IV Feira de Acessibilidade da Biblioteca Braille promove arte, cultura e lazer
Jornalista: Luis Ricardo
A Biblioteca Braille Dorina Nowill, localizada em Taguatinga, realiza encontro na capital federal para a promoção da inclusão e valorização de pessoas cegas. Nos dias 12 e 13 de setembro, das 10h às 19h, professores(as), orientadores(as) educacionais, estudantes e a comunidade em geral poderão participar da IV Feira de Acessibilidade do Distrito Federal. O evento é gratuito e será no Alameda Shopping.
Nos dias da feira, que também contará com saraus e exposições, serão realizadas palestras sobre inclusão, direitos e educação; debates para discutir os desafios e avanços na vida da pessoa com deficiência na sociedade e a contínua promoção de inclusão cultural; empoderamento e valorização de artistas que fazem parte desse público.
A Feira de Acessibilidade do Distrito Federal começou em 2022 e se tornou referência. “Quando iniciei esse projeto, era algo acanhado. Chamamos algumas pessoas para mostrar trabalhos, divulgar iniciativas, fazer contatos. Hoje, a feira tomou uma proporção muito maior, com a apresentação de atividades culturais, como bandas e grupos artísticos formados por pessoas com deficiência, peças de teatro, trabalhos pedagógicos, divulgação de equipamentos e tecnologia e presença de todos os segmentos importantes neste campo. Teremos uma programação muito extensa”, ressalta a coordenadora da Biblioteca Braille, Eliane Ferreira.
Entre as participantes em 2025 estão a Biblioteca Nacional de Brasília, que trará a Mala do Livro; a Academia Taguatinense de Letras; o Centro de Ensino Especial para Deficientes Visuais (CEEDV); a Biblioteca Pública da União; a Coordenação de Ensino de Taguatinga e a Fundação Dorina Nowill, de São Paulo.
Livro de ficção sobre relacionamento tóxico será lançado na BDB dia 27/8
Jornalista: Letícia Sallorenzo
Em evento gratuito e aberto ao público, a escritora Tati Calais lança no dia 27 de agosto, às 19h, seu mais novo romance, Não, Não Mais, na Biblioteca Demonstrativa Maria da Conceição Moreira Salles (BDB), localizada na 506/507 da W3 Sul.
Com enredo impactante e profundamente humano, Não, Não Mais é uma obra de ficção que aborda, com sensibilidade e contundência, temas como violência doméstica, abuso de vulnerável e as complexas amarras de relações abusivas. A protagonista, Isadora, é uma mulher sonhadora que deixa o sertão alagoano em busca de uma vida melhor na capital federal. Em Brasília, envolve-se com Jorge, um homem rico e influente, cujo charme inicial esconde um comportamento controlador e violento.
Ao descobrir que se casou com um abusador, Isadora já se encontra fragilizada e sem forças para reagir. A história ganha novos contornos com a entrada da advogada Isabela, figura central para o desfecho da trama, que representa a coragem, a empatia e a luta pela liberdade feminina.
Ambientado em Brasília, o romance costura a narrativa pessoal de Isadora à paisagem da cidade – marcada por suas avenidas largas, pela beleza dos ipês e pela presença imponente do poder político. A capital é cenário e símbolo de uma sociedade que, muitas vezes, silencia as dores femininas.
A obra de Tati Calais não entrega ao leitor soluções fáceis. Pelo contrário, convida à reflexão profunda sobre a violência estrutural que atinge mulheres em diferentes contextos. Nas palavras da orelha do livro, Não, Não Mais carrega uma esperança vívida, que ecoa na força do grito contido no título e nas últimas cenas de Morte e Vida Severina, de João Cabral de Melo Neto – “a beleza de um sim numa sala negativa”.
