Guimarães, o profissional da área ocupa um lugar muito importante no segmento escolar. “O orientador termina sendo um mediador das relações sociais no contexto escolar, tendo como foco principal o desenvolvimento e a aprendizagem do aluno”, explica.

Do ponto de vista da carreira, Meg lembra que o segmento precisa avançar, principalmente na questão da aposentadoria especial. Outro desafio é a garantia de mais profissionais da área nas escolas públicas do Distrito Federal. Segundo a Portaria de Modulação da orientação educacional, existe uma carência de aproximadamente 500 orientadores na rede pública de ensino. “Como representante desse segmento no Sinpro-DF, reafirmo o compromisso de nosso Sindicato com os orientadores, de lutar pelo avanço em nossa pauta de reivindicações, sobretudo na luta pela aposentadoria especial, que é, hoje, uma das principais demandas dos OE’s”, afirma Meg Guimarães.
 
Nome: Meg Barbosa Guimarães
Função: Orientadora educacional, diretora do Sinpro-DF e da CUT-DF
Tempo de magistério: 18 anos
Escolas: Regionais de Ensino de Santa Maria, Gama e atualmente como Orientadora Educacional no CEMAB de Taguatinga.
 
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Dia de alerta para a valorização do Pedagogo-Orientador Educacional

wagner 200x200“Que o Dia do Pedagogo-Orientador Educacional sirva de alerta e reflexão para que a profissão seja valorizada e conquiste o espaço de respeito e dignidade que é seu de direito.” O recado é do orientador Wagner Barbosa.
Com quase 20 anos de experiência como orientador educacional, Wagner diz que os profissionais da área ainda buscam a valorização da profissão, a qual passa pela melhoria das condições de trabalho, remuneração e formação continuada.
Segundo o orientador educacional, uma das dificuldades dentro da escola é confundirem o papel do orientador com o de supervisor ou de coordenador. Wagner também reclama de salas inadequadas e da falta de outros profissionais para complementar o suporte escolar, tais como: assistente social escolar e o visitador escolar.
Para Wagner Barbosa, outra necessidade é a viabilidade da área de saúde, que deveria contar com neurologistas psiquiatras e outros.
As principais reivindicações da categoria, de acordo com Wagner Barbosa, são as condições dignas de trabalho, aposentadoria especial em igualdade de condições com os demais profissionais da Educação.
O orientador coloca, ainda, na sua pauta de reivindicações a formação continuada dos profissionais, a realização de concursos públicos e a remuneração igualitária a de outros cargos de nível superior do DF.
 
Wagner Barbosa
CEF 405 e CEM 804 do Recando das Emas
Orientador há 19 anos
 
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Não dá para o pedagogo-orientador se sentir valorizado

lucia santis 200x200“O poder de luta pelos seus direitos como trabalhadores(as); pela garantia dos direitos das crianças e adolescentes. O seu compromisso com uma sociedade com justiça social e democrática, que respeite a diversidade e, sobretudo, para que os educandos e as educandas se apropriem de sua cidadania, do conhecimento e dos bens culturais.” Na opinião de Lúcia Santis estes são os tópicos que o Pedagogo-Orientador Educacional tem a comemorar.
Segundo Lúcia Santis, não há como o orientador se sentir valorizado na rede pública, devido às condições precárias de trabalho e à sobrecarga. “Tudo que temos hoje foram anos de luta árdua enquanto categoria do magistério, o salário compatível com os dos professores, a gratificação, o plano de carreira, etc, diz a orientadora.
A orientadora também reclama das condições de trabalho, segundo ela, precaríssimas: “não há espaço adequado para se realizar atendimentos dos educandos, dos familiares destes, e de professores”, diz.
De acordo com Lúcia Santis não há condições tecnológicas para se concretizar a necessidade de se estabelecer contato com os familiares dos educandos, falta de uma linha telefônica que possa ligar para celular, internet precária, assim muitas tarefas que depende da internet são feitas em casa, fora do horário de trabalho. Segundo ela, também não há recursos materiais, como um sala equipada com computador, impressora, armários, e tantos outros recursos necessários.
“Como se sentir valorizado quando é desumano colocar um único profissional em escola com mil, ou mais alunos. E expor este profissional a sérios comprometimentos em sua saúde pela sobrecarga de trabalho, as constantes situações de estresse, depressão (por ver que não dá conta de realizar seu trabalho de forma qualitativa), as psicosomatizações e, sobretudo, à descrença, à desesperança de construir algo significativo com seu trabalho porque simplesmente não dá conta da sobrecarga”, lamenta a orientadora.
Na sua pauta de reivindicações, Lúcia Santis coloca em primeiro lugar o concurso público, para 1 profissional a cada 300 alunos; em seguida, a melhoria das condições de trabalho, e melhoria dos espaços físicos da escola. Por fim, ela pede políticas de saúde para o profissional.
 
