Professora aposentada lança livros que incentivam reflexão sobre pluralidade e inclusão
Jornalista: Luis Ricardo
Existem livros que abraçam, aqueles que ensinam e os que transformam a vida do(a) leitor(a). A professora aposentada da rede pública de ensino do DF e escritora Lair Franca aproveitou sua experiência na rede pública de ensino do Distrito Federal para publicar uma série de livros que atendem a todas essas premissas ao promover pluralidade e inclusão.
As obras literárias mais recentes da educadora são “Januário e a Natureza”, “A Festa da Capivara Bitu” e “Mariela Quer Ser Modelo”. Em “Januário e a Natureza”, a professora traz uma história sobre respeito e preservação do meio ambiente. Já “A Festa da Capivara Bitu” é um convite à imaginação, ampliação do vocabulário, noções de número, escrita e curiosidades sobre um animal de estimação. E em “Mariela Quer Ser Modelo” a educadora aborda inclusão, superação e sonhos possíveis.
“Trabalhei por dois anos como coordenadora do Ensino Especial, e mais sete como professora de Sala de Recursos, onde pude conviver com a inclusão e suas barreiras dentro de uma escola. Senti a necessidade de me aprofundar no tema e de compartilhar saberes inclusivos com colegas, estudantes e pais por meio da literatura infantil”, diz a professora.
Com mais de 11 títulos publicados, professora Lair Franca tem a preocupação de escrever sobre temas relevantes e necessários de serem discutidos em sala de aula e na família. Ela conta ainda que já visitou mais de 150 unidades escolares, públicas e particulares do DF, com palestras, contação e projetos. “Isso é importante e necessário”, afirma.
Os livros da professora Lair Franca podem ser adquiridos pelo site sheeplivraria.com.br. Mais informações pelo telefone (61) 98458-1451.
3ª edição de Prosas e Canções acontece neste sábado (09) na Granja do Torto
Jornalista: Alessandra Terribili
Neste sábado, 9 de agosto, acontece a 3ª edição do evento Prosas e Canções, que propõe um dia de partilha, artes e transformação. O encontro acontece de 9h a 16h na Prefeitura Comunitária Granja do Torto.
O Prosas e Canções é uma iniciativa da professora aposentada Janilce Rodrigues, do Instituto Arte e Transformação, e tem o apoio do Sinpro-DF. A programação foi construída com capricho para reunir famílias e grupos de amigos, e inclui dança circular, contação de histórias, oficinas de escrita e de bordado, estimulação cognitiva, atividades para as crianças e música ao vivo (veja programação completa ao final desta matéria).
A tradicional Banca do Chico, para troca de livros, mais uma vez estará presente. A Banca do Chico é uma homenagem a Chiquinho da UnB, que mantém sua banca no minhocão Norte (ICC) da Universidade de Brasília há 50 anos, divulgando literatura acadêmica. Neste Prosas e Canções, a proposta é estimular a leitura através do compartilhamento dos livros entre a comunidade.
A entrada é gratuita e não é necessário inscrição. Leve sua canga, seu lanche, sua alegria, e participe!
Programa Parque Educador: inscrições abertas até 19/8
Jornalista: Leandro Gomes
Estão abertas até 19 de agosto as inscrições para o Programa Parque Educador 2º semestre/2025. As escolas interessadas podem se inscrever nas modalidades 10 encontros semanais ou 4 encontros mensais. O resultado será divulgado no dia 22 de agosto pelo site do Brasília Ambiental e pelo e-mail/telefone das unidades escolares selecionadas.
O Programa Parque Educador tem como foco receber estudantes da rede pública de ensino do DF nas Unidades de Conservação geridas pelo Instituto Brasília Ambiental para a realização de atividades de educação integral, ambiental e patrimonial. O objetivo é a formação integral dos estudantes, reforçando e ampliando os conteúdos estudados em sala de aula de forma interdisciplinar.