Durante o evento de lançamento, o público poderá adquirir o livro e participar de sessão de autógrafos com Tati Calais. Segundo a autora, em um tempo em que o debate sobre a proteção às mulheres e os direitos humanos são mais urgentes do que nunca, o lançamento de Não, Não Mais propõe uma escuta ativa e necessária. “Afinal, a Biblioteca Demonstrativa, reconhecida por sua atuação plural e acolhedora, se torna palco ideal para esse diálogo literário e social”, destaca.
Professora produz documentário sobre pobreza menstrual com estudantes do Riacho Fundo
Jornalista: Letícia Sallorenzo
Dar voz às adolescentes, para que elas falem, perguntem e se expressem sobre seus próprios corpos. A partir dessa ideia, a professora arte-educadora Luciellen Castro produziu e dirigiu o documentário “#Respeitenossofluxo”, que traz conversas sobre pobreza menstrual com dezenas de estudantes dos CED 01 e 02 do Riacho Fundo I.
“Mais do que falar sobre menstruação, queremos falar sobre escuta, silenciamento, autonomia e o direito de existir com dignidade. O cinema, nesse contexto, é uma ferramenta pedagógica potente. Ele permite uma escuta ativa, sensível, e abre espaço para que as estudantes se reconheçam como produtoras de saber e transformação social”, explica a professora e cineasta.
Calcula-se que, no Distrito Federal, mais de 271 mil mulheres vivam em situação de pobreza menstrual, o que equivale a 17,3% das mulheres da capital federal. Muitas dessas mulheres são adolescentes da rede pública, que, ao menstruarem, enfrentam não apenas o desafio de cuidar do próprio corpo com dignidade, mas também a vergonha, a evasão escolar e a invisibilidade.
Levantamento realizado pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) e pelo Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA) em 2021 revela que uma em cada quatro meninas já deixou de ir à escola durante o período menstrual. Mais de 4 milhões de alunas frequentam escolas sem banheiros com sabão, lixeiras ou estrutura mínima para higiene. No DF, mesmo com a sanção de uma lei, em 2021, que garante a distribuição gratuita de absorventes em escolas e unidades básicas de saúde, a política pública segue sem implementação efetiva.
Escuta como prática pedagógica
O projeto nasceu em 2023, a partir de uma roda de conversa promovida com estudantes no Dia Internacional das Mulheres. A ação partiu da pergunta: o que realmente faz sentido discutir com as estudantes nesse dia? A resposta foi construída coletivamente.
Entre as meninas, surgiu o desejo de falar sobre o corpo, sobre medo e vergonha. Por que a menstruação ainda é um tabu? Por que é motivo de constrangimento ou exclusão? Por que fomos ensinadas a esconder nosso sangue? No final da roda, Luciellen perguntou às meninas: ‘Como você gostaria de ser tratada pelos meninos dessa escola?’. Para os meninos, a provocação foi: ‘Eu fui machista quando…’. As respostas, segundo ela, indicaram um campo sensível de escuta que não encontra espaço no dia a dia escolar. A partir dali, nasceu o desejo de registrar essas falas e aprofundar o debate.
“Existe um fio para a condução da conversa, que é falar sobre pobreza menstrual, a dignidade menstrual, a puberdade, mas também o desdobramento das questões, como as relações das meninas com os meninos na escola, o machismo que permeia o tabu e o silenciamento dos corpos das mulheres, que desde cedo são silenciadas, e abrir o espaço de escuta de entender o que é necessário trabalhar com os estudantes, se eles entendem o que é a menstruação e como funciona”, conta Luciellen.
O projeto #Respeitenossofluxo foi realizado com recursos da Lei Paulo Gustavo. Prevê cinco rodas de conversa com estudantes, cinco exibições públicas com cine debates mediados e a produção de um material pedagógico voltado a professores da rede pública. Todos os produtos serão acessíveis, com legendas, audiodescrição, janela em Libras e linguagem simples.
O documentário de 15 minutos está em fase de edição. As gravações foram realizadas durante este mês de agosto. A ideia é finalizar a edição até novembro e exibi-lo nos dois CEDs do Riacho Fundo onde ocorreram a gravação e outras três escolas, para promover debates. Em seguida, Luciellen pretende inscrever o material em um festival de cinema.