Lúcia Maria de Oliveira Santis
Escola Classe Córrego de Sobradinho/CRE Paranoá
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Acompanhamento direto com o segmento escolar

telma 200x200Apesar das dificuldades, ser um pedagogo-orientador educacional é gratificante. Quem declara é a orientadora Telma Chales Batista, da Escola Classe 01 do Guará. Segundo ela, o profissional deste segmento trabalha não somente atendendo os alunos, mas fazendo o acompanhamento do rendimento escolar e verificando a situação de aprendizagem destes estudantes. “Mexemos com a parte comportamental dos alunos e aqueles que têm algum tipo de problema, fazemos um acompanhamento no que diz respeito às queixas escolares e também nas dificuldades de aprendizagem que eles tenham”, declara a orientadora, dizendo que o acompanhamento é feito, também, com a família do estudante.
Além deste acompanhamento, o segmento desenvolve projetos de cunho preventivo, com temas como educação sexual, de prevenção ao uso de drogas, de bullying, de valores, dentre outros voltados para alunos e comunidade escolar.
O desgaste sofrido pelos orientadores, a escassez de profissionais da área, a falta de espaços adequados para o atendimento nas escolas e a aposentadoria são alguns dos maiores problemas sofridos pelo segmento. “Se somos da carreira magistério, porque não aposentamos com 25 anos de profissão como os professores? Esta questão precisa ser revista”, lamenta Telma Batista.
Para o futuro, Telma espera que o orientador seja mais valorizado, tanto na questão da remuneração, quanto em um apoio maior por parte da equipe pedagógica.
 
Telma Chales Batista
Escola Classe 01 do Guará
Há 17 anos como orientadora
 
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Um articulador importante dentro das relações pedagógicas

edilma 200x200Cabe ao pedagogo-orientador educacional, dentre outras coisas, dar um suporte ao trabalho do professor, realizar um atendimento complementar com os alunos e identificar as necessidades individuais de cada estudante, cooperando com a solução de problemas. Além de tudo isto, a orientadora Edilma Moreira Dias Silvestre salienta que o segmento é um importante articulador dentro das relações pedagógicas. “O orientador faz a diferença dentro da escola, porque dá suporte à direção, aos professores, aos alunos, e exerce esta parceira entre a família e a escola. Ele é um articulador importante dentro das relações pedagógicas e administrativas”, explica.
Apesar disto, ainda há muito que melhorar. Segundo Edilma Moreira, o segmento não tem o reconhecimento que merece. A luta por melhorias na gratificação e pela aposentadoria aos 25 anos são algumas das reivindicações. “Nós damos um suporte aos professores, fazemos atendimento complementar com os alunos e acompanhamos o desenvolvimento deles até mesmo fora do horário escolar. Além de todas as atividades que temos, ainda atendemos alunos especiais e não recebemos gratificação por isto. É preciso reconhecimento por parte da Secretaria de Educação do DF”, desabafa Edilma.
Para o futuro a orientadora espera um aumento no número de profissionais da área e que o segmento ganhe espaços adequados para trabalhar. “Temos uma importante função na escola e precisamos de infraestrutura para isto. Merecemos melhores condições para trabalhar”, argumenta.
 
Edilma Moreira Dias Silvestre
CEF 01 do Riacho Fundo II
Trabalha há 23 anos como orientadora
 
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Orientador(a) articula a harmonia na comunidade escolar

aparecida_200x200Com otimismo, a pedagoga-orientadora educacional Maria Aparecida Saraiva Monteiro diz que ela e seus colegas da Pedagogia têm a comemorar a valorização da profissão, já que o orientador educacional se tornou um agente tão importante quanto os demais profissionais da área de educação. Também ressalta o crescente número de orientadores e a previsão de novo concurso para a inserção de novos profissionais.
Maria Aparecida diz ainda que, embora já se tenha avançado bastante, ainda é preciso levantar outras bandeiras, como a formação e a qualificação profissional do orientador por meio de pós-graduação, mestrado e doutorado voltado para esta categoria.
A orientadora define sua função como a profissional articuladora das boas relações com os demais segmentos que envolvem a comunidade escolar. Segundo ela, que tem 28 anos de experiência na área, muitas das situações-problema se apresentam na prática educacional e fogem da competência do orientador, fazendo-se necessário uma articulação com outros profissionais de diferentes áreas.
Maria Aparecida aponta como falhas que prejudicam o bom desempenho da função a falta de espaço físico adequado, para que se possa realizar atividades com privacidade; o número excessivo de alunos por orientador nas escolas e o pouco envolvimento da família no acompanhamento da vida escolar dos filhos.
Como principal reivindicação da categoria, Maria Aparecida, como a maioria de seus colegas orientadores, menciona a aposentadoria especial, nos mesmos moldes daquela a que têm direito os demais profissionais da carreira do Magistério, ou seja, com 25 anos de tempo de serviço.
 