As aulas serão ministradas às terças, quartas ou quintas-feiras, no turno matutino, das 8h30 às 11h30, e no turno vespertino, das 14h às 17h. Cada unidade escolar poderá inscrever no máximo duas turmas de até 40 alunos por modalidade para dias e/ou turnos diferentes. Para inscrição de duas turmas, é necessário preencher um formulário para cada uma.
Terão prioridade as escolas com menor distância da Unidade de Conservação selecionada — não podendo exceder 20 km — , as relacionadas pela Secretaria de Educação como prioritárias, as que desenvolvem projetos na área ambiental e/ou patrimonial e as que contam com professores que participam do Curso Guia Trilhas e Caminhos para a Sustentabilidade nas Escolas do DF.
10 encontros semanais
Nesta modalidade turmas regulares de 40 alunos irão às Unidades de Conservação uma vez por semana, nas três primeiras do mês, durante todo o semestre.
Essa opção é mais indicada às escolas e aos alunos da Educação Integral, entretanto, não impede que outras unidades escolares interessadas e com disponibilidade para todos os encontros se inscrevam.
Nesta modalidade, turmas regulares de 40 alunos realizarão um encontro mensal à Unidade de Conservação selecionada na última semana de cada mês durante o semestre. Essa opção é indicada a todas as escolas e alunos da rede pública de ensino.
Professora da rede pública é coautora de livro do STJ sobre Lei Maria da Penha
Jornalista: Letícia Sallorenzo
Dia 13 de agosto será lançado o livro Lei Maria da Penha – Coleção Direito de Família Conforme Interpretação do STJ – Volume 5, que traz artigo de Karla de Sousa Araujo, professora de Matemática aposentada da rede pública de ensino do DF. O evento será das 18h30 às 21h, no mezanino do Edifício dos Plenários (segundo andar), na sede do tribunal.
Na obra, a professora, que é também a advogada e Mestra em Gerontologia pela Universidade Católica de Brasília, é autora do artigo “A Lei Maria da Penha e a proteção das pessoas idosas a partir do diálogo das fontes”, em coautoria com João Paulo das Neves.
O livro traz prefácio do ministro Rogério Schietti Cruz, da Corte, apresentação de Luiza Brunet e autores do ramo jurídico do Brasil e de outros países de língua portuguesa. É uma edição comemorativa dos 19 anos da vigência da Lei Maria da Penha e “articula o entendimento da literatura sobre os temas mais relevantes, com foco na Lei Maria da Penha, considerando exclusivamente as decisões do Tribunal da Cidadania, que é o responsável por dar a última palavra sobre o assunto”, como informa o STJ.
Concurso de redação da UFMG premia estudantes do ensino médio com R$ 500; inscrições até 17/8
Jornalista: Leandro Gomes
Estudantes do ensino médio podem se inscrever até 17/8 no II Concurso de Poemas e Textos Dissertativos- Argumentativos. A competição, que faz parte da programação do IX Congresso da Clínica de Trabalho Escravo e Tráfico de Pessoas da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), oferece premiação de R$ 500 (quinhentos reais).
O concurso é dividido em duas categorias — texto dissertativo-argumentativo e poema —, com regras e premiações específicas. Cada participante poderá inscrever apenas uma redação por modalidade, podendo optar participar de uma ou das duas. Veja mais detalhes abaixo.
As inscrições que não apresentarem todos os documentos e informações exigidos serão desclassificadas. Também serão eliminados estudantes que utilizarem de inteligência artificial para produção do texto.
Como deve ser a redação
Tanto o texto dissertativo-argumentativo quanto o poema deverão abordar, obrigatoriamente, a temática do trabalho escravo contemporâneo, compreendendo questões como trabalho forçado, condições degradantes de trabalho, servidão por dívidas, jornadas exaustivas ou outros aspectos relacionados ao tema.
O poema deverá ter, no máximo, duas páginas, e o texto dissertativo, até 30 linhas.