A equipe do projeto é formada majoritariamente por mulheres: educadoras, comunicadoras, produtoras culturais e especialistas em acessibilidade. Entre elas está a professora Ravenna Silva, mulher negra, candomblecista, bióloga, mestra em educação em ciências e pesquisadora das relações étnico-raciais no ensino. Atuante nas redes pública e privada do DF, Ravenna será responsável por conduzir as rodas de conversa com os estudantes.
“Menstruar em um país desigual como o nosso é lidar com a falta de acesso ao básico: água, absorventes, estrutura escolar. A menstruação ainda é um tabu, marcada por machismo, vergonha e silenciamento. Meninas cochicham para pedir um absorvente, sentem-se constrangidas, muitas faltam à escola e até reprovam por não terem como lidar com o ciclo menstrual. É urgente que a sociedade compreenda que essa pauta não diz respeito apenas à saúde, mas ao direito à educação, à dignidade, à permanência escolar e à equidade”, afirma a professora.
Espetáculo “O Menino e o Tempo” retorna a Brasília com nova temporada no Sesc 504 Sul
Jornalista: Maria Carla
O espetáculo “O Menino e o Tempo” está de volta à capital federal para uma curta temporada no Sesc 504 Sul. Com sessões marcadas para os dias 29, 30 e 31 de agosto, a montagem promete emocionar o público com uma história sensível e poética sobre o tempo, o crescimento e o autoconhecimento.
Dirigida pela cearense Luciellen Castro, a peça convida crianças e adultos a embarcarem em uma jornada lúdica e reflexiva, por meio do olhar de um menino que revisita sua infância em busca de respostas para perguntas que o acompanham desde então. Combinando poesia, música e linguagem cênica acessível, o espetáculo se destaca pela delicadeza da narrativa e pelo apelo universal de seus temas.
A montagem também reforça seu compromisso com a inclusão: todas as apresentações contarão com tradução simultânea em Libras, realizada pela traduatriz Thalita Araújo, garantindo o acesso ao público surdo.
Serviço
Evento: Espetáculo “O Menino e o Tempo”
Local: Sesc 504 Sul, Brasília (DF)
Datas e horários:
29/8 (sexta-feira), às 19h
30/08 (sábado), às 17h
31/08 (domingo), às 17h
Ficha Técnica
Direção, dramaturgia e produção: Luciellen Castro
Elenco: Jemima Tavares, Jéssica Laranja, Vick Albali e Caléo
Músicos: Filipe Campos, Rai Santana e Jorge Bruno
Traduatriz de Libras: Thalita Araújo
Iluminação: Raíssa Frazão
Professora da EC 305 Sul lança segunda edição de livro sobre região Centro-Oeste
Jornalista: Vanessa Galassi
A pedagoga e professora de ciências naturais Mirian Alves Lins da Escola Classe 305 (EC 305 Sul) lançou a segunda edição do projeto “Livro da Turma”, com a obra “Aventuras pelo Centro-Oeste”. O livro é produzido pelos estudantes do 4º Ano D, com idades entre 9 e 10 anos. O lançamento foi realizado no dia 21 de agosto.
A iniciativa faz parte do projeto piloto da escola “Conhecendo Meu Povo, Meu País”, e tem o objetivo de desenvolver competências socioemocionais, incentivar a escrita e ensinar sobre a importância do local onde vivem.
Ao todo, 18 estudantes participaram da produção do livro, que reúne conteúdos das disciplinas de língua portuguesa, ciências da natureza e ciências humanas. A narrativa acompanha uma turma que viaja pela Região Centro-Oeste do Brasil, vivenciando na prática o que aprenderam nas aulas. Durante o percurso, os personagens descobrem curiosidades sobre os estados visitados e interagem com colegas com deficiência, promovendo o respeito à diversidade.