Nome: Maria Aparecida Saraiva Monteiro
Função: Orientadora educacional
Tempo de magistério: 28 anos
Escolas: Escola Classe 21 de Ceilândia
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Orientação educacional: um porto seguro para os estudantes

celia_200x200A variedade de funções que exerce um(a) orientador(a) educacional evidencia a importância que este profissional possui na vida acadêmica do(a) aluno(a). Além de orientar os estudantes no dia a dia na escola, o orientador dá um norte ao estudante em outras áreas, revela a pedagoga-orientadora educacional Célia Rúbia de Jesus Ferreira. Trabalhando há cinco anos como orientadora no Centro Interescolar de Línguas do Gama, Célia Rúbia diz que o profissional que trabalha nesta área dá o norte a alunos que estão procurando auxílio por motivos que passam desde a busca pela orientação vocacional até um auxílio relacionado a problemas familiares.
“Muitos alunos nos procuram por diversos motivos, que passam pela busca por orientação educacional, problemas de relacionamento com os pais, dúvidas na hora de escolher a opção sexual e queixas de Bullying. Fazemos um pouco o papel de psicólogo. Além disto, ajudamos muitos alunos com as palestras que fazemos”, revela a orientadora.
Para a pedagoga-orientadora, a falta de um lugar adequado e reservado para atender os estudantes, principalmente em assuntos relacionados à questões íntimas, é um dos grandes problemas sofridos pelo segmento. “As escolas não foram construídas com este espaço e a ação dos orientadores faz vir à tona as doenças sociais, exemplo da pedofilia”. A aposentadoria é outro ponto negativo. Segundo Rúbia, o segmento não aposenta como os professores. “Isto precisa mudar. O que mais buscamos para o futuro é a possibilidade de aposentadoria aos 25 anos de carreira”, afirma.
 
Orientadora: Célia Rúbia de Jesus Ferreira
Centro Interescolar de Línguas do Gama
Trabalha desde 2008 como orientadora
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Conquistas devem ser comemoradas

chicao_200x200“Um ano de muitas vitórias para serem festejadas”, comemora o pedagogo-orientador educacional Francisco Raimundo Alves, (Chicão), diretor do Sinpro e membro da Secretaria de Assuntos para Aposentados. Aposentado, após 32 anos no magistério – 26 deles na Orientação Educacional –, Chicão revela que a função ganha, a cada dia, maior importância no sistema educacional. Ele cita como exemplo o lugar de destaque conquistado no Plano de Carreiras, que garantiu melhores condições de trabalho e salário.
O diretor do Sinpro também ressalta a importância da portaria que definiu a modulação da Orientação Educacional, estabelecendo número mínimo e máximo de alunos por orientador. Porém, ele reclama da falta de concurso público para inserir mais pedagogos na rede pública de ensino do DF e, assim, desafogar os atuais profissionais do quadro.
A importância do profissional da Orientação Educacional, segundo Francisco, está no trabalho pedagógico desenvolvido com todos os segmentos da comunidade escolar: alunos, pais, professores. Ele diz que o orientador é quem está na escola para solucionar problemas de aprendizagem e conflitos. “É aí que os pedagogos entram em cena junto aos alunos e de suas famílias”, diz.
Para o diretor do Sinpro, a classe dos orientadores educacionais ainda tem muitas aspirações para o futuro, mas, segundo ele, atualmente a principal reivindicação é a aposentadoria especial, nos moldes do benefício a que têm direito os professores da rede pública.
 
Nome: Francisco Raimundo Alves (Chicão)
Função: Orientador aposentado e diretor do Sinpro-DF
Tempo de magistério: 25 anos
Escolas: EC 55 de Ceilândia, EC 17 de Ceilândia, CAIC Bernardo Sayão, CEF 17/CED 15 de Ceilândia
 
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