Comissão de negociação se reúne com o GDF para discutir o plano de saúde da categoria
A comissão de negociação do Sinpro se reuniu com representantes do Instituto de Assistência à Saúde dos Servidores do DF (Inas) durante a tarde desta quinta-feira (16) para tratar do plano de saúde dos(as) professores(as) e orientadores(as) educacionais. A reunião de hoje já estava agendada antes do início da greve e debateu um pleito histórico da categoria e um dos itens da nossa pauta de reivindicações.
Apesar de ser uma reivindicação antiga da categoria, o governo não apresentou nenhuma novidade e informou que o estudo feito até agora com a possibilidade de retomar com o Inas – autarquia do GDF ligada à Secretaria de Gestão Administrativa e Desburocratização (Segad) – está praticamente descartada. O GDF argumentou que as condições de estrutura existentes hoje tornam a possibilidade insustentável, mas disse que outras alternativas estão sendo analisadas. Uma delas é via plano de saúde já existente, exemplo da GEAP, mas ainda sem uma proposta elaborada.
Outra possibilidade apresentada é de se estabelecer convênios com planos particulares, mas não apresentaram nenhum detalhamento por falta de dados para qualquer tipo de proposta.
A comissão de negociação insistiu em dizer que o plano de saúde é uma pauta antiga e que espera para a próxima reunião a apresentação de propostas para a análise da categoria. Mesmo diante da importância da pauta para a saúde dos professores, a diretora Rosilene Corrêa afirmou que neste momento a exigência é de se estabelecer uma mesa de negociação para pautar os motivos da greve. “A comissão manteve a decisão de ir a esta reunião porque é uma pauta de interesse da categoria e para registrar a urgência de se estabeleça esta mesa de negociação. O governo se comprometeu em agendar uma nova reunião, tendo em vista que temos uma assembleia marcada para a próxima terça-feira (21)”, enfatiza a diretora do Sinpro.
Movimento paredista
O magistério vai à luta em todo o país e o movimento dos(as) professores(as) do DF se soma ao dos outros estados, que também deflagraram greve geral por tempo indeterminado contra a reforma da Previdência. Além da pauta nacional, os(as) professores(as) do DF entraram em greve também porque chegaram ao fim de 2016 com perdas salariais imensas acumuladas e um governo de portas fechadas. Sem negociar com a categoria, sucessivos atrasos nos pagamentos e sem cumprir nenhuma lei distrital que regula a relação trabalhista entre o DF e o funcionalismo, o Governo do Distrito Federal (GDF) empurrou a categoria para a greve.
Diante disto é de grande importância a participação de todos e todas neste movimento que reivindica os direitos da nossa categoria.