Premiação
O(a) vencedor(a) da categoria poema receberá certificação e premiação em dinheiro no valor de R$ 500 e será convidado(a) a participar presencialmente do IX Congresso da Clínica de Trabalho Escravo e Tráfico de Pessoas da UFMG para apresentar o texto durante o evento. As despesas de transporte (ida e volta), acomodação e alimentação do(a) estudante e seu responsável serão custeadas pela organização do Concurso.
Já o(a) vencedor(a) da categoria texto dissertativo-argumentativo receberá premiação em dinheiro no valor de R$ 500, certificado e terá o nome mencionado oficialmente durante o Congresso.
Os(as) vencedores(as) das duas modalidades serão comunicados(as) no dia 25 de agosto por e-mail ou telefone informados durante a inscrição.
Com o tema “Rememorar para esperançar: 30 anos de enfrentamento ao trabalho escravo e perspectivas para a concretização do trabalho decente até 2030”, o IX Congresso da CTETP será realizado nos dias 11 e 12 de setembro de 2025, na Faculdade de Direito da UFMG, em Belo Horizonte.
Cuidar da saúde do professor e do orientador educacional é cuidar da educação de qualidade
Jornalista: Leandro Gomes
No dia 5 de agosto é celebrado o Dia Nacional da Saúde. A data marca o aniversário do médico e sanitarista Oswaldo Cruz — que desenvolveu importantes campanhas sanitárias de combate e erradicação de epidemias no Brasil — e estimula a reflexão sobre a promoção, prevenção e proteção da saúde no país.
O dia também chama a atenção para a realidade enfrentada diariamente por profissionais do magistério no Brasil. Hoje, falar de saúde na educação é falar de problemas que perpetuam há décadas, gerando preocupação e adoecimento da categoria, além de prejuízos ao processo de ensino-aprendizagem.
Para se ter uma ideia da gravidade do cenário, o afastamento de professores(as) e orientadores(as) educacionais por absenteísmo-doença se tornou um grande desafio para políticas públicas. Entre as principais causas estão problemas de saúde mental, distúrbios osteomusculares, doenças da voz e problemas relacionados à sobrecarga de trabalho.
A desvalorização da carreira do magistério, as condições laborais precárias, a superlotação das salas de aula, a pressão social e as diversas violências que se manifestam no ambiente escolar também são fatores de adoecimento.
Para a diretora do Sinpro Élbia Pires, diante da realidade preocupante, são necessárias mudanças urgentes e estruturais nas políticas públicas para garantir que professores(as) e orientadores(as) educacionais tenham condições plenas de realizar seu trabalho.
“Mais que isso, é fundamental a construção de uma cultura de prevenção ao adoecimento no ambiente escolar. Nossa categoria está adoecida pelo excesso de trabalho, pela falta de condições adequadas e pelo descaso histórico com a saúde mental e física dos profissionais da educação. É urgente que políticas públicas e medidas concretas sejam implementadas para garantir ambientes mais saudáveis e respeitosos, que permitam ao(à) professor(a) e ao(à) orientador(a) educacional exercer sua função sem comprometer sua saúde e qualidade de vida.”
Impacto no ensino-aprendizagem
Para além de impactos prejudiciais na vida pessoal e social, o adoecimento de profissionais do magistério também compromete o processo de ensino-aprendizagem, como explica a psicóloga do Sinpro Luciane Kozicz.
“Professores(as) e orientadores(as) educacionais que estão em processo de adoecimento não chegam por inteiro à sua atividade. Irritação, falta de concentração, excesso de demandas e outras questões tornam a relação com o trabalho um fardo a ser carregado. O resultado disso é um trabalhador em pane, cansado e muitas vezes dopado para dar conta de tantas prescrições”, disse.
Para ela, a categoria é o fio condutor que revelará todas as relações com a organização do trabalho, colegas e comunidade. “Se houver sobrecarga, falta de condições de trabalho, inseguranças, variação constante de colegas e equipes, haverá um caos relacional e psíquico. Isso influenciará diretamente o ambiente escolar, dificultando vínculos e interditando a comunicação”, completa a psicóloga.
Sinpro na luta
Preocupado com a saúde e o bem-estar de professores(as) e orientadores(as) educacionais, o Sinpro, por meio da Secretaria para Assuntos de Saúde do Trabalhador, tem disponibilizado a Clínica do Trabalho nas Escolas.
O objetivo é entender a realidade da categoria e realizar atendimentos psicológicos individuais educadores(as) em sofrimento emocional no trabalho, além de palestras nas unidades escolares.
Os(as) interessados serão chamados de acordo com a ordem de inscrição nos Programas. As inscrições devem ser feitas pelo e-mail: faleconoscosaudetrabalhador@sinprodf.org.br ou pelos telefones: (61)33434211-992443839.
Recital poético “Mormaço” celebra a voz ancestral da Amazônia na BDB
Jornalista: Letícia Sallorenzo
A Biblioteca Demonstrativa Maria da Conceição Moreira Salles (BDB) recebe no dia 7 de agosto, às 19h, o recital poético Mormaço, do escritor e performer Elizeu Braga. A apresentação tem entrada gratuita e integra a programação cultural da Biblioteca Demonstrativa, com realização da AVÁ Editora.
Com duração de 30 minutos, o recital propõe uma experiência poética e sensorial, marcada pela performance, mitologia cabocla e pela força simbólica do rio Madeira, no qual o artista encontra inspiração. A proposta do espetáculo é conduzir o público por um “banzeiro no tempo”, como define o autor, em referência aos movimentos intensos das águas amazônicas que também atravessam sua trajetória e obra.
Natural de Tacuã, comunidade ribeirinha localizada no distrito de Porto Velho (RO), Elizeu Braga é reconhecido como uma das vozes mais potentes da literatura contemporânea brasileira. Sua atuação como poeta-performer o posiciona entre os principais nomes da cena poética atual, destacando-se pelo olhar aguçado e pelo trânsito entre diferentes realidades culturais, sociais e geográficas.
Segundo Elizeu Braga, Mormaço é um convite ao mergulho na oralidade ancestral, na poesia como corpo vivo e na multiplicidade de vozes que emergem da Amazônia profunda. “Mormaço é mais que um recital — é um rito de retorno. Trago comigo a voz do rio, da mata, dos antigos. É a palavra como corpo e memória, banzeiro que atravessa o tempo para lembrar que a poesia também nasce das margens”, declara.
Além da apresentação, o público poderá conhecer o catálogo da AVÁ Editora, que estará presente no evento com obras de seu selo, incluindo publicações de Elizeu Braga, como Cantigas (2015), Mormaço (2017) e Cidades são rios que correm ao contrário (2024). Ao final do recital, o autor participará de uma sessão de autógrafos com o público.
Professor Simão de Miranda lança dois novos livros infantis no Paradeiro, sábado (9/8)
Jornalista: Leandro Gomes
No sábado, (9/8), o professor e escritor brasiliense Simão de Miranda lançará mais dois novos livros infantis: Um dia normal na fazenda do Vô Juvenal, publicado pela Editora Amelie, e Somos todos África, publicado pela Editora Wak.
O evento de lançamento será realizado no Paradeiro – Livraria, Café e Cozinha Afetiva, CLN 309, às 16h.
Em Um dia normal na fazenda do Vô Juvenal, tem confusão, rima e risada garantida para toda a família. Já a obra Somos todos África buscar emocionar e conectar o público com as raízes ancestrais.
“Será uma tarde linda, cheia de histórias, encontros, afeto e café com cuscuz! Leve as crianças, os amigos, o coração aberto e venha celebrar comigo. Porque a literatura pode fazer rir, pode fazer pensar e pode fazer lembrar de onde viemos”, disse o professor.
Simão de Miranda é professor na SEDF, pós-doutor em Educação, doutor em Psicologia e tem diversas obras selecionadas por governos municipais, estaduais e pelo PNLD Literário. Formou-se em Artes e dedicou grande parte de sua vida ao Magistério, influenciando gerações de estudantes com seu amor pela literatura e seu entusiasmo pelo ensino.
Serviço:
– O que: Lançamento dos livros “Um dia normal na fazenda do Vô Juvenal” e “Somos todos África” – Quando: Dia 9 de agosto, sábado, às 16 horas. – Onde: Paradeiro – Livraria, café e cozinha afetiva
CLN 309 Bloco D, Loja 60, Asa Norte – Brasília/DF
Referência Galeria de Arte lança o curso “O diálogo entre palavra e imagem na arte”, com Léo Tavares
Jornalista: Luis Ricardo
Em agosto, a Referência Galeria de Arte realiza o curso “O diálogo entre palavra e imagem na arte”, com o artista visual e escritor Léo Tavares. Com oito horas/aula em quatro encontros presenciais, o curso abordará as relações entre a literatura e as artes visuais. As aulas começam no dia 13 de agosto e seguem até 3 de setembro, às quartas-feiras, das 19h às 21h. As inscrições já estão abertas e devem ser feitas pelo formulário online https://forms.gle/5F48EtEAb3HkvgJj7, também disponível no Instagram @referenciagaleria e no site www.referenciagaleria.com.br.
O valor por aluno é de R$ 450. Serão disponibilizadas duas bolsas integrais para pessoas autodeclaradas negras, indígenas, ou LGBTQIAP+ mediante carta de intenção no formulário de inscrição. Podem se inscrever no curso pessoas acima de 16 anos, com requisito mínimo de conclusão do ensino médio. Ao final do curso será emitido um certificado aos participantes.
No ano em que completa 30 anos, a Referência dá continuidade ao trabalho de formação de público com a realização de cursos com especialistas nas mais diversas áreas do conhecimento que se relacionam com as artes visuais. “A oferta de cursos apresenta uma nova perspectiva para a galeria e para as pessoas interessadas em iniciar-se no universo das artes visuais ou ampliar seu repertório acerca da produção contemporânea”, afirma Samantha Canovas, coordenadora de projetos especiais da Referência Galeria de Arte.
“O diálogo entre palavra e imagem na arte” apresentará um panorama histórico do diálogo entre palavra e imagem, permeando os cruzamentos entre as artes visuais e a literatura. Ao longo do curso, serão abordados o papel da imagem nos sistemas de escrita, as composições híbridas da Antiguidade, do período medieval e da era moderna, e por fim, serão discutidos os principais trabalhos verbovisuais das Vanguardas Históricas, bem como a questão do verbal na arte conceitual dos anos 1960 e 1970, com a fundamentação da linguagem escrita como marca da arte contemporânea. As aulas serão ancoradas em apresentações de imagens e fragmentos de textos relevantes para os estudos das relações entre palavra e imagem, e contarão com recomendações de leitura.
Sobre o professor
Léo Tavares nasceu em São Gabriel, no Rio Grande do Sul, vive e trabalha no Distrito Federal. É Doutor em Artes Visuais pela Universidade de Brasília. Pesquisa a relação entre a palavra e a imagem. Participou de mostras coletivas no Brasil, em Portugal e na Espanha, e realizou as exposições individuais. Não só com as imagens (Aliança Francesa, Brasília, 2018), Jogo de Evocação (Espaço Sala de Estar, Cidade do Porto, 2017) Narrativas Fronteiriças (Galeria de Bolso da Casa da Cultura da América Latina, Brasília, 2016) e Romance (Referência Galeria de Arte, 2024). É autor dos livros de contos O Congresso da Melancolia (Urutau, 2021), Ruibarbo do deserto (Patuá, 2019) e Os Doentes em Torno da Caixa de Mesmer (Modelo de Nuvem, 2014), prêmio Contista Estreante, pela FestiPoa Literária, de Porto Alegre. Está se preparando para lançar seu primeiro romance.
Sobre a coordenadora
De Brasília – DF (1990), Samantha Canovas é artista plástica, têxtil, arte-educadora e escritora. Iniciou sua trajetória artística pesquisando os limites da materialidade da pintura, e atualmente investiga o têxtil enquanto campo escultórico e os vestíveis, visando a diluição da fronteira arte/artesanato. Mestra em Poéticas Visuais pela ECA/USP e bacharela em Artes Plásticas pela UnB, participa de exposições coletivas desde 2010. Participou das residências artísticas NES, na Islândia e na SVA, em NY. Em 2016 realizou sua primeira exposição solo “Lembrar que a água circula por debaixo das ondas”, em Brasília. Artista vencedora do Prêmio PIPA Online 2022. Em março de 2024, apresentou na SP-Arte a performance “Enquanto caminha carrega a pedra 2″, em que atravessou o pavilhão da Bienal de São Paulo arrastando duas pedras de por volta de 20 kg cada, na cauda de um vestido de linho branco, construído pela artista.
Referência 30 anos
No dia 25 de novembro de 1995, Onice Moraes e José Rosildete de Oliveira inauguraram a Referência Galeria de Arte. Em sua primeira mostra, a galeria abriu ao público com uma exposição icônica que trouxe para Brasília uma exposição inédita de Amilcar de Castro. A essa, seguiram-se várias exposições importantes como individuais de Athos Bulcão, Carlos Vergara, Claudio Tozzi, e de jovens artistas que hoje são destaque na cena das artes. Em 2004, junta-se à sociedade Paulo Moraes de Oliveira, filho do casal, que passa a administrar e tomar parte nas decisões estratégicas da empresa. Com 30 anos de atuação no mercado de arte, a Referência traz para o ambiente da galeria e para espaços institucionais artistas com trajetórias consolidadas, em meio de carreira e iniciantes, em especial de Brasília e do Centro-Oeste.
A galerista Onice Moraes ressalta a importância de apresentar e dar visibilidade aos artistas visuais e curadores da região central do Brasil e de outras regiões fora dos eixos hegemônicos do sistema da arte brasileiro como forma de oferecer ao artista a oportunidade de ter seus trabalhos adquiridos pelo público e pelas instituições.
“As coleções de arte, sejam de colecionadores iniciados ou de iniciantes, precisam incluir os artistas de sua região e de seu tempo. Arte é investimento, é decoração e, acima de tudo, é um registro da história e da reflexão sobre um momento específico dessa construção histórica”, diz Onice Moraes. “Um dos papéis do galerista é orientar a mirada dos colecionadores para esses artistas que produzem em sua vizinhança. Todos podem se beneficiar com a inclusão de artistas da região nas coleções privadas: as coleções ganham importância, ficam mais representativas e diversas”, afirma a galerista.
Serviço:
Curso de História da Arte – “O diálogo entre palavra e imagem na arte”
Professor, escritor e artista visual – Léo Tavares
Quando – 13/08, 20/08, 27/08 a 03/09
Horário – Das 19h às 21h
Valor – R$ 450,00
Público – 16 anos +
Formação mínima ensino médio
Inscrições – A partir de 20/07
Formulário – https://forms.gle/5F48EtEAb3HkvgJj7
Também disponível no site e no Instagram da Referência
Bolsas integrais para pessoas autodeclaradas negras autodeclaradas negras, indígenas, ou LGBTQIAP+ mediante carta de intenção no formulário de inscrição
Origens históricas e desafios políticos aos sindicatos num contexto de fascismo sociopolítico e ultraliberalismo econômico
Jornalista: Luis Ricardo
A importância que os sindicatos têm na vida dos(as) trabalhadores(as) é relatada em artigo do professor da Faculdade de Educação da UERJ e Pós Doutor em Educação na Universidade de Brasília (UnB), Helder Molina. No texto, o educador ressalta a necessidade de resgatar o surgimento das organizações sindicais, desde a República velha, passando pelo sindicalismo no período Vargas, o surgimento do Novo Sindicalismo e os desafios e problemas enfrentados pelo sindicalismo contemporâneo. É através do estudo da História que se obtém a compreensão do presente e a construção de um projeto de futuro.