Um dos destaques do livro, segundo a professora Mirian, são as informações sobre a Região Integrada de Desenvolvimento do Distrito Federal e Entorno (RIDE-DF). “As crianças estão aprendendo desde cedo sobre um tema tão importante para nossa realidade local”, destaca a docente, que atua como professora de Atividades.
Embora a obra não tenha sido publicada por uma editora, o Sinpro imprimiu um exemplar para cada estudante, como forma de valorizar a produção pedagógica e o protagonismo estudantil.
Professora Miriam também disponibilizou a versão em PDF para venda simbólica entre familiares e amigos. O valor arrecadado foi revertido em um piquenique no Parque da Cidade, com direito a sorvetes da sorveteria mencionada na história, além de kits de lanches e materiais escolares.
“A ideia de vender o livro surgiu porque estamos trabalhando atualmente o ‘Projeto Aprender Valor”, voltado à educação financeira. Assim, os estudantes vivenciaram na prática o que estão aprendendo”, explica a professora. Ela ainda pretende transformar a obra em uma peça teatral para apresentar a história para outros estudantes.
Essa foi a “segunda edição do projeto ‘Livro da Turma'”. Em 2024, a professora Mirian apresentou a obra “Marina vai ao Cerrado”, escrita pelos estudantes Guilherme Blasi e Ayla Camily e ilustrada por alunos da turma do ano passado, durante o 13º Circuito de Ciências, realizado no CEMI Cruzeiro.
Iniciativas como essa mostram o poder da educação pública em transformar conhecimento em experiências significativas e formativas para a vida.
Clique aqui para ver o álbum de fotos.
IFB oferece pós-graduação para gestores de escolas de Ensino Médio; inscrições até 31/8
Jornalista: Leandro Gomes
Estão abertas as inscrições para o Curso de Pós-Graduação Lato Sensu em Gestão da Escola Pública de Ensino Médio – GEPEM, nível especialização, do Instituto Federal de Brasília (IFB). Interessados(as) podem se inscrever gratuitamente até 31 de agosto.
Para se candidatar, o(a) profissional(a) precisa atuar na equipe gestora de escolas de Ensino Médio do DF: diretor(a), vice-diretor(a), supervisor(a) pedagógico(a), supervisor administrativo(a), coordenador(a) pedagógico(a) do Ensino Médio e coordenador(a) pedagógico(a) intermediário.
Professores(as) também podem se inscrever, entretanto, concorrerão às vagas remanescentes.
São 281 vagas distribuídas em cinco campi do IFB: Ceilândia (48 vagas); Planaltina (48 vagas); Taguatinga (90 vagas); Recanto das Emas (55 vagas); e São Sebastião (40 vagas). O edital prevê reserva de vagas para pretos, pardos ou indígenas, quilombolas, pessoas trans e pessoas com deficiência.
Sobre o curso
A qualificação será ofertada na modalidade a distância, via plataforma Moodle – NEaD, com previsão de encontros presenciais nos polos, previamente agendados, que ocorrerão preferencialmente aos sábados.
O resultado da primeira chamada está previsto para o dia 4 de setembro, e o início das início das aulas para o dia 12 de setembro.
Curso: Pós-Graduação Lato Sensu em Gestão da Escola Pública de Ensino Médio – GEPEM (IFB) Inscrições: até 31 de agosto, via formulário online Público-alvo: equipes gestoras de escolas de Ensino Médio do DF Resultado da 1ª chamada: 4 de setembro Início das aulas: 12 de setembro
Eape comemora 37 anos com Seminário de Formação Continuada
Jornalista: Leandro Gomes
Como parte da programação da celebração dos 37 anos da Unidade-Escola de Formação Continuada dos Profissionais da Educação (Eape), a instituição realizará o Seminário de Formação Continuada nos dias 27 e 28 de agosto, na sede da Eape. A programação conta ainda com palestras, debates e apresentações.
Para participar das oficinas, é necessária inscrição prévia.
Durante os dois dias, serão realizadas palestras e oficinas que abordarão temas como a escrita científica, fotografia e inclusão, proteção de dados, criação poética e outros. As capacitações serão realizadas em formato presencial, nos turnos matutino, vespertino e noturno.
Veja a programação.
Eape 37 anos
A Eape nasceu como Escola de Aperfeiçoamento dos Profissionais da Educação. Com o passar dos anos, o nome mudou, mas a sigla permaneceu.
Ao longo de quase quatro décadas de história, a escola tem sido responsável por inúmeras ações de qualificação e contribuído ativamente para valorização da formação de professores e orientadores educacionais. Além disso, tem participado da construção de uma educação pública de qualidade.
Projeto inspirado em baterista com Down leva oficinas de inclusão a estudantes do DF
Jornalista: sindicato
Cerca de 1.300 estudantes de 20 escolas da rede pública de ensino do Distrito Federal receberão as oficinas do projeto “Vivência da Música no Cognitivo – VMC”. As atividades serão realizadas na Escola Parque da Natureza e Esporte do Núcleo Bandeirante, de 25 a 29 de agosto, em dois turnos. Pela manhã, as atividades terão início às 9h, e à tarde, a partir das 14h.
O projeto é impulsionado pela extraordinária história de Ayla Serena: baterista de 25 anos com Síndrome de Down. Com o apoio da família e da banda Cálida Essência, Ayla, que é filha do músico e criador do projeto VCM, Sérgio Fonseca, encontrou na música não só uma paixão, mas também uma poderosa ferramenta de expressão e conexão.
Sérgio explica que mais do que oficinas musicais, o projeto é um espaço de vivência da música em sua dimensão pedagógica, terapêutica, emocional e espiritual. A proposta é contribuir para a desconstrução de pensamentos e atitudes capacitistas, promover a inclusão e cultivar novas gerações mais conscientes e sensíveis aos Direitos Humanos. Além disso, o VMC busca capacitar alunos com deficiência, estimular a independência e fomentar futuros artistas — inclusive no universo do rock —, bem como formar novas plateias culturais.
As oficinas foram pensadas com foco na interdisciplinaridade e acessibilidade. Uma delas propõe a confecção de luvas de lateralidade para bateria, utilizando E.V.A., para estimular coordenação motora e criatividade. A outra oferece dinâmicas interativas com fundamentos de canto coral e rudimentos de bateria.
O projeto também integra princípios de português, matemática, fonoaudiologia, yoga, tai-chi e correção postural para fortalecer a autoestima e o trabalho em equipe entre os participantes.
“Vivência da Música no Cognitivo”, que conta com apoio da deputada Érika Kokay, atenderá nesta edição estudantes do Núcleo Bandeirante, Vargem Bonita, Park Way, Riacho Fundo I, Riacho Fundo II, Candangolândia, Recanto da Emas e Cidade Estrutural.
Assista aos vídeos de edições anteriores do projeto:
Serviço: Projeto Vivências da Música no Cognitivo – VMC Datas: 25 a 29 de agosto Local: Escola Parque da Natureza e Esporte do Núcleo Bandeirante Horários: Manhã – 9h | Tarde – 14h
Assessoria de Imprensa: Ísis Dantas Contato: (61) 98115-9068 E-mail: isisdantas@gmail.com
Movimentos debatem implantação de cursos noturnos na UnB Ceilândia
Jornalista: sindicato
A ampliação da oferta de novos cursos no campus da Universidade de Brasília (UnB) em Ceilândia será o tema do Seminário de Extensão “Viabilidade de Implantação de Cursos Noturnos na UnB Ceilândia”. O evento, aberto e com certificação pela UnB, acontece na quinta-feira (21), a partir das 18h30, no Auditório Clélia Parreira, localizado no prédio UAC da Faculdade de Ciências e Tecnologias em Saúde da UnB Ceilândia (FCTS/UnB Ceilândia).
A proposta é discutir a garantia de trabalhadoras e trabalhadores da região terem condições reais de ingressar e concluir o ensino superior público, fortalecendo a democratização do acesso e a transformação social por meio da educação.
A realização do seminário é fruto da articulação do Centro de Educação Paulo Freire de Ceilândia (Cepafre), do Movimento Pró-Universidade Pública de Ceilândia (Mopuc), do Movimento Popular por uma Ceilândia Melhor (Mopocem), do Festival de Rock e Cultura (Ferrock), do Instituto Cultural Menino de Ceilândia e do Movimento Salve Arie JK/Rio Melchior.
A iniciativa conta com o apoio da direção da Faculdade de Ciências e Tecnologias em Saúde da UnB Ceilândia (FCTS), do Grupo Consciência – Estudos e Pesquisas em Materialismo Histórico-Dialético e Educação, do grupo Pós-Populares – Democratização do Acesso à Universidade Pública pelo Chão da Pesquisa, ambos da Faculdade de Educação (FE) da UnB, além de estudantes da FCTS.
Luta histórica
A mobilização pela expansão da universidade pública em Ceilândia tem raízes antigas. Desde o fim da década de 1980, a população reivindica vagas no ensino superior gratuito para atender à cidade e seu entorno. O primeiro movimento organizado surgiu entre 1987 e 1988, com a criação do Movimento Pró-Universidade Popular em Ceilândia (Mopuc). Em 1989, a articulação se transformou em Associação Movimento Pró-Universidade em Ceilândia (Amopuc) e, em 2003, foi retomada sob a denominação de Movimento Pró-Universidade Pública de Ceilândia (Mopuc).
Esse esforço coletivo conquistou avanços importantes com a criação da Faculdade de Ceilândia (FCE). Em 2007, a ser renomeada para Faculdade de Ciências e Tecnologias em Saúde da UnB Ceilândia (FCTS UnB Ceilândia), a instituição ficou restrita a apenas uma área de formação, concentrada no campo da saúde. A limitação motivou a retomada da luta social em prol da diversificação das graduações e da abertura de cursos em outros turnos.
Pesquisa
A democratização do acesso da classe trabalhadora à universidade pública e gratuita é uma das lutas que marcam a história do movimento docente no Distrito Federal. Os movimentos Mopuc, Mopocem, Cepafre, Grupo Consciência – Estudos e Pesquisas em Materialismo Histórico-dialético e Educação (FE/UnB) e Pós-populares – Democratização do Acesso à Universidade Pública pelo Chão da Pesquisa (FE/UnB) convidam a todos e todas para participar da pesquisa sobre os cursos noturnos na Ceilândia.
Basta preencher o formulário disponível em abrir.link/ixARM e contribuir com informações do seu interesse e preferência sobre cursos de Educação Superior. Os dados coletados subsidiarão o debate no Seminário “Viabilidade de Implantação de Cursos Noturnos na UnB Ceilândia”.
IFB oferta Especialização em Ensino de Humanidades e Linguagens; inscrições até sexta (22/8)
Jornalista: Luis Ricardo
Termina nesta sexta-feira (22/8) o prazo de inscrição para a Pós-Graduação em Ensino de Humanidades e Linguagens. O curso, ofertado pelo IFB Campus Riacho Fundo, é destinado a candidatos(as) com diploma em qualquer curso de licenciatura ou pedagogia reconhecido pelo Ministério da Educação (MEC). As inscrições podem ser feitas pelo formulário on-line: https://forms.gle/5e6ixUH2t45YvNBz7.
São oferecidas 40 vagas, sendo 24 para ampla concorrência; 2 para as pessoas com deficiência (PcD), 8 para candidatos(as) autodeclarados negros, pardos ou indígenas (PPI), 2 para pessoas quilombolas (Q) e 4 para servidores(as) da Secretaria de Estado de Educação do DF (SEEDF).
O início das aulas está previsto para o dia 16 de setembro de 2025.
Para mais informações, clique aqui e acesse o edital